Texto
Básico:
1 Reis 8.1-25
Texto
Devocional:
2
Samuel 7.
12
Quando
teus dias forem completos, e vieres a dormir com teus pais, então,
farei levantar depois de ti a tua semente, que procederá de ti, e
estabelecerei o seu reino.
Palavra
Chave:
Dt
7.7-9. O
Senhor não tomou prazer em vós nem vos escolheu porque fôsseis
mais numerosos do que todos os outros povos, pois éreis menos em
número do que qualquer povo;
8
mas,
porque o Senhor vos amou, e porque quis guardar o juramento que
fizera a vossos pais, foi que vos tirou com mão forte e vos resgatou
da casa da servidão, da mão de Faraó, rei do Egito. 9
Saberás,
pois, que o Senhor teu Deus é que é Deus, o Deus fiel, que guarda o
pacto e a misericórdia, até mil gerações, aos que o amam e
guardam os seus mandamentos;
INTRODUÇÃO:
Quando Deus escolhe um povo para glorificar seu nome, chama Abraão
do meio de um povo idólatra e promete-lhe uma nova terra onde dele,
Abraão, pudesse nascer uma nação santa. Abraão não chega a ver
essa terra e nenhuma nação, apenas um filho Deus lhe deu.
Algumas
centenas de anos depois essa nação é fato, porém, de um povo
escravo, numa terra estrangeira. O Senhor não esqueceu de sua
promessa e tira aquele povo e leva para a tal sonhada terra
prometida. Contudo, esses não tardam a esquecer de seu Deus e se
entregam à idolatria. Por muitas vezes, Deus busca os seus
escolhidos de volta. Até que este povo, a quem Deus chama Israel,
rejeita seu governo e pede-lhe um rei.
Deus
atende seu pedido e unge-lhe Saul rei em Israel, este se desvia dos
caminhos do Senhor e é sucedido por um jovem pastor, Davi. Deus tem
nele um coração segundo o seu coração, pois buscou andar sempre
nos seus conselhos. Por este motivo, Deus promete-lhe nunca faltar
sucessor na sua casa, e assim, seu filho Salomão sucede-lhe no
trono. Contudo, este esqueceu do seu Deus e buscou outros deuses.
Porquanto, veio sobre ele a ira do Senhor que não deixa impune sua
idolatria. Porém, lembra-se de Davi e retarda sua ira a sua
descendência.
Um
único povo, um único rei, um único Deus. Este era o propósito do
Senhor, e que, por causa dos pecados do seu rei, o povo ver
agora o reino dividido, assim como foi o coração de Salomão.
E
o que era antes o Reino de Israel agora é:
Reino do Sul ou Judá: com as tribos de Judá
e Benjamim:
931-586 a. C; Reino do Norte ou Israel: com as tribos de Rubem,
Simeão, Dã, Naftali, Gade, Aser, Issacar, Zebulom, Efraim e
Manasses: 931- 722 a.C.
Depois
de dividido, essa foi a história do povo de Deus e seus respectivos
reis:
Reis
de Judá:
Roboão
Abias
Asa
Josafá
Jeorão
ou Jorão
Acazias
Atália
Joás
Amazias
Uzia ou Azarias
Jotão
Acaz
Ezequias
Manasses
Amom
Josias
Joacaz
Jeoaquim
Joaquim
Zedequias
Reis
de Israel:
Jeroboão
I
Nadabe
Baasa
Ela
Zinri
Onri
e Tibni
Acabe
Acazias
Jorão
Jeú
Jeoacaz
Jeoás
Jeroboão
II
Zacarias
Salum
Menaém
Pecaías
Peca
Oséias
REIS
DE JUDÁ 1.
Roboão: filho
do rei Salomão e de Naamã,
amonita, sucede seu pai no trono davítico após a morte de seu pai.
Com quarenta e um anos de idade sobe ao trono e reina por dezessete
anos em Jerusalém. E foi por suas mãos que o reino foi
divido, quando por sua impiedade, não acata o pedido do povo de
Israel representado por Jeroboão
que pediam que o rei retirasse os pesados tributos impostos ao
povo por Salomão. Pedido este também feito pelos anciãos e pelo o
profeta Aías,
que estiveram com seu pai, preferindo antes, ouvir os conselhos dos
jovens seus amigos.
Israel
rebela-se contra a casa de Davi e o reino é dividido ficando Judá e
Benjamim de um lado com Roboão
e
os Reino do Sul; e as outras dez tribos do outro com Jeroboão
e o Reino do norte. Roboão
abandona a lei do Senhor entregando-se a idolatria e leva Israel a
fazer o mesmo, é repreendido pelo o Senhor que usa a Sisaque,
rei do Egito, para humilhá-lo tomando o tesouro da Casa do Senhor e
do rei, conforme diz o Senhor por intermédio do profeta Semaías
em 2 Cr 12:5-6.
Então,
veio Semaías, o profeta, a Roboão e aos príncipes de Judá que se
ajuntaram em Jerusalém por causa de Sisaque e disse-lhes: Assim diz
o SENHOR: Vós me deixastes a mim, pelo que eu também vos deixei nas
mãos de Sisaque.
6
Então,
se humilharam os príncipes de Israel e o rei e disseram:
O SENHOR é justo.
E assim, durante seu reinado Israel não teve paz.
Morre
Roboão
e é sepultado em Jerusalém com seus pais. Sucede-lhe no trono o seu
filho Abias.
Seu reinado vai de 931 à 913 a.C I Reis 11:43;
12:1-24; 14:21-30; II Crônicas 10:1-19; 11:1-12;12:1-16.
2.
Abias
ou Abião: filho
de Roboão
com Maaca,
filha de Absalão,
sucede seu pai e reina por três anos. Assim como Roboão,
foi impiedoso, fez o que era mal perante Deus, guerreia contra
Jeroboão
e, prevalecendo contra esse, torna-se ainda mais poderoso.
Casou-se
com quatorze mulheres e teve vinte e dois filhos e dezesseis filhas,
um deles é Asa,
que o sucede no trono. Como nos tempos de seu pai, Israel tinha a
presença dos profetas Aías,
Semaís
e Ido,
mas Abias
não os ouviam, preferindo antes seguir os seus próprios
conselhos. Morreu o rei Abias
e foi sepultado em Jerusalém com seus pais. Seu filho Asa reina em
seu lugar. Seu reinado vai de 913 à 910 a. C. I Reis 14:31;
15:1-8; II Crônicas 12:16;13:1-22; 13:14-22; 14:10
Procurar
andar nos caminhos do Senhor e, durante seu reinado, foi exortado
pelo profeta Azarias,
a seguir os ensinamentos do Senhor. E assim, levou a Israel a
voltar-se para o seu Deus acabando com o culto aos ídolos e
a toda idolatria. Depôs sua mãe por estar envolvida com a
idolatria.
Porém
não destruído os altares construídos por seu pai.
Ainda assim, Asa agradou o Senhor, fazendo-lhe o que era reto. Reuniu
em Jerusalém,
além das tribos de Judá e Benjamim,
as de Efraim, Manasses e
Simeão,
para oferecerem sacrifícios ao Senhor. E estabeleceu que todos
buscassem ao Senhor, Deus
de Israel,
sob pena de serem mortos.
Apesar
da paz que reina em Judá, Zerá,
o etíope, levanta-se contra Asa que o vence, pois Deus é com ele.
