O
SENTIDO DO NATAL.
O
melhor de Deus já veio
Texto
Básico:
Lucas 1.1-21.
Texto
Devocional:
Isaías 9. 6-7.
Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está
sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro,
Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz;
7
para
que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim sobre o trono de
Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar mediante o
juízo e a justiça, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos
Exércitos fará isto.
Palavra
Chave:
Lucas 2. 10-11 O
anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de
grande alegria, que o será para todo o povo:
11
é
que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o
Senhor.
Introdução:
Chegamos a mais um natal, todos de um lado para outro, entusiasmados
com as festividades, com as confraternizações, esquecendo que essas
confraternidades sem o dono da festa é apenas um aglomerado de
consumismo.
A
NÍVEL DE COMPREENSÃO SOBRE O NATAL: Jesus não nasceu no dia 25 de
Dezembro, pelo simples fato que o texto nas sagradas escrituras nos
fala detalhes. Vejamos a análise Bíblica.
1º
Intenso inferno no mês de Dezembro em Israel:
No
mês de Dezembro, o clima de Israel chegar algumas temperaturas
abaixo de zero; as ruas da capital ficam com 25 centímetros de neve,
esta data não é compatível com o relato bíblico: Lc 2.8-13 Ora,
havia naquela mesma região pastores que estavam no campo, e
guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho.
9
E
um anjo do Senhor apareceu-lhes, e a glória do Senhor os cercou de
resplendor; pelo que se encheram de grande temor. 10
O
anjo, porém, lhes disse: Não temais, porquanto vos trago novas de
grande alegria que o será para todo o povo:
11
É
que vos nasceu hoje, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o
Senhor.
12
E
isto vos será por sinal: Achareis um menino envolto em faixas, e
deitado em uma manjedoura.
13
Então,
de repente, apareceu junto ao anjo grande multidão da milícia
celestial, louvando a Deus e dizendo:
Não havia possibilidade dos pastores estarem em plena vigília da
noite com os seus rebanhos, pois nos dias frios, as ovelhas são
levadas para o aprisco.
2º
A
morte de Herodes:
A
morte de Herodes aconteceu antes de 754 da era da fundação de Roma
Foram
encontrados documentos comprovando que o Rei Herodes morreu 37 anos
depois da sua nomeação pelo Senado Romano para ser rei da Judeia,
ocorrido no ano 714.
Tendo
sido nomeado por volta de 714 e tendo morrido 37 anos depois,
segue-se portanto, que sua morte aconteceu por volta do ano 750 ou
751, do Calendário Romano.
Como
Dionísio havia calculado que o nascimento de Jesus teria ocorrido em
754, nesta data Herodes já estava morto há quatro ou cinco anos.
Mas,
segundo Josefo e Mateus, o menino Jesus e seus pais estavam
escondidos no Egito quando da morte de Herodes.
Josefo
dá mais detalhes sobre a morte de Herodes
Josefo
conta que pouco antes da morte de Herodes, foram executados, por sua
ordem, dois rabinos judeus, e que na noite desta execução aconteceu
um eclipse da lua. Os cálculos da astronomia indicam que na noite de
12 ou 13 de março do ano 750 a.C. houve um eclipse parcial da lua, e
que em 751 não houve nenhum eclipse.
Ainda,
segundo Josefo, Herodes morreu pouco antes da Páscoa. No ano 750
a.C., ela foi realizada no dia 12 de abril. Portanto, baseado nas
informações deste historiador, tem-se certo que a morte do rei
Herodes ocorreu em 1º de abril do ano 750 (do Calendário Romano),
ou seja, quatro ou cinco anos antes da data estabelecida por Dionísio
para o início do calendário cristão. Ele calculou que o nascimento
de Jesus teria ocorrido em 754 do ano de Roma.
Comprovado
o erro de Dionísio, então a igreja de Roma, na impossibilidade de
refazer o calendário, retrocedeu a data do nascimento de Jesus para
4 a.C. Assim, o Calendário Cristão não começou a vigorar no
momento da mudança do Calendário Romano para o início do
Calendário Cristão, ou seja, no marco zero da era cristã.
Portanto,
nosso calendário, que é o mesmo elaborado por Dionísio, Jesus
nasceu no ano 4 a.C., morrendo com 33 anos, no ano 29 d.C.
A
data do nascimento de Jesus
Não
há, qualquer comprovação de que o nascimento de Jesus aconteceu no
dia 25 de dezembro, ou na noite de 24 para 25.
Esta
foi, inicialmente, proposta por Dionísio. Porém, conforme sabemos,
ele errou quanto ao seu nascimento.
