O Deus de Consolo e Reparação.




Texto Básico: 2 Coríntios 1.3-11.

Texto Devocional: Isaías 40.25-31.

Versículo Chave 2 Co 2.7. De maneira que, pelo contrário, deveis antes perdoar-lhe e consolá-lo, para que ele não seja devorado por excessiva tristeza.


Introdução: Nesse texto, o apóstolo expressa a sua gratidão a Deus pela consolação recebida em meio às angústias e tribulações. Lembrando que mesmo o Senhor testificando que ele deveria padecer muito por causa do seu nome (Jesus) Atos 9.16. pois eu lhe mostrarei quanto lhe cumpre padecer pelo meu nome.


Mas, oque estar registrado aqui é que Paulo estava sendo conservado para cumprir a vontade Deus; assim Paulo encoraja os irmão a confiar no Deus de toda consolação.


Depois da introdução v1-2, o apóstolo inicia com a narrativa das suas dificuldades e da bondade de Deus, que experimentou na Ásia, por meio de ação de graças a Deus v3-6, e pela edificação dos coríntios v7-11. Então ele prova a integridade dele e dos seus companheiros de lutas v12-14. Mais tarde ele se defende da imputação de leviandade e inconstância v15-24.


Vejamos o que diz às Escrituras sobre esse assunto:


Os Sofrimentos e Consolos de Paulo.


V3-6. Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda a consolação, 4 que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus.

5 Porque, como as aflições de Cristo transbordam para conosco, assim também por meio de Cristo transborda a nossa consolação. 6 Mas, se somos atribulados, é para vossa consolação e salvação; ou, se somos consolados, para vossa consolação é a qual se opera suportando com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos;

Depois do prefácio, o apóstolo começa com a narrativa da bondade de Deus para com ele e seus companheiros nas suas diversas tribulações, das quais ele fala com um coração grato a Deus, para exaltar a glória divina. V3-6. Em todas as coisas, em primeiro lugar, Deus deve ser glorificado.

Observe, Paulo descreve o Senhor por diversos títulos gloriosos e afáveis:

1. v3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda a consolação,

a. Ele é Pai: Jo 20.17. Disse-lhe Jesus: Deixa de me tocar, porque ainda não subi ao Pai; mas vai a meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.

No Antigo Testamento, com frequência encontramos este título: “O Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó”, para indicar a relação de aliança entre Deus e eles e a posteridade deles.

E no Novo Testamento, Deus é chamado de o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, para indicar sua ralação de aliança com o Mediador e sua descendência espiritual Gl 3.16. Ora, a Abraão e a seu descendente foram feitas as promessas; não diz: E a seus descendentes, como falando de muitos, mas como de um só: E a teu descendente, que é Cristo.

2. v3b “...o Pai das misericórdias …” Há uma multidão de misericórdias afáveis em Deus, e todas as misericórdias são de Deus originariamente: misericórdia é o seu fruto e seu prazer. Ele “tem prazer na misericórdia” Mq 7.18. Quem é Deus semelhante a ti, que perdoas a iniquidade, e que te esqueces da transgressão do resto da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque ele se deleita na benignidade. (benevolência, brandura, amabilidade)

3. v3b “...e Deus de toda a consolaçãoDele veio o Consolador v22 o qual também nos selou e nos deu como penhor o Espírito em nossos corações. Jo 15.26. Quando vier o Ajudador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que do Pai procede, esse dará testemunho de mim; Todos os nossos confortos vêm de Deus, e os nossos confortos mais agradáveis estão Nele.


Os Motivos da Gratidão do Apóstolo Paulo.


1. Os benefícios que ele s seus companheiros receberam de Deu:

v.4 que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus. No mundo eles enfrentavam dificuldades, mas em Cristo tinham paz. Os apóstolos depararam com muitas tribulações, mas encontraram consolo em todas eles. Suas aflições (que são chamadas de as aflições de Cristo, porque Cristo teve empatia com seus membros quando sofriam por sua causa, v.5 Porque, como as aflições de Cristo transbordam para conosco, assim também por meio de Cristo transborda a nossa consolação) eram frequentes.

Observe:


a. Somos qualificados para receber o conforto das misericórdias de Deus quando nos dispomos a dar a Ele toda glória.

b. Somos mais bem-sucedidos em falar de Deus e da sua bondade quando falamos de experiência próprias, e, ao falar aos outros, conte também o que Ele tem feito pela sua lama.

O sofrimento de homens devotos a Deus, tem a tendência de acabar bem v. 6 Mas, se somos atribulados, é para vossa consolação e salvação; ou, se somos consolados, para vossa consolação é a qual se opera suportando com paciência as mesmas aflições que nós também padecemos; Quando é suportado com fé e paciência.