Decorridos trinta e seis anos do seu reinado, Baasa rei de Israel,
sobe contra Judá e edifica a Rama, porém Asa faz aliança com o rei
da Síria, Bem-Hadade, que anula sua aliança com Baasa
e
sai contra Israel fazendo com que Baasa
desista de edificar a Rama e volte para Tirza.
Com a madeira e as pedras da construção de Rama, Asa
edifica Geba e Mispa.
Apesar
de bem sucedido, o acordo do Rei Asa com o rei da Síria, foi
repreendido por Deus por não confiar nEle, mas no rei da Síria, e
indignando-se contra o vidente Hanani,
enviado de Deus, lança-o no cárcere, no tronco e ainda oprime
alguns do povo.
No
ano trinta e nove do seu reinado, Asa
fica gravemente doente dos pés e não busca ao Senhor, mas aos
médicos. Dois anos depois morre e é sucedido por seu filho Josafá.
Seu reinado vai de 910 à 869 a. C. I Reis 15:1-24; II Crônicas
14:1-15; 15:1-19; 16:1-14.
4.
Josafá: Filho
do rei Asa
e de Azuba,
filha de Sili.
Sucedeu seu pai aos trinta e cinco anos e reinou por 25 anos.
Foi fiel
a Deus, buscando-o e andando em seus caminhos como andou seu pai. O
que fez Deus, ser Josafá bem
sucedido em seus feitos. Seu reinado foi de paz, prosperidade e
glória. Tirou os altos e os postes-ídolos de Judá; enviou
alguns príncipes, levitas e sacerdotes para ensinarem em Judá
a Lei do Senhor; constituiu em todas as cidades do país, juízes,
levitas, sacerdotes e dos cabeças das famílias de Israel para
julgar conforme a Lei de Deus; também em todas as cidades edificou
fortalezas, cidades-armazéns; além de muitas outras obras; tinha
muita gente de guerra e homens valentes e todos os reinos temiam a
Josafá.
Acabe,
rei de Israel, faz aliança com Josafá
para pelejarem contra Ramote-Gileade, mas Josafá
consulta a Deus através do profeta Micaías, que
profetiza vitória de Josafá
e derrota de Acabe, este se indignando, manda prender o profeta. Deus
foi com Josafá
e este teve a vitória, porém foi repreendido por Deus, através do
profeta Jeú,
por sua aliança com Acabe.
Moabe
e Amom
levantam-se para destruir Judá, porém Josafá
clama ao Senhor e tem a vitória sem ao menos guerrear, pois eles
mesmos se destruíram no monte Seir, cidade esta invadida e destruída
pelos os mesmos moabitas e amonitas.
Judá
encontra muita riqueza aí e leva para Jerusalém aumentando
ainda mais suas riquezas. Depois disto, Judá teve paz, pois todas as
nações temiam e não mais incomodaram.
Depois
disso, Josafá
alia-se ao rei de Israel,
Acazias,
para fazerem navios e irem até Társis em busca de ouro,
porém Deus repreendeu através do profeta Eliézer
e destrói os navios.
Morre
o rei Josafá
e
é sepultado em Jerusalém junto aos seus pais. Seu filho Jeorão
reina em seu lugar. Seu reinado vai de 872 à 848 a. C. I Reis 15:24;
22:1-52; II Crônicas 16:13-14; 17:1-19; 18:1-34; 19:1-11;
20:1-37.
5.
Jeorão
ou Jorão: Filho
do rei Josafá.
Sucedeu seu pai aos trinta e dois anos de idade e reinou oito
anos sobre Judá.
Foi
um rei cruel, mal e idólatra perante o Senhor. Assim que
assumiu o trono, matou todos os seus irmãos e a alguns dos príncipes
de Israel. Levou Judá a se desviar dos caminhos do Senhor praticando
a idolatria. Preferiu antes ouvir os conselhos do rei de Israel
Acabe,
seu sogro.
Como
resposta de Deus, os edomitas se rebelaram e constituíram seu
próprio rei. Joarão
é avisado pelo profeta Elias do castigo que receberia por suas
atrocidades. Não demorou e os filisteus e arábios, sobem a
Judá, invadem o palácio do rei, levam tudo o quanto tem,
inclusive suas mulheres e filhos que são mortos, escapando apenas o
filho mais novo,
Acazias.
Depois
disso, Jeorão
é acometido de grande enfermidade no abdômen. Passados dois anos
morreu, sendo sepultado em Jerusalém, porém não com seus pais, e
também não deixou saudades. Judá constitui rei a Acazias,
filho mais novo de Jeorão.
Seu reinado vai de 848 à 841 a. C. II Reis 8:16-24; 22:51; II
Crônicas 21:1:20
6.
Acazias: Filho
do rei de Judá, Jeorão,
e Atalia,
filha de Acabe,
rei de Israel. Sucede seu pai com vinte e dois anos e reina apenas
por um ano.
Assim
como Jeorão,
foi mal e idólatra aos olhos do Senhor. Tinha Acazias
uma aliança com o rei de Israel Jorão
e subiram para pelejar contra Hazael,
rei da Síria, sendo Jorão
ferido nessa batalha. Por este tempo, o Senhor através do profeta
Elias, pronuncia a sentença para Acazias
e unge a Jeú
para libertar Judá do domínio idólatra de seu Rei. Jeú
ao chegar em Jezreel
mata Jorão,
rei de Israel e Acazias
foge mas é perseguido por Jeú
que acaba matando-o. E os servos de Acazias
o sepultam em Jerusalém junto ao seus pais.
Acazias
não deixou sucessor, mas sua mãe Atalia
se apodera do trono de Judá.
Reina
em 841 a. C. II Reis 8: 24-26; 9:16-29; II Crônicas 22:1-10.
7.
Atalia: Filha
de Acabe, rei de Israel e Jezabel, esposa Jeorão, rei de Judá, mãe
de Acazias.
Após
a morte de seu filho, rouba o trono de Judá e passa a governar por
seis anos. Cruel e sanguinária introduz também em Jerusalém o
culto a Baal e ainda levou os utensílios da casa do Senhor para
serem utilizados nos cultos a Baal. Seu primeiro ato foi matar todos
os membros da família real, inclusive seus netos. Porém Joás,
filho mais novo de Acazias,
escapa com a ajuda de sua tia Jeosaba,
esposa do sacerdote Joiada.
Passados
seis anos, Joiada
apresenta, na casa do Senhor, Jóas
como o legítimo rei que é recebido pelo povo com muita
alegria. Atalia
vai ao templo do Senhor na tentativa de conter a rebelião, mas é
retirada e morta à entrada da casa do rei. Após a morte de Atália,
o povo entra na casa de Baal e destrói seus altares e as suas
imagens e mata a Matã,
sacerdote de Baal.
O
sacerdote Joiada
entrega a casa do Senhor aos levitas, oferece holocaustos ao
Senhor e houve paz na cidade. E assim reinou Joás.
Seu período de regência vai de 841 à 835 a. C. II Reis 11:1-21;
II Crônicas 22:10-12; 23:12-21; 24:7
8.
Joás: filho
de Acazias
e Zibia,
de Berseba.
Sobe ao trono de Judá aos sete anos de idade e reina por quarenta
anos em Jerusalém.
Joás,
o rei menino, sobreviveu, com ajuda de sua tia Jeoseba,
à fúria de sua avó Atalia
quando tinha apenas um ano. Criado pelo sacerdote Joiada,
foi fiel ao Senhor enquanto este vivia; porém depois fez o que era
mal aos olhos de Deus e por isso não foi próspero no seu reinado,
porquanto foi abandonado por Deus.
