Nova Natureza.

 



2 Co 5.17. E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.


O termo nova natureza se refere à transformação espiritual que ocorre no interior do homem quando ele crê em Cristo como Salvador. O cristão é agora novo homem em contrastes com o velho homem que era antes de se tornar cristão Rm 6.6. Sabendo isto: que o nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, a fim de que não sirvamos mais ao pecado. EF 2.15. Aboliu, na sua carne, a lei dos mandamentos na forma de ordenanças, para que dos dois criasse, em si mesmo, um novo homem, fazendo a paz. Na sua carne, desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz.


Ef 4.22-24. Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano, 23 e vos renoveis no espírito do vosso sentido, 24 e vos revistais do novo homem, que, segundo Deus, é criado em verdadeira justiça e santidade.


Cl 3.9-10. Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos 10 e vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou.


Este conceito de novidade pode ser explicado através da importante escolha entre duas palavras gregas significando “novo”. Um dos conceitos da palavra significa “novo” no sentido de renovação (consertar), e o outro no sentido de nova existência. É a última que é usada para descrever o cristão. Ele não é o velho homem renovado; ele é um homem novo em folha com uma família, novos valores, novas motivações e novas posses.


O velho homem está ainda presente na nova vida e se expressa desprezando ação como mentir Ef 2.2. Nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência. Cl 3.9. Não mintais uns aos outros, uma vez que vos despistes do velho homem com os seus feitos.


O novo homem, para ser visível, deve ser vestido assim como se veste uma nova roupa Cl 3.10. E vos revestistes do novo homem que se refaz para o pleno conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou. Em outras palavras, a nova natureza deve ser cultivada ou nutrida por uma decisão espiritual de crescer em Cristo. Não devemos voltar a vestir a velha roupa da antiga vida; ao invés disto, devemos continuar a crescer nesta nova vida Ef 5.8. Porque, noutro tempo, éreis trevas, mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz.


A mensagem da nova natureza é uma mensagem de esperança suprema: o Espírito de Deus pode realizar uma transformação de mudança de vida para todos os que crerem somente em Cristo.


A justiça de Cristo.


Is 61.10. Regozijar-me-ei muito no SENHOR, a minha alma se alegra no meu Deus; porque me cobriu de vestes de salvação e me envolveu com o manto de justiça, como novo que se adorna de turbantes, como noiva que se enfeita com as suas jóias.


Um dos mais impressionantes requisitos de Deus para os homens e mulheres é que eles sejam justos, ou seja, que estejam de acordo com os padrões divinos de ética e de moral Sl 15.2. Aquele que anda em sinceridade, e pratica a justiça, e fala verazmente segundo o seu coração. Mq 6.8. Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a beneficência, e andes humildemente com o teu Deus.


Visto que Deus é santo, Ele não pode permitir que pecadores fiquem em sua presença Is 6.3-5. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. 4 E os umbrais das portas se moveram com a voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. 5 Então, disse eu: ai de mim, que vou perecendo! Porque eu sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de impuros lábios; e os meus olhos viram o rei, o Senhor dos Exércitos!


Já que todas as pessoas são pecadoras, ninguém poderia ser salvo sem a intervenção sobrenatural de Deus (Rm 3.10-23). As exigências de Justiça por Deus e a incapacidade do homem em satisfazê-las compõem um dilema insolúvel.


O próprio Deus, entretanto, resolveu graciosamente este problema. Ele enviou Cristo, que nunca pecou, para morrer por nossos pecados e assim satisfazer a ira de Deus contra nós. Colocando as coisas de modo simples, isto significa que Deus tratou a Jesus, quando este na cruz, como se Ele tivesse cometido nossos pecados, muito embora Ele mesmo fosse justo. Por outro lado, quando cremos em Cristo, Ele nos trata como se nós fossemos justos com Cristo (2 Co 5.21). A Bíblia chama isso de “justiça atribuída” (Rm 4.6).


Isto quer dizer, simplesmente, que Deus coloca em nossa conta espiritual o valor do próprio Jesus, como um banqueiro que fizesse um depósito inexaurível em nossa conta corrente. É triste perceber que ainda há pessoas que se recusam a crer que uma bênção tão abundante como esta possa ser alcançada gratuitamente (Ef 2.8-9).


Apesar disso, a Bíblia claramente pede a todos os seres humanos que creiam em Jesus Cristo como Salvador e sejam, assim, considerados justos diante de Deus (Rm 4.24).


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