Analisando
a história, temos ciência de que até o século III, o nascimento
de Jesus não era comemorado, sendo que os pregadores (incluindo os
apóstolos Paulo e Pedro) davam toda a prioridade à sua morte e
ressurreição, que constituíram o pilar do cristianismo.
Porque
25 de dezembro
Esta
data de 25 de dezembro, como sendo o dia do nascimento de Jesus,
somente foi introduzida no quarto século, mas precisamente no ano
336 d.C., em Roma, porém, sem qualquer fundamento bíblico.
Historicamente
falando, ao que parece, não houve interesse entre os primeiros
cristãos, pela celebração do nascimento de Jesus, através de
alguma data específica, embora desde o começo, a sua ressurreição
tenha sido celebrada semanalmente, ou seja, no primeiro dia da
semana, que denominamos de domingo.
Antes
que a Igreja Romana oficializasse a data 25 de dezembro, no ano 336
d.C., outras datas foram utilizadas.
Pela
história, sabemos que a primeira comemoração do natal aconteceu na
época de Hipólito, bispo de Roma, na primeira metade do século
III, tendo sido escolhido o dia 2 de janeiro. Outras datas foram
depois escolhidas, como 20 de maio, 18 ou 19 de abril, 25 ou 28 de
março.
Finalmente,
25 de dezembro
Conforme
a história da Igreja, o cristianismo foi declarado como religião
oficial do império, pelo Imperador Constantino, no século IV. Isso
atraiu milhares de pessoas para o cristianismo, pois logo adiante,
seria obrigatório aos cidadãos romanos, serem “cristãos”
O
público pagão, movido por medo, vinham para o cristianismo, porém
traziam consigo toda a bagagem da sua antiga religião, sem cortar
relações com o paganismo.
Os
pagãos celebravam a festa do “deus sol”, no dia 25 de dezembro.
Esta festa tinha a finalidade de celebrar o solstício de inverno
,
ou o renascimento do sol, quando e hemisfério norte do globo
terrestre, os dias começam a tornar-se mais longos.
Logo
após a festa do “deus sol”, começavam, na sequência, as
“saturnálias” romanas, uma festa dedicada a Saturno, deus da
agricultura, devido à influência do sol na vida e desenvolvimento
das plantas.
Por
ocasião destas festas, os falsos cristãos, vindo do paganismo, sem
que tivesse havido conversão (ao cristianismo), deixavam os
trabalhos da igreja, indo comemorar com os que permaneciam no
paganismo, tanto a festa do “deus sol” como também as
“saturnálias”.
Consta
ter sido o Imperador Constantino quem estabeleceu 25 de dezembro como
sendo o Dia de Natal.
O
argumento usado, foi que Deus na Bíblia, é comparado ao sol, sendo
assim, Jesus era o Filho do Sol.
Porém,
na verdade, fazer coincidir estas duas festas (Natal de Cristo e
festa do “deus sol”), foi uma maneira de procurar evitar que os
cristãos, não convertidos, por certo deixassem a igreja, e ir
comemorar suas “festas particulares” com os demais pagãos.
O
Oriente aceitou o 25 de dezembro como sendo o dia do nascimento de
Jesus, cerca de um século depois. Porém, os cristãos armênios
continuam
não aceitando. Eles comemoram o natal em 6
de janeiro.
Concluindo,
podemos afirmar que o natal comemorado em 25 de dezembro, tem uma
origem pagã. Mas isto não deve ser motivo de não se alegrar pelo
nascimento do Salvador, devemos alegar-se pela encarnação do Verbo
de Deus. “...Não
temais, porquanto vos trago novas de grande alegria que o será para
todo o povo:”
Quem
é Jesus Cristo
Em
Jesus Cristo se encontram o “Filho
do Homem”,
a descendência de Abraão e de Davi, com o “Filho
de Deus”,
o que: “No
princípio, era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era
Deus. Ele estava no princípio com Deus
João
1:1-2.
Conforme
apresentado, Jesus é o nome humano que o “Filho de Deus” recebeu
para viver entre nós e consumar o plano da redenção elaborado e
desenvolvido pelo Pai.
O
redentor, aquele que deveria pagar com seu próprio sangue a dívida
contraída pelo homem, em consequência do pecado, tinha que ser
parente do homem escravizado.
Cristo,
sendo Deus, não era parente – era o Criador
“Porque
nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra,
visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam
principados, sejam potestades; tudo foi criado por ele e para ele. E
ele é antes de todas as coisas, e todas as coisas subsistem por ele”
– (Colossenses 1:16-17).
Então,
para ser parente, Ele necessitava despir-se de Sua glória,
tornando-se homem, “nascido de mulher”, em Belém de Judá,
recebendo ao nascer, o nome de Jesus.
O
Messias viria de Judá (v.2; Gn 49.10); isto também se cumpriu
literalmente (Mt 1.1-18; Lc 3.23-38; Hb 7.14; AP 5.5).