No
início do seu reinado Joás
reparou a Casa do Senhor, e procurou andar nos seus conselhos, porém
reinou de forma precipitada, o que levou a se afastar dos
propósitos do seu Deus praticando a idolatria. Uma vez que, vindo os
príncipes de Judá prostraram-se perante ele que os atendeu em
tudo. E deixaram a Casa do Senhor, para servirem às imagens
do bosque e aos ídolos; por este ato foi Joás
repreendido pelo Senhor com grande ira.
Porém
enviou profetas entre eles, para os fazer tornar ao Senhor, os quais
protestaram contra eles; mas eles não deram ouvidos. E ainda, o
Espírito de Deus revestiu a Zacarias,
filho do sacerdote Joiada,
para levar a mensagem ao Rei de que não prosperaria em seus feitos e
que assim como ele abandou o Senhor também Deus o abandonaria. Mas
revoltando-se contra o profeta, o apedrejaram no pátio da Casa do
Senhor. Assim, o rei Joás
não se lembrou do que fizera Joiada,
pai de Zacarias.
Deus,
então castiga Judá através de Hazael,
rei da Síria, quando
este tenta conquistar Jerusalém e
toma todos os tesouros da Casa do Senhor e da casa do rei, e
retirou-se de Jerusalém deixando Joás ferido.
Estando
Jóas ferido no seu leito, alguns dos seus servos tramam contra ele e
o matam. Jóas é sepultado em Jerusalém, mas não com os seus pais.
E seu filho Amazias reinou
em seu lugar. Seu reinado vai de 835 à 796 a. C. II Reis 11:2;
12:1-21; 13:1; II Crônicas 22:11; 24:1-27.
9.
Amazias: Filho
de
Jóas,
rei de Judá e Jeoadã.
Sobe ao trono de Judá aos vinte e cinco anos de idade e reina por
vinte e nove anos.
Buscou
agradar a Deus, porém não com integridade de coração. Pois foi um
Rei vingativo, e o seu primeiro ato ao se confirmar no trono foi
matar os servos que assassinaram seu pai, poupou no entanto a vida de
seus filhos. Depois declara guerra aos edomitas e sai vitorioso do
vale do Sal, conquista Sela, a capital dos edomitas.
Amazias
realizou cerimônias religiosas em honra aos deuses edomitas e por
causa deste ato de idolatria, não obteve sucesso no seu reinado
antes foi destruído, segundo lhe falou o Profeta. Foi inteiramente
derrotado na batalha de Bete-Semes por
Jeoás,
rei de Israel, a quem tinha provocado, e por quem foi preso e
conduzido às portas de Jerusalém, que caiu sem resistência, é
saqueada por Jeoás.
Acaba seu
reinado assassinado por seus compatriotas em Laquis,
para onde se tinha retirado, fugindo de Jerusalém. Foi sepultado em
Jerusalém com os seus pais e seu filho Uzias
sucede no trono de Judá. Seu reinado vai de 796 à 767 a. C.
II
Reis 12:21; 14:1-20; II Crônicas 24:27; 25:1-28.
10.
Uzias ou Azarias: Filho
de Amazias,
rei de Judá e Jecolias.
Sucedeu seu pai aos dezesseis anos de idade e reinou por 52 anos em
Jerusalém.
Buscou
andar nos caminhos do Senhor em tudo quanto fez, por isso teve
um reinado de muita prosperidade. Foi notável engenheiro e projetava
ele mesmo suas armas de guerra, foi também considerado um grande
guerreiro, temido por todos e sua fama chegou até o Egito.
Guerreou
contra os filisteus, arábios e meunitas vencendo a todos, pois Deus
era com Uzias
que o buscava através do Profeta Zacarias e Isaías e que
trazia uma mensagem de punição e juízo para os pecados de Judá e
Israel, e das nações vizinhas. Contudo, Uzias fortificou
torres e edificou a cidade de Élate, construiu reservatórios de
água, recebeu presentes dos amonita, tinha muito gado e muitos
campos férteis e foi considerado amigo da agricultura.
Porém
os altos não tirou, porque o povo ainda sacrificava e queimava
incenso nos altos. Contudo, nos últimos anos de sua vida, exaltou-se
e quis ele mesmo queimar incenso no altar do incenso. O que não lhe
era permitido, mas tão somente aos sacerdotes e por isso foi
amaldiçoado com lepra até
o dia de sua morte. Morrendo o rei Uzias
isolado numa casa separada. Porém Jotão, seu
filho, tinha o cargo da casa e governava Judá. Morreu Uzias
e foi sepultado com seus pais. Seu filho Jotão
sucedeu-lhe no trono. Seu reinado vai de 791 à 740 a. C. II Reis 15:
1-7; II Crônicas 26:1-23.
11.
Jotão: Filho
de Uzias,
rei de Judá e Jerusa,
filha de Zadoque.
Subiu ao trono aos vinte e cinco anos de idade e reinou em Jerusalém
por dezesseis anos.
Regente
em Judá nos tempos de seu pai, fez o que era reto ao Senhor, e não
ousou contra o seu Deus, antes buscou andar nos seus conselhos
através do profeta Isaías que lhe transmitia da parte de Deus,
mensagens de punição e juízo para os pecados de Judá e das nações
vizinhas, Jotão
temeu ao Senhor. Contudo o povo permanecia no mal com sua idolatria.
Mas Jotão
foi bem sucedido em seus feitos, edificou muitas obras, inclusive
cidades na região montanhosa de Judá e nos bosques, castelos e
torres. Guerreou contra os amonitas
que não quiseram pagar os tributos, que lhes foram impostos por seu
pai, ele os obrigou a isso pela força das armas.
Jotão
foi homem poderoso e seu reinado foi próspero, mas já no seu fim a
paz foi ameaçada pelo rei de Damasco e por Peca. Morre o rei Jotão
e é sepultado com seus pais em Jerusalém. Seu filho
Acaz
reina em seu lugar. Seu reinado vai de 750 à 735 a. C. II Reis 15:
5-7; 32-38; II Crônicas 26:23; 27:1-9.
12.
Acaz: Filho
de Jotão,
rei de Judá. Sucedeu seu pai aos vinte anos e reinou em Jerusalém
por dezesseis anos.
Seu
reinado foi de abominações ao Senhor por quanto andou Acaz
nos caminhos de Israel e se entregou à idolatria esquecendo-se do
Senhor, seu Deus. Sacrificou, e queimou incenso nos altos e nos
outeiros, como também debaixo de todo o arvoredo. Pegou os
utensílios da Casa de Deus, e os fez em pedaços, e fechou suas
portas, e fez para si altares em todos os cantos de Jerusalém.
E até a seu filho Sacrificou no fogo, em holocaustos a seus deuses.
Porém
sua maldade não ficou impune, o Senhor levantou-se contra Acaz
e os entregou nas mãos do rei da Síria que levou cativo uma grande
multidão, também o rei de Israel venceu Acaz,
matando muitos homens poderosos de Judá, saqueou e levou cativo os
habitantes de Judá como tinha falado o profeta Odede
que Judá seria vencido. Porém o Senhor, através do mesmo profeta
Obede,
não permite que Israel leve cativos até samaria
os seus irmãos, Israel ouve a Deus e os liberta com seus pertences.
Houve ainda derrota para os filisteus e edomitas
que sitiaram muitas cidades de Judá.