Observe:

a. Os favores que Deus nos concede têm a intenção não só de nos alegrar, mas também de possibilitar que sejamos úteis aos outros.

b. Se imitarmos a fé e a paciência de homens devotos, quando passam por aflições, poderemos esperar também participar das consolações deles aqui e da sua salvação no futuro.

A Sinceridade e Angústia de Paulo


Nesses versículos, o apóstolo busca encorajar e edificar os coríntios. Ele lhes fala:

v.7 e a nossa esperança acerca de vós é firme, sabendo que, como sois participantes das aflições, assim o sereis também da consolação. Da sua persuasão ou esperança de que receberiam os benefícios das aflições que ele e seus companheiros tinham experimentado no seu trabalho e viagens, para que a fé deles não se enfraquecesse, mas suas consolações fossem aumentadas.

Por isso ele lhe diz:

1. O que o seu sofrimento tinha sido v8. Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira oprimidos acima das nossas forças, de modo tal que até da vida desesperamos; Era conveniente para as igrejas saberem quais os sofrimentos dos seus ministros.

Mas, não se sabe ao certo, quais eram as dificuldades específicas na Ásia às quais eles se referem. Talvez seja o tumulto levantado por Demétrio em Éfeso, mencionado em Atos 19, ou a briga com feras em Éfeso, mencionada an epístola anterior (cap15), ou alguma outra tribulação.

O apóstolo muitas vezes enfrentou a morte. Uma coisa, no entanto, está clara: Eles estavam diante de grandes tribulações. Eles foram “… sobremaneira oprimidos ou agravados, com uma intensidade extraordinária, acima de qualquer força comum do homem , ou de cristãos normais “...de modo tal que até da vida desesperamos;”v8.

2. O que fizeram em sua angústia: Eles confiaram em Deus. E foram levados a esse extremo “… para que não confiássemos em nós, mas em Deus, que ressuscita os mortos; ”

Observe: Deus muitas vezes leva seu povo a enfrentar grandes dificuldades, para que possam perceber sua própria insuficiência em se ajudar, e sejam persuadidos a colocar sua confiança e esperança no Deus de toda consolação.

Podemos confiar seguramente em Deus, “… que ressuscita os mortosv9. O fato de Deus ressuscitar mortos, uma prova da sua onipotência. Aquele que pode fazer isso pode fazer qualquer coisa, pode fazer todas as coisas, e é digno de que Nele se confie em todos os momentos.

A fé que Abraão tinha se firmava nesse aspecto do poder divino “...no qual creu, a saber, Deus, o qual vivifica os mortosRm 4.17. Se fôssemos levados a ponto de desesperarmos e temermos pela própria vida, mesmo então poderíamos confiar em Deus, que pode trazer de volta não somente das portas, mas até das mandíbulas da morte.

3. O que era a libertação que eles obtiveram. E isso foi aportuno e contínuo. A esperança e confiança deles não foram em vão. Todo aquele que confiar Nele não será envergonhado. Deus os tinha libertado e continuaria a fazê-lo. Atos 26.22. Tendo, pois, alcançado socorro da parte de Deus, ainda até o dia de hoje permaneço, dando testemunho tanto a pequenos como a grandes, não dizendo nada senão o que os profetas e Moisés disseram que devia acontecer;

v.10 o qual nos livrou de tão horrível morte, e livrará; em quem esperamos que também ainda nos livrará,

4. O que fizeram com a sua libertação: “… em quem esperamos que também ainda nos livraráe que livrará até o fim, e preservará até o seu reino celestial.

Observe:

Experiências passadas são grandes alento para a fé e a esperança, e ajudam para confiarmos em Deus para o futuro. Nós menosprezamos as nossas experiências se desconfiarmos de Deus em futuras dificuldades, que continuará a nos livrar como em tribulações passadas.

Davi, mesmo quando era jovem e tinha pouca experiência, argumentou da mesma maneira que o apóstolo aqui. 1 Sm 17.37. Disse mais Davi: O Senhor, que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu. Então disse Saul a Davi: Vai, e o Senhor seja contigo.

5. O que se esperava dos coríntios em relação a essa relato: Que os ajudariam, com orações por eles v.11 ajudando-nos também vós com orações por nós, para que, pela mercê que por muitas pessoas nos foi feita, por muitas também sejam dadas graças a nosso respeito. Com orações nas reuniões, concordando e se unindo em oração em favor deles.

Observe:

Nossa confiança em Deus não deve substituir o uso de quaisquer recursos apropriados e designados. E a oração é um desses meios. Deveríamos orar por nós mesmos e uns pelos outros. O apóstolo tinha grande interesse no trono da graça, no entanto ele deseja a ajuda dos outros na oração. Se ajudamos uns aos outros em oração, esperamos por uma oportunidade para dar graças por muitas pessoas pelas respostas de oração. E é nosso dever não só ajudar uns aos outros com oração, mas também louvar e agradecer pelos benefícios recebidos das santas mãos de Deus.








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