Cristo
será Governador eterno de Israel e de todas as outras nações (v.2,
Is 9.6.7; Ez 43.7; Dn 7.13,14, e etc.).
1.
Todas
as coisas foram criadas por Ele.
(Textos auxiliares: Jo
1.3,10; Cl 1.16-18; Hb 1.2, 10-12; 1 Co 8.6)
Sabemos que é algo espantoso, mas aquele carpinteiro de Nazaré,
filho de Maria, que morreu crucificado no Gólgota, era o Criador do
universo. E, por ter-se identificado tanto com sua criatura não foi
reconhecido por elas. Mas a Bíblia afirma: “estava no mundo, e o
mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu” (Jo
1.10).
Esta criação, como já dissemos, inclui o mundo espiritual.
Com
isso Cristo é excluído da classe angélica. Em nenhum lugar das
Escrituras é afirmado o poder criador dos anjos. Nem o poderoso
Miguel seria capaz de trazer do nada qualquer coisa à existência.
Aqueles que não se referem a Jesus como sendo Deus. Caem na
inconsistência de julgá-lo como sendo um anjo e, com isso, acabam
crendo em uma espécie de semideus. Não foi permitido aos anjos
pregar o evangelho 1
Pe 1.12.
2.
Todas
as coisas foram criadas Nele.
(Textos auxiliares: Cl
1.16; Ef 1.23; Ef 4.10)
Tudo o que foi criado, foi criado nele. O que quer exista no universo
está dentro de sua infinitude. Não há recanto no cosmo que esteja
excluído da presença infinita do Filho unigênito.
“Não
encho eu os céus e a terra? Diz o Senhor?”
(Jr
23.24).
Isto é infinitude. Logo, o universo é permeado, em toda a sua
extensão, como o ser de Cristo. Mas ainda é mais do que isso.
Embora o Senhor Jesus encha os limites do universo, Ele os trespassa,
de modo que não é o universo que contém a Deus. Antes, é Deus
quem contém o universo. Não é que Deus esteja no mundo, mas o
mundo é que está em Deus. Ele não é contido. Ele contém. É este
o sentido “foi criado Nele”. Embora o universo seja considerado
infinito, ainda assim não está fora de abrangência da natureza
infinita de Cristo. Ele é o que preenche “tudo
em todas as coisas”
(Ef
1.23).
Sim, preenche tudo. E ainda vai mais além, pois “os
céus dos céus não o podem conter”
(1Sm
8.27).
Assim,
o Criador, que fez todas as coisas, criou tudo dentro da sua
infinitude. Portanto, nada está fora da sua natureza. Ou seja, tudo
fora criado Nele.
3.
Todas
as coisas subsistem por Ele
(Textos auxiliares: Cl 1.17; Hb 1.3; Jo 1.1,3) Quando olhamos o
universo, vemos uma “máquina” espantosa. São milhares de
estrelas de tamanho diferente que se mantêm fixas no firmamento. È
a terra que faz seu giro milenar ao redor do sol. É a vida, em suas
múltiplas formas, que se apresenta a nós todos os dias: nas flores
que nascem, nos animais que se multiplica, na vegetação que seca e
torna a renascer etc. Será que existe um poder, uma força, que faz
que todas estas coisas mantenham seu curso e nunca parem? Por que a
vida não pára de se multiplicar e o universo de se mover? Porque
Cristo sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder (Hb
1.3).
Ele não é só o Criador, mas também é o sustentador da sua
criação. Ele se mantém firme e coesa pelo poder de Cristo.
4.
Todas
as coisas criadas para Ele.
(Textos auxiliares: Cl 1.16; Hb 1.2; Mt 11.27; Jo 3.35; 13.3; Rm
8.17).Tudo foi criado para Ele. Aqui encontramos o motivo que levou
Deus a criar o universo. O universo foi criado para o Filho.
A
queda prejudicou este propósito. Por isso, a criação teve de ser
redimida antes que o Herdeiro pudesse tomar posse, e a redenção de
qual estamos falando foi realizada por meio do próprio Herdeiro,
Jesus Cristo.
Na
eternidade passada, quando a divindade planejou a criação, havia o
propósito de entregar tudo ao Filho. Tudo o que existe, pertence a
Cristo. Cada coisa criada traz em si a marca “para
Cristo”.
O homem, como “a consciência do universo”, teve em si a
possibilidade de escolha de aceitar este propósito ou não.
Rejeitou-o. Hoje, a igreja, o “novo homem” (Ef 2.15), é composto
por aquele que reconheceram e aceitaram este propósito de “ser
para Cristo”.
Por essa razão nos cremos um Cristo Glorificado, Senhor, e Deus.
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