Diante
de tantas derrotas, o rei Acaz
despreza os conselhos do profeta Isaías que alertava da punição
e juízo para os pecados de Judá e das nações vizinhas, mesmo
assim, pede socorro ao rei da Assíria mandando-lhe presentes
retirados da Casa do Senhor e submetendo-se ao seu domínio,
aumentando ainda mais sua ruína, e o rei da Assíria não o ajudou.
Acaz
desesperado, pede ao sacerdote Urias que edifique altar igual aos
vistos em Damasco e oferece, ele mesmo, sacrifícios aos deuses do
rei da Assiria, dizendo ele que os mesmos ajudavam o rei da Assíria,
assim também o ajudaria. Dessa forma, Judá foi tomada por todas as
partes de altos para queimar incenso a outros deuses, aumentando
ainda mais a ira de Deus sobre Judá.
Morre o Rei Acaz,
é sepultado em Jerusalém, porém não com seus pais. Em seu lugar
reina seu filho Ezequias.
Seu reinado vai de 735 à 716 a. C. II Reis 15:38;16:1-20; II
Crônicas 27:9; 28:1-27.
13.
Ezequias: Filho
de Acaz,
rei de Judá, e Abi,
filha de Zacarias.
Subiu ao trono com vinte e cinco anos de idade e reinou em Jerusalém
por vinte e nove anos.
Seu
reinado foi próspero e em tudo procurou agradar a Deus, e não ouve
em Jerusalém rei virtuoso como Ezequias.
Sendo
rei zeloso pelas coisas de Deus, assim que subiu ao trono, tratou de
desfazer as más obras de seu pai: Destrói os ídolos e templos
pagãos construídos por Acaz
e restaura a Casa e o Culto ao Senhor, restitui o ministério
aos sacerdotes e levitas e convoca todo o reino, inclusive
Israel, a celebrar a Páscoa, destrói também a serpente
de bronze construída na época de Moisés, pois o povo estava
adorando-a. Constrói açudes e aquedutos e muitos outros feitos.
O
rei da Assíria, Senaqueribe, levanta-se contra Jerusalém, Ezequias
busca a paz por meio de presentes, contudo, Senaqueribe não se dá
por satisfeito e, fazendo pouco caso do Deus de Ezequias,
desafia confiadamente, porém o Rei Ezequias
e o profeta Isaías oram a Deus que lhes dá a vitória sem mesmo
haver luta. Depois deste acontecimento, houve paz em Judá e Ezequias
recebeu muitos presentes.
Contudo,
o rei Ezequias
é acometido de uma doença incurável, e tem a sentença de morte
decretada por Deus através do profeta Isaías.
Mais
uma vez, o Rei busca a bondade de Deus, e, em prantos, clama por
cura, ao qual Deus concede-lhe mais quinze anos de vida. Esse
acontecimento se espalhou pela terra e o filho do rei da Babilônia,
Merodaque-Baladã envia a Ezequias
um mensageiro com presentes para o Rei. Tomado de orgulho, Ezequias
mostra os tesouros da Casa de Deus, assim como os da casa real aos
mensageiros da Babilônia. Então o profeta Isaías adverte o Rei que
este ato custaria o cativeiro dos judeus pelos babilônios e que nada
restaria em Jerusalém, inclusive seus filhos. Contudo houve paz nos
dias de seu reinado.
Morre
Ezequias
e é sepultado com seus pais. Em seu lugar reina seu filho Manasses.
Seu reinado vai de 716 à 687 a. C. II Reis 16:20; 18:1-37;
19:1-37; 20:1-21; II Crônicas 28:27; 29:1-36; 30:1-27; 31:2-21;
32:1-33; Isaías 38.1-5; 39:1-8.
14.
Manasses: Filho
de Ezequias,
rei de Judá, e Hefzibá.
Começou a reinar com doze anos de idade e reinou por cinqüenta e
cinco anos em Jerusalém.
Fez
tudo que era mal perante o Senhor, desviando-se dos caminhos do
Senhor e dos ensinamentos de seu pai, o rei Ezequeias.
Foi um rei cruel, e sua maldade chegou ao extremo de derramar
muito sangue inocente em Jerusalém. Não deu ouvidos ao profeta
Miquéias
que não se cansava de repreender o povo pelo pecado e de falar sobre
as consequências da desobediência.
Mesmo
assim, Manasses
promoveu
a idolatria por todo a terra de Judá, prestando culto aos ídolos de
Canaã; reedificando os altos que o seu pai tinha destruído; assim
como poste-ídolo; levanta altares a Baal; edifica altares a todo o
exército dos céus, nos pátios da casa de Deus; oferece seu filho
em holocausto a Moloque; pratica magia, adivinhações e outras
superstições; pôs um ídolo na casa de Deus; e finalmente,
envolveu o povo em todas as abominações das nações idólatras, a
ponto de os israelitas cometerem mais maldades do que os cananeus, a
quem o Senhor tinha expulsado de Canaã.
Contudo,
Deus o castigou por todos os seus terríveis e abomináveis feitos,
pois foi levado cativo pelo rei da Assíria para a Babilônia, onde
se humilhou diante de Deus.
Voltando
a Jerusalém, estabeleceu de novo o culto ao Senhor, e destruiu todos
os altares e lugares de idolatria, mas os altos não foram
destruídos. Ordenou que Jerusalém fosse fortificada, e pôs
guarnições em todos os lugares fortes de Judá.
Morre
Manasses
em Jerusalém, porém não foi sepultado com seus pais, mas no jardim
da sua casa. E em seu lugar reina seu filho Amom.
Seu
reinado vai de 696 à 642 a. C. II Reis 20:21; 21:1-18; II
Crônicas 32:33; 33:1-20.
15.
Amom: Filho
de Manasses,
rei de Judá, e Mesulemete,
filha de Haruz.
Sucedeu seu pai aos vinte e dois anos de idade e reinou em Jerusalém
por dois anos.
Foi
um rei mal e impiedoso fazendo tudo o que seu pai fizera, se afastou
dos ensinamentos do Senhor e voltou-se à prática da idolatria.
Porém não se humilhou perante o Senhor. Seu orgulho e sua idolatria
não foram aceitos por alguns de Judá e é Amom
assassinado por seus próprios servos em sua casa. Porém o povo pune
os assassinos do Rei.
Foi
Amom
sepultado no jardim de sua casa, em Jerusalém. E em seu lugar, reina
seu filho Josias.
Seu reinado vai de 642 à 640 a. C. II Reis 21:18-26; II
Crônicas 33:20-25.
16.
Josias: Filho
de Amom,
rei de Judá, e Jedida,
filha de Adaías.
Começou a reinar com apenas oito anos de idade em reinou em
Jerusalém por trinta e um anos.
Rei
piedoso, durante seu governo procurou fazer tudo de acordo com a Lei
do Senhor, foi temente e fiel ao seu Deus, por esse motivo seu
governo foi de paz. Contudo. A profetisa Hulda,
profetisa grandes males para o povo de Judá por causa dos pecados de
seus pais.
Josias
permaneceu nos conselhos do seu Deus e manda purificar o templo do
Senhor e queimar tudo que era usado nos cultos a Baal, destituiu os
sacerdotes que sacrificavam aos deuses, e eliminou de Judá todo e
qualquer lugar de idolatria; eliminou também os feiticeiros, médiuns
e toda abominação com a qual o povo de Judá havia se contaminado;
deu ordem para que celebrassem a Páscoa.
