Uma imponente decisão.

 



Texto Básico: Josué 24. 1-15.

Texto Devocional: Josué 24.15. Porém, se vos parece mal  aos vossos olhos  servir ao  Senhor , escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que  estavam  dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao  Senhor.

Esse capítulo conclui a vida e o reinado de Josué. Nele, encontramos:  O grande cuidado e esforço de Josué para firmar o povo de Israel na verdadeira fé e adoração de Deus, para que eles pudessem, depois da sua morte, continuar perseverando. Para isso, convocou outra assembleia geral dos líderes da congregação de Israel, e tratou com eles: 1. Por meio de uma narrativa, recontando as coisas mais importantes que Deus tinha feito por eles e seus pais (v2-13).

O Discurso de Despedida de Josué a Israel (15-28)

Nunca um tratado foi melhor administrado, nem trazido a um melhor resultado, do que esse de Josué com o povo, no sentido de empenhá-los a servir a Deus. A forma de lidar com eles mostra que seu coração estava imbuído para deixá-los debaixo de todas as obrigações possíveis para apegar-se a Ele, principalmente o compromisso de uma escolha e de uma aliança.

Lembrando que todos os resultados de vitórias de Israel, foi devido a suas alianças feitas e confirmados com Deus, caso isso não existisse essas alianças, Israel estaria de mau a pior. Dt 5.3-4. Não foi com nossos pais que fez o  Senhor  este concerto, senão conosco, todos os que hoje aqui  estamos  vivos.  4 Face a face o  Senhor  falou conosco, no monte, do meio do fogo

Duas gerações haviam se passado desde que Deus livrara os filhos de Israel dos grilhões do Egito. Nenhum dos que testemunharam os grandes feitos do Senhor na libertação do povo do Egito, com exceção de Josué e Calebe, estava vivo.

A nova geração vivia um misto de esquecimento de Deus e de expectativas quanto ao que o futuro lhe reservava. É aí que Josué, tomado do zelo do Senhor, desafia o povo a uma tomada de posição face a Deus — "... escolhei hoje a quem haveis de servir”. O povo é instado a fazer uma escolha urgente quanto a quem servir.

I - Por que eu devo escolher? “Escolhei”

ü Fomos criados por Deus com a capacidade de fazer escolhas e tomar decisões.

ü Escolhas espirituais devem ser individuais. Nenhuma outra pessoa pode fazê-las por você, mesmo que ela seja o pastor de sua igreja.

ü A escolha certa ou errada implica em consequências.

1.     Deus condena a duplicidade de conduta espiritual. 1 Reis 18.21: “E Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o; mas se é Baal, segui-o. O povo, porém, não lhe respondeu nada”.

2.     A escolha certa ou errada implica em consequências espirituais imprevisíveis. Deuteronômio 30.19-20: “O céu e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti de que te pus diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição; Escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, amando ao SENHOR teu Deus, obedecendo à sua voz, e te apegando a ele; pois ele é a tua vida, e o prolongamento dos teus dias...

II - Quando escolher? A palavra de Deus nos diz: Hoje!

1. A escolha tem que ser feita com urgência — “... hoje...”

2. A escolha tem que ser feita hoje, porque assim o Espírito Santo ordena: “Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações” (Hb 4.7).

3. A escolha tem que ser feita hoje, porque o amanhã poderá ser tarde demais.

III – Há um propósito na escolha? “... a quem haveis de servir ...”

1.     A quem nos submetemos servir, a esse obedecemos: Rm 6.16. Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?

 

2.     Assim como é impossível seguir em duas direções opostas ao mesmo tempo, de igual modo é impossível servir a Deus e ao sistema controlado pelo diabo. Mt 6.24. Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.

3.     A juventude de nossa igreja é despertada pelo Espírito Santo a lembrar-se do Senhor nos dias de sua mocidade. Ec 12.1. Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento;

Lembra-te com alegria.

Lembra-te com temor.

Lembra-te com esperança.

Uma escolha acertada.

1.    Josué fez a escolha acertada, quando, após instar com uma congregação mundanizada e indecisa, escolheu servir ao Senhor. Js 24.15.  “... ; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.

2.     José fez a escolha acertada quando escolheu manter-se sexualmente puro em lugar de ceder à sedução da mulher de Potifar. Gn 39.9-10. Ninguém    maior do que eu nesta casa, e nenhuma coisa me vedou, senão a ti, porquanto tu és sua mulher; como, pois, faria eu este tamanho mal e pecaria contra Deus? 10 E aconteceu que, falando ela cada dia a José, e não lhe dando ele ouvidos para deitar-se com ela e  estar com ela,

3.     Moisés fez a escolha acertada quando já adulto decidiu mudar a sua história. Hb 11.24-26.  Pela fé, Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, 25 escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de Deus do que por, um pouco de tempo, ter o gozo do pecado;  26 tendo, por maiores riquezas, o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista a recompensa.

4.     Daniel fez a escolha acertada quando optou ser um “marginal” dentro do império babilônico. Dn 1.8. E Daniel assentou no seu coração não se contaminar com a porção do manjar do rei, nem com o vinho que ele bebia; portanto, pediu ao chefe dos eunucos que lhe concedesse não se contaminar.

5.     Fazer a escolha acertada quando vos tornais “irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus imaculados no meio de uma geração corrupta e perversa” Fp 2.15-16.  para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo;  16 retendo a palavra da vida, para que, no Dia de Cristo, possa gloriar-me de não ter corrido nem trabalhado em vão.

 

 

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