Já
no fim do seu reinado, o faraó Neco foi lutar contra os medos e
babilônios, atravessando o território israelita, Josias saiu
contra os egípcios em Megido, apesar de ser alertado pelo faraó a
não fazer isso, Josias
não atendeu e foi mortalmente ferido por Neco. Foi sepultado em
Jerusalém com seus pais. O profeta Jeremias
compôs uma bela elegia, a qual durante muito tempo era cantada ou
recitada todos os anos. Em seu lugar reinou seu filho Jeoacaz.
Seu
reinado vai de 640 à 609 a. C. II Reis 21:26; 22:1-7; 23:1-30;
II Crônicas 33:25; 34:1-33; 35:1-2.
17.
Jeoacaz
ou Jeocaz: Filho
de Josias,
rei de Judá, e Hamutal,
filha de Jeremias,
de Libna. Sucedeu seu pai aos vinte e três anos de idade reinando em
lugar de seu irmão mais velho, Jeoaquim,
e reinou sobre Judá apenas três meses.
Durante
o seu curto reinado, fez tudo o que era mal perante o Senhor
e demonstrou sua maldade oprimindo o povo. Porém o Faraó Neco
mandou prender a Jeocaz
para que não reinasse em Jerusalém; e Israel impôs a pena de cem
talentos de prata e um talento de ouro.
Em
seu lugar o Faraó-Neco estabeleceu rei a
Eliaquim,
também filho de Josias,
e mudou-lhe o nome para Jeoaquim.
Quanto a
Joacaz,
levou consigo para o Egito, onde permaneceu preso até a sua
morte, para se cumprir o Deus falou por intermédio da profetisa
Hulda.
Reina em Judá em 609 a. C. II Reis 23:34; II Crônicas
36:1-4; Ezequiel 19:3.
18.
Jeoaquim: Filho
de Josias,
rei de Judá, e Zebida,
filha de Pedaías.
Seu nome era Eliaquim,
porém o Faraó-Nero mudou para Jeoaquim.
Subiu ao trono de Judá com vinte e cinco anos de idade e reinou por
onze anos em lugar de seu irmão Jeoacaz
que fora levado cativo para o Egito.
Assim
como seu irmão, fez tudo o que era mal perante o Senhor. Durante seu
reinado o rei Nabucodonosor, rei da Babilônia que havia vencido o
Faraó-Neco, sobe contra Judá e por três anos tem o rei
Jeoaquim
por seu servo, até que este se rebela contra aquele. O Senhor então
envia contra Judá os caudeus, siros, moabitas, amonitas para
destruí-la por causa dos pecados cometidos pelo rei Manasses.
E
assim, depois de um reinado iníquo de onze anos, de grandes
perturbações, foi Jeoaquim
morto, sendo o seu corpo lançado para fora de Jerusalém, com
indignação, como o profeta Jeremias o havia anunciado. E em seu
lugar reinou seu filho Joaquim.
Seu
reinado vai de 609 à 598 a. C. II Reis 23:34-36; 24:1-37; II
Crônicas 36:4-8; Jeremias 22:18,19; 26:23.
19.
Joaquim
ou Jeconias: Filho
de Jeoaquim
ou Eliaquim,
rei de Judá, e Neústa,
filha de Elnatã.
Sucedeu seu pai aos dezoito anos de idade e reinou sobre Jerusalém
por apenas três meses e dez dias.
Assim
como seu pai, foi um Rei mal perante o Senhor. Porém não ficou
impune e durante o seu reinado, e assim como profetizou Jeremias, o
rei de Babilônia, Nabucodonosor, o levou cativo, levando também
para a Babilônia os utensílios da Casa do Senhor, os príncipes e
os homens valorosos, e todos os carpinteiros e ferreiros, deixando em
Jerusalém apenas os pobres.
Em
seu lugar, o rei da Babilônia fez rei a Matanias,
irmão de Jeoaquim
e tio de Joaquim,
a quem Nabucodonosor muda o nome para Zedequias.
Joaquim
esteve preso com todo o rigor pelo espaço de trinta e seis anos; foi
só depois deste tempo que Evil-Merodaque, sucedendo a Nabucodonosor,
o pôs em liberdade, e o colocou num lugar de superioridade em
relação aos outros cativos. E nada mais se sabe dele, não obstante
terem sido Daniel
e Ezequiel
seus companheiros no cativeiro.
Reina
em Judá em 598 a. C. II Reis 24:6-17; I Crônicas 3:16,17; II
Crônicas 36:8-10; Jeremias 22:24-30; 29:2.
20.
Matanias
ou Zedequias: Filho
de Josias,
rei de Judá, e Hamutal.
Sendo tio de Joaquim, rei de Judá, sucedeu seu sobrinho Joaquim aos
vinte e um anos de idade e reinou por onze anos sobre Jerusalém.
Este
foi o último Rei de Judá e também fez o que era mal perante o
Senhor. Sempre que o Senhor mandava um mensageiro a Zedequias, esse
zombava, desprezava a Palavra de Deus e prendia os profetas; o povo
aumentava mais e mais as transgressões, cometendo todo tipo de
abominação. O trono de Judá foi dado a Zedequias
por Nabucodonosor, rei da Babilônia, depois que levou preso o rei
Joaquim. Na ocasião, Nabucodonosor fez Zedequias
jurar fidelidade, e isto também foi um desagrado ao Senhor.
Porém,
nove anos depois se revoltou contra Nabucodonosor, que, por esse
motivo, subiu contra Jerusalém. Jeremias, o profeta, aconselhou
Zedequias
a que se rendesse, mas ele recusou e a cidade foi tomada. Fugiu
Zedequias,
mas foi preso na planície de Jericó. Foi levado à presença de
Nabucodonosor, que então estava em Ribla
da Síria, e ali viu matar os seus filhos, sendo-lhe depois tirados
os seus próprios olhos e levado atados com duas cadeias de bronze
para a Babilônia.
Depois
desse acontecimento, Nabucodonosor
mandou queimar a Casa do Senhor e a do Rei, assim como todas as casas
de Jerusalém, seus muros foram derrubados, levou cativo para a
Babilônia alguns de Judá que tinham ficado na cidade e a outros,
pobres, deixou-os como lavradores de vinhas.
Nomeou
a Gedalias governador sobre eles, e tudo quanto Salomão tinha feito
para a Casa do Senhor foi levado para a Babilônia. E assim,
Judá esteve em cativeiro babilônico por setenta anos, para se
cumprir o que o Senhor falara por meio dos seus profetas, tudo por
causa da maldade e infidelidade do povo de Deus.
Seu
reinado vai de 597 à 586 a. C. II Reis 24:17,18; 25:1-22; II
Crônicas 36:10-21; Jeremias 12:13; 32:4.
REIS
DE ISRAEL:
1.
Jeroboão
I:
Filho de Nebate, servo de Salomão, e Zerua. Pertencia a tribo de
Efraim. Após a morte do rei Salomão, Jeroboão que fugira para o
Egito temendo ser morto por Salomão, volta para Siquém. Jeroboão
reúne Israel e vai a presença do rei Roboão, filho de Salomão,
pedir que o rei retire os pesados tributos impostos ao povo por
Salomão.
Pedido
este também feito pelos anciãos e pelo o profeta Aías, que
estiveram com Salomão, porém Roboão prefere antes, ouvir os
conselhos dos jovens seus amigos. Israel rebela-se contra a casa de
Davi e o reino é dividido ficando Judá e Benjamim de um lado com
Roboão e os Reino do Sul e as outras dez tribos do outro com
Jeroboão e o Reino do norte.
Agora
Rei, Jeroboão manda fortificar Siquém, reedifica Penuel, cidade
além do Jordão. Porém não segue os conselhos dos profetas do
Senhor, antes se desvia dele praticando e levando todo o Israel
praticar a idolatria.
Temendo
que o povo, ao subir para Jerusalém a fim de adorar ao Deus de
Israel e, voltando-se para o Senhor, desejassem a reunificação dos
reinos, estabeleceu um culto idólatra em Dã e em Betel fazendo dois
bezerros de ouro para Israel adorar. Também edificou templos, e
estabeleceu sacerdotes dos mais baixos do povo, que não pertenciam à
família de Arão, nem à de Levi e queimou ele mesmo incenso a esses
deuses.
Porém,
Deus repreende a Jeroboão que, rejeitando as palavras do profeta,
manda que o prenda, no mesmo instante o Rei tem a mão ressequida,
mas implora para que o profeta ore a Deus que o cura. Contudo, não
abandonou a idolatria, antes procurava mais e mais se desviar dos
caminhos do Deus de Israel. Mas seus feitos não ficaram impunes e,
por meio do profeta Aías, o Senhor dá a sentença da sua ira: Não
haverá na casa de Jeroboão descendentes, nem de sua família, e não
serão sepultados, e tão somente ao filho de Jeroboão se fará
pranto e sepulcro.
Depois
de reinar sobre Israel por vinte e dois anos, morre o rei Jeroboão.
Em seu lugar reina seu filho Nadabe. Seu reinado vai de 931 à 898 a.
C. I Reis 11:26; 12:12-33;14:1-20;
2.
Nadabe:
Filho de Jeroboão, rei de Israel. Reinou sobre Israel por dois anos
e fez tudo o que era mal aos olhos de Deus a exemplo de seu pai.
E
assim como o Senhor falou por meio do profeta Aías, que eliminaria
da casa de Jeroboão todos do sexo masculino, a profecia se cumpriu
quando Nadabe cercou Gibetom e foi, o rei de Israel, traído e morto
por Baasa, e com ele toda a sua casa, exterminando assim, a casa de
Efraim. E Baasa reinou em seu lugar. Seu reinado foi de 898 à 896
a.C.
I
Reis 14:20; 15:25-31.
3.
Baasa:
Filho de Aías, da tribo de Issacar. Sucedeu Nadabe após tê-lo
traído e matado toda a sua família. Reinou por vinte e quatro anos
sobre Israel. Foi um rei cruel e muito desagradou a Deus. Mandou
exterminar a descendência de Jeroboão, porém andou nos seus
caminhos maus não dando ouvidos à Palavra de Deus que recebeu do
profeta Jeú. Por esse motivo veio sobre ele a ruína, e seu governo
foi cheio de perturbações, esteve em guerra com Judá.
O
neto do rei da Síria, Ben-Hadade, tomou diversas cidades ao norte de
Israel, obrigando-o, desta maneira, a desistir de fortificar Ramá
contra Judá. Morre o rei Baasa, é sepultado em Tirza. E seu filho
Elá o sucede no trono, porém, depois de sua morte seu servo Zinri
extermina todos de sua casa como dissera o profeta Jeú. Seu reinado
vai de 896 à 886 a.C. I Reis14:10;15:20-34; 16:1-13; II Crônicas
16:4,5.
4.
Elá:
Filho de Baasa, rei de Israel. Sucede seu pai no trono, mas reina
sobre Israel apenas por dois anos. Assim como fizera seu pai Baasa
com a casa de Jeroboão, foi também Elá morto por seu servo Zinri
e, com ele toda a sua família extinta de Israel como o profeta Jeú
tinha falado a Baasa. Em lugar de Elá, reina o comandante dos carros
de Israel, Zinri.
Seu
reinado vai de 886 à 885 a. C. I Reis 16:6-14.
5.
Zinri:
Comandante de Elá, Rei de Israel. Zinri assassinou o rei e toda a
sua casa e tomou o trono de Israel, porém não reinou mais que sete
dias, pois o povo de Israel ao saber dos feito de Zinri, proclama o
general do exército, Onri como seu rei. Marchou Onri imediatamente
contra a capital Tirza, Zinri refugia-se na parte interior do
palácio, pôs-lhe fogo, e morreu ali mesmo. Também não buscou o
Senhor assim como Jeroboão. E em seu lugar reinou Onri. Reinou em
8865 a.C. I Reis 16:8-20.
6.
Onri
e Tibni:
Onri era General do exército de Israel, foi proclamado rei após
sete dias da morte do rei Elá, reinando no lugar de Zinri que havia
traído o rei e assassinado-o e usurpado o trono. Reinou doze anos
sobre Israel e fez tudo o que era mal aos olhos do Senhor, levando
Israel a toda idolatria e não andou nos conselhos do Senhor.
Apesar
de aclamado Rei, não teve unanimidade e Tibni, filho de Ginate, é
também aclamado como rei por uma parte do povo, havendo guerra civil
em Israel, mas esta acaba com a vitória de Onri e Tibni morto.
Onri
compra o monte de Samaria que fica em Semer, e ali edifica a cidade
de Samaria transferindo a capital do reino para lá, permanecendo
portanto apenas seis anos do seu governo em Tirza que era a capital
de Israel.
Também
o rei Onzi faz alianças com os fenícios, casando seu filho, Acabe
com Jezabel, filha de Etbaal, rei de Sídon, deste modo os males
provenientes do culto a Baal foram introduzidos no reino de Israel,
pelo o que o Senhor fala por intermédio do profeta Miquéias que
faria de Israel uma desolação. Além disso, durante o reinado de
Onri, permaneceu Betel como capital religiosa do país, continuando
ali o culto do bezerro, introduzido por Jeroboão.
O
profeta Miquéias, denunciou a política e a religião de Onri.
Morreu Onzi. É sepultado em Samaria e Acabe, seu filho, reinou em
seu lugar.
Seu
reinado vai de 886 à 874 a. C. I Reis 16:15-28; 20:34; Miquéias
6:16.
7.
Acabe:
Filho de Onri, rei de Israel. Sucedeu seu pai no trono e reinou vinte
e dois anos sobre Israel. Fez tudo o que era mal aos olhos de Deus
pior ainda que seu pai. Pois se Casa com Jezabel, filha de Etbaal,
rei de Tiro, que era adorador do deus Baal.
O
reinado de Acabe tem grande participação do profeta Elias, que se
opôs fortemente a Jezabel, quando esta introduziu em Israel o culto
a Baal e Astarote.
A
rainha Jezabel não somente levou o seu marido para a idolatria, mas
também o fez viver uma vida de maldades e atrocidades, já que não
bastava renegar a Palavra do Senhor, mas também matava seus
profetas. A ira do Senhor esteve sobre Israel e durante bom tempo não
choveu de maneira que houve grande fome como profetizou Elias.
Contudo, Elias orou a Deus que ouviu seu clamor. Por esse tempo
Ben-Hadade, rei da Síria, levanta-se contra Israel e por duas vezes
Israel sai vitorioso.
Porém
a ambição de Acabe não teve limites e, Jezabel, instiga Acabe a
cometer um grande crime contra Nabote, tudo porque ele desejava a
vinha ao lado do palácio e que pertencia a Nabote que se recusou a
vender o terreno, baseando-se na lei de Moisés, segundo a qual a
vinha era a "herança de seus pais". Pela sua declaração
foi acusado de blasfêmia, sendo ele e seus filhos mortos
apedrejados.
Elias
então diz ao Rei que por causa desse ato viria à destruição sobre
sua casa. Porém, Acabe se humilha ao Senhor, que responde através
do profeta Elias que retardaria este mal, e não traria nos seus dias
mas sobre seus filhos.
Por
três anos houve paz em Israel, até que Acabe faz aliança com
Josafá para pelejarem contra Ramote-Gileade, mas Josafá consulta a
Deus através do profeta Micaías, que profetiza vitória de Josafá
e derrota de Acabe, este se indignando, manda prender o profeta. Deus
foi com Josafá e este teve a vitória.
Acabe
que foi à batalha disfarçado para não ser conhecido pelos
flecheiros de Ben-Hadade, mesmo assim, foi morto por certo homem que
arremessou a flecha à ventura. O seu corpo foi levado para Samaria,
para ser sepultado, e na ocasião em que um servo estava lavando o
carro, lambeu os cães o seu sangue. Seu filho Acazias, sucede-lhe no
trono. E sua filha, Atália, casa-se com Jeorão, filho de Josafá,
rei de Judá. Seu reinado vai de 874 à 853 a. C. I
Reis16:28-34;18:1-46; 20:1-43; 21:1-29; 22:37-40; II Reis 2: 9:26; II
Crônicas 18:1-34.
8.
Acazias:
Filho de Acabe, rei de Israel, e Jezabel, filha de Etbaal, rei de
Tiro. Reinou sobre Israel por dois anos e fez o que era mal aos olhos
de Deus pois seguia os conselhos de sua mãe Jezabel. Foi adorador de
baal e abominável ao Senhor, levando Israel também a idolatria.
Em
seus feitos não obteve êxito. Pois o rei de Moabe rebelou-se contra
Israel. Acazias cai da janela do quarto e adoece não se recuperando
mais como profetizou Elias. Porque Deus não permitiu já que ele,
mais uma vez, desprezou o Senhor e foi consultar a Baal-Zebube, deus
de Ecrom, este seu ato culminou na ira do Senhor contra ele, e com
ele morre mais dois pelotões de cinquenta
consumidos pelo fogo de sua ira.
E
assim morreu o rei Acazias e em seu lugar reinou seu irmão Jeorão.
Seu
reinado vai de 853 à 851 a. C. I Reis 22:52-54; II Reis 1:1-18.
9.
Jeorão
ou Jorão:
Filho de Acabe, rei de Israel, e Jezabel. E irmão do rei Acazias.
Subiu ao trono de Israel e reinou por doze anos. Fez o que era mal
aos olhos do Senhor, porém não como seu pai e seu irmão. Pois
tirou de Israel a coluna de Baal construída por seu pai.
Durante
seu reinado obteve algumas vitórias aliando-se ao o rei de Judá,
Josafá, a quem era com ele, o Senhor. Assumindo o trono, Jeorão
levanta-se contra Moabe para reaver os tributos que os moabitas
tinham deixado de pagar, quando se rebelaram contra Acazias. Mas não
foi sozinho, antes chamou o rei de Judá e o rei de Edom, o Senhor dá
a vitória anunciada ao profeta Eliseu. Depois o rei da Síria,
Bem-Hadade, faz guerra contra Israel, mas Jeorão é avisado pelo
profeta Eliseu das investidas dos sírios que não obtém êxito e
desistem.
Contudo,
não demora muito e volta a guerrear contra Israel e, dessa vez,
sitia Samaria fazendo com que haja grande fome na cidade. Porém o
Senhor dispersou os sírios do seu arraial largando tudo o quanto
tinha e o povo de samaria pode matar a fome como dissera por meio do
profeta Eliseu.
Morto
Bem-Hadade e em seu lugar reinando Hazael, Jeorão levanta-se contra
Hazael que o fere em Ramá. Enquanto Jeorão se recuperava de seus
ferimentos, o Senhor manda que o profeta Eliseu faça Jeú, filho de
Josué, filho de Ninsi, e que era servo de Jeorão, rei sobre Israel.
Foi Jeú e matou Jeorão, rei de Israel e toda a sua casa e reinou no
lugar de Jeorão. Seu reinado vai de 851 à 839 a. C. II Reis 3:1-27;
8:16-29; 9.14-25.
10.
Jeú:
Filho de Josafá, filho de Ninsi e capitão da guarda que estava em
cerco a Ramote-Gileade. Sucedeu o Rei Jeorão e reinou sobre Israel
por vinte e oito anos, foi ele ungido por Eliseu para assumir o trono
de Israel como ordenara o Senhor.
Procurou
fazer o que era reto aos olhos do Senhor, ainda que não
inteiramente. Após assassinar o rei Jeorão e toda a sua casa,
eliminou de Israel todos os adoradores de Baal, destruiu seus
post-idólos e o culto a Baal, porém deixou os bezerros de ouro que
estavam em Betel e em Dã construídos por Jeroboão.
Contudo,
Jeú foi um rei que usou de crueldade para com o povo, ainda que, com
a finalidade de eliminar a idolatria de Israel. No fim do seu
reinado, Hazael, rei da Síria sobe contra Israel e conquista toda a
terra desde o Jordão ao nascente de Gileade, os gaditas, os
rubenitas e os manassitas.
Morreu
o rei Jeú. É sepultado em Samaria. Seu filho Jeoacaz reinou em seu
lugar. Seu reinado vai de 839 à 811 a. C. I Reis 12:28,29; 19:16; II
Reis 9:1-37;10:1-36.
11.
Jeoacaz:
Filho de Jeú, rei de Israel. Sucedeu seu pai no trono de Israel e
reinou por dezessete anos. Fez o que era mal aos olhos do Senhor,
pois não se apartou da idolatria que Jeroboão I levou Israel a
praticar. A ira do Senhor caiu sobre Jeoacaz que viu Israel ser
conquistado por Hazael, rei da Síria e também nas mãos do seu
sucessor, Bem-Hadade. Porém, Jeoacaz suplica misericórdia ao Senhor
que os ouve e liberta das mãos dos seus opressores e puderam voltar
para suas casas.
Morreu
Jeoacaz, rei de Israel, e foi sepultado em Samaria com seus pais. Em
seu lugar, reinou seu filho Jeoás. Seu reinado foi de 814 à 798 a.
C. II Reis 10:35;13:1-9.
12.
Jeoás
ou
Joás:
Filho de Jeoacaz, rei de Israel. Sucedeu seu pai e reinou dezesseis
anos sobre Israel.
Fez
o que era mal aos olhos do Senhor igualmente fizera seu pai. Contudo
obtém êxito em alguns dos seus feitos:
Amazias,
rei de Judá desafia Jeoás para a luta, este aceita e vence Judá,
leva preso Amazias que é conduzido às portas de Jerusalém, as
quais caem sem resistência e é saqueada por Jeoás.
Porém,
Israel foi oprimida por Hazael, rei da Síria, por muito tempo até
que, Jeoás visita o profeta Eliseu que lhe promete alcançar três
vitórias na luta com seus inimigos. E assim aconteceu, por três
vezes derrotou Hadade, rei da Síria, reconquistando algumas cidades
que os sírios tinham tomado.
Morre
Jeoás e é sepultado em Samaria juntamente com seus pais. Em seu
lugar reina seu seu filho Jeroboão. Seu reinado vai de 798 à 782 a.
C II Reis 13:9-25;14:8-16; 2 Cr 25:17-24.
13.
Jeroboão
II:
Filho de Jeoás, rei de Israel. Sucedeu seu pai no trono de Israel e
reinou por quarenta e um anos. Fez tudo o que era mal aos olhos de
Deus, não observou sua Lei, antes sua vida foi de idolatria como
fizera Jeroboão I.
Contudo,
foi próspero no seu reinado e seus feitos foram de grande
importância, pois foi durante seu reinado que Israel viu a
restauração do reino das dez tribos, o qual se levantou da
decadência, em que estava, para um grande esplendor. Israel
conseguiu se libertar do domínio dos sírios. E de conquista em
conquista recuperou todo o domínio de Salomão.
Foi
durante o seu reinado que viveram e ensinaram os profetas Amós,
Oséias e Jonas. Morreu Jeroboão II e foi sepultado em Samaria com
seus pais. Em seu lugar reinou seu filho Zacarias. Seu reinado vai de
781 à 753 a. C. II Reis 14:23-29.
14.
Zacarias:
Filho de Jeroboão II, rei de Israel. Sucedeu seu pai e reinou apenas
seis meses. Assim como seu pai, fez o que era mal aos olhos de Deus.
Seu curto reinado se deve ao fato de ser Zacarias morto por Salum,
filho de Jabes e seu servo. E assim termina a dinastia de Jeú, como
profetizou Elias que Deus lhe daria o trono de Israel até a quarta
geração. Morre o rei Zacarias e Salum, seu servo, reina em seu
lugar. Reinou em 753 a. C. II Reis 14:29; 15:8-11.
15.
Salum:
Filho de Jades. Subiu ao trono de Israel após assassinar o rei
Zacarias, filho de Jeroboão II. Porém reinou apenas um mês e foi
assassinado por Menaém, filho de Gadi. Durante o seu curto reinado,
Salum não buscou a Deus, antes continuou nas práticas de Jeroboão
I. Morrendo Salum, em seu lugar reinou Menaém, filho de Gadi. Reinou
em 752 a. C II Reis 15:10-16.
16.
Menaém:
Filho de Gadi. Subiu ao trono após assassinar o rei Salum, e reinou
em Samaria por dez anos. Fez o que era mal aos olhos do Senhor como
fizera Jeroboão I. Foi um rei cruel, e após assassinar o rei Salum,
Menaém cometeu muitos atos de terrível crueldade, pois feriu a
Tifsa e todos os seus habitantes, e as mulheres grávidas cortou-lhes
pelo meio.
Durante
seu reinado, o rei da Assíria, Pul, sobe contra ele e sitia as
fronteiras de Israel, Menaém, então recolhem de Israel mil talentos
de prata e dá a Pul, para unir-se ao rei da Assíria, este se vai
deixando Israel em paz. Morre o rei Menaém e em seu lugar reina seu
filho Pecaías. Seu reinado vai de 752 à 741 a. C. II Reis 15:17-22.
17.
Pecaías:
Filho de Menaém, rei de Israel. Sucedeu seu pai no trono e reinou
por dois anos em Samaria. Continuou na idolatria de Jeroboão I, e
não buscou ao Senhor. Seu reinado foi breve pois Peca, filho de
Remalias, e que era seu capitão no exército, conspirou contra ele e
o feriu em Samaria, em sua própria casa, e estavam com Peca Argobe,
Arié e cinqüenta homens dosfilhos dos gileaditas. Após assassinar
o rei, Peca assume o trono de Israel. Seu reinado vai de 741 à 739
a. C. II Reis 15:22-26.
18.
Peca:
Filho de Remalias, foi oficial do exército de Israel quando Pecaías
era o rei. Subiu ao trono após assassinar o rei Pecaías, e reinou
vinte anos em Samaria. Também não se apartou dos pecados que
Jeroboão I levou Israel a praticar. Nos seus feios estão a
tentativa de investida contra Judá, porém o Senhor despertou o rei
da Assíria que sobe novamente contra Israel e, chegando a
Tiglate-Pileser, sitiou também Ijom, Abel-Bete-Maaca, Janoa, Quedes,
Hazor, Gileade, Galiléia, e toda a terra de Naftali, e os levou para
a Assíria. Com estes acontecimentos, Oséias, filho de Elá,
rebelou-se contra o rei Peca e o matou, e passou a reinar em seu
lugar. Seu reinado vai de 739 à 731 a. C. II Reis 1525-31; Isaías
7:1-9;8:1-7.
19.
Oséias:
Filho de Elá. Subiu ao trono após assassinar o rei Peca e reinou em
Samaria por nove anos. Fez o que era mal aos olhos do Senhor, porém
não tanto como os reis de antes. Contudo, Israel é tomado pela ira
do Senhor. E durante seu reinado o rei da Assíria, Salmaneser,
consegue tomar Samaria, que passa a pagar tributos ao rei da Assíria.
Como Salmaneser descobre que Oséias está tentando aliar-se com o
rei do Egito para tentar libertar Israel do domínio assírio e
também já não paga os tributos como antes, o Rei da Assíria
decide levar preso Oséias, e levar cativo para Assíria todo o povo,
fazendo Israel habitar em Hala e em Habor, junto ao rio Gozã, e nas
cidades dos medos.
E
assim termina a História dos reis de Israel quando este decide se
separar da casa de Davi e andar longe dos caminhos do Senhor.
Passando Israel a viver em cativeiro na Babilônia por muito tempo.
Seu
reinado vai de 731 à 722 a. C. II Reis 15:30; 17:1-23.
Conclusão:
A história do povo de Israel começa quando Deus cria o ser humano e
dá-lhe o domínio do que estar sobre a terra. Nesse instante nasce
um povo de Deus feito a sua imagem e semelhança, não por
necessidade mais por amor.
Como
um Pai, instrui e cuida com zelo, mas o homem não se dá por
satisfeito e se rebela contra o seu Deus. Surge, então, uma
humanidade rebelde. Ainda assim, o amor de Deus não se aparta dele
que, mais uma vez, age com grande misericórdia e os separa para ser
os seus adoradores.
Outra
vez prepara, instrui, liberta, cuida, coloca num lugar separado e se
faz Rei sobre eles, exigindo tão somente que O adorem de todo
coração. Mas uma vez o homem não se dá por satisfeito e rebela-se
contra o seu Senhor, ainda assim, Deus não o abandona e satisfaz o
desejo de seu povo.
Contudo,
Deus é justo e seu povo sofre as consequências
dos seus atos. Sua rebeldia, sua ingratidão, sua alto-suficiência
levam a destruição. E um povo que foi criado pra ser um só,
encontra-se agora divididos emdois povos: Judá e Israel; dois
reinos: Sul e Norte; e um só sangue: de Abraão. Ainda assim, não
se volta para seu Deus, antes se afasta cada vez mais. Mas esse
Senhor e Rei não os abandonará e, novamente, leva-os para, de onde
um dia, chamou-lhes – da escravidão, para que reconheçam que o
Senhor é o único Deus.
Tudo
isto aconteceu para que o homem soubesse que nada do que Ele falou
pode ser mudado, e sua ira não se retirará de sobre os que se
afastam de sua vontade.
Ele
separou um povo e disse nunca lhe faltar um sucessor, sua Palavra foi
cumprida. Porém, para que nunca faltasse rei no seu trono, envia-nos
o Seu próprio Filho para reinar sobre os seus adoradores.
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