QUEM
É
JESUS?
A
Bíblia menciona os nomes e títulos da pessoa de Cristo.
Texto
Básico:
Mateus 16.13-17.
Texto
Devocional:
João 1.29. No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e
disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!
JESUS:
Como tudo sua vida, seu nome também não foi um acaso. Foi dado pelo
anjo a José, para que fosse colocado nele. Embora fosse um nome de
certa forma comum em sua época, seu significado, “O
Senhor Salva”,
cabia a ele mais do que a qualquer outro. ”Porque
ele salvará o seu povo dos pecados”
(Mateus 1.21).
Por
Exemplo:
Abrão hb.
Pai exaltado (Gn 11.26) com a mudança para Abraão Pai duma
multidão, (Gn 17.5). Moisés hb.
Tirado, Davi hb.
Amado, Isaque hb.
Riso, e assim o nome para o povo de Deus é dado em função daquilo
que é peculiar de cada ser. E assim Jesus que é “O Senhor é
Salvação”. Ou seja, são as qualidades de uma pessoa.
CRISTO:
Cristo era o termo grego equivalente ao nome hebraico Messias,
cujo significado é “Ungido”.
Embora o conceito de ser um ungido do Senhor era muito comum em toda
a história de Israel, tratava-se de “O
Ungido”,
como letra maiúscula, o ungido por excelência. Logo, a palavra
Cristo foi acrescentada ao seu nome, passando para a posteridade como
Jesus Cristo (João 4.25,26).
FILHO
DO HOMEM:
Filho do Homem era primeiramente um título messiânico. Fora usado
por Daniel com referência a um que viria nas nuvens, interpretado
como sendo o Messias (Daniel 7.13). Nos lábios de Jesus, porém, o
título vai mais longe, identificando o Messias com a própria
humanidade.
A palavra “filho”
é um hebraísmo, uma forma própria de expressão dos semitas que
identifica as qualidades de uma pessoa. Por isso, uma série de
expressões é usada com a palavra filho: “filho
do reino”
(Mateus 8.12); “filho
da perdição”
(João 17.12); “filho
da ressurreição”
(Lucas 20.36), e assim por diante.
Por
meio do título “Filho
do Homem”,
o Filho de Deus, Jesus, que, por natureza, não era homem, ressaltou
este aspecto de sua natureza. Sua identificação foi quase completa,
excluindo somente seu nascimento virginal e sua vida imaculada.
FILHO
DE DEUS:
A filiação divina no sentido exclusivo de Jesus dava-lhe natureza
semelhante à de Deus. Para os líderes religiosos de sua época,
isto ficou muito claro. É evidente que eles conheciam a designação
“Filho
de Deus”.
Mas a maneira como Jesus a usou escandalizou seus contemporâneos,
porque o colocava em pé de igualdade com o Pai.
-
Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus. Jo 8.19.
-
Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia, porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo. Jo 10.33.
Alguns
querem argumentar que o fato de Cristo ser Filho de Deus e gerado por
Ele confere-lhe uma origem, um princípio, anulando, assim sua
eternidade e, por consequência, sua divindade.
SENHOR:
Este termo reflete pelo menos três fatos a respeito de Jesus:
Divindade,
Exaltação
e Soberania.
DEIDADE:
Cristo e o tempo, “Porque um menino nos nasceu e um filho se nos
deu [...] e o seu nome será [...] pai da eternidade...” (Is 9.6.
grifo meu, Pr
Manuel
Segundo)
JESUS
E A ETERNIDADE:
Mq
5.2.
E tu Belém Efratas, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti
me sairá Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos
antigos, desde os dias da eternidade.
“Sem
pai sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim
de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece
sacerdote para sempre” (Hb 7.3. grifo meu, Sl
45.6, cf. Hb 1.8).
E
isto mostra que o Filho não foi uma criação, pois ante que ele se
pusesse a criar, só havia o nada. Nem mesmo o que chamamos “tempo”
pode ser dado como existente. Ele é o “pai (que deu origem) da
eternidade”, “Ele é antes dos tempos dos séculos” ou “tempos
eternos” (Tt
1.2; 2 Tm 1.9).
Ele
não tem “princípios
de dias”
e é chamado “Deus
bendito eternamente”.
A expressão bíblica “antes
dos tempos dos séculos”
mostra um período muito longínquo e já aqui Cristo existia,
planejando com o Pai e o Espírito Santo os rumos do universo. A
expressão “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa
semelhança...”, em Gênesis 1.26, revela a preexistência de
Cristo. O verbo “façamos” e o possessivo “nossa” indicam
pluralidade na criação.
CRISTO
E A CRIAÇÃO:
1.
Todas
as coisas foram criadas por Ele.
(Textos auxiliares: Jo
1.3,10; Cl 1.16-18; Hb 1.2, 10-12; 1 Co 8.6)
Sabemos que é algo espantoso, mas aquele carpinteiro de Nazaré,
filho de Maria, que morreu crucificado no Gólgota, era o Criador do
universo. E, por ter-se identificado tanto com sua criatura não foi
reconhecido por elas. Mas a Bíblia afirma: “estava no mundo, e o
mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu” (Jo
1.10).
Esta criação, como já dissemos, inclui o mundo espiritual.
Com
isso Cristo é excluído da classe angélica. Em nenhum lugar das
Escrituras é afirmado o poder criador dos anjos. Nem o poderoso
Miguel seria capaz de trazer do nada qualquer coisa à existência.
Aqueles que não se referem a Jesus como sendo Deus. Caem na
inconsistência de julgá-lo como sendo um anjo e, com isso, acabam
crendo em uma espécie de semideus. Não foi permitido aos anjos
pregar o evangelho 1
Pe 1.12.
2.
Todas
as coisas foram criadas Nele.
(Textos auxiliares: Cl
1.16; Ef 1.23; Ef 4.10)
Tudo
o que foi criado, foi criado nele. O que quer exista no universo está
dentro de sua infinitude. Não há recanto no cosmo que esteja
excluído da presença infinita do Filho unigênito.
“Não
encho eu os céus e a terra? Diz o Senhor?”
(Jr
23.24).
Isto é infinitude. Logo, o universo é permeado, em toda a sua
extensão, como o ser de Cristo. Mas ainda é mais do que isso.
Embora o Senhor Jesus encha os limites do universo, Ele os trespassa,
de modo que não é o universo que contém a Deus. Antes, é Deus
quem contém o universo.
Não é que Deus esteja no mundo, mas o
mundo é que está em Deus. Ele não é contido. Ele contém. É este
o sentido “foi criado Nele”. Embora o universo seja considerado
infinito, ainda assim não está fora de abrangência da natureza
infinita de Cristo. Ele é o que preenche “tudo
em todas as coisas”
(Ef
1.23).
Sim, preenche tudo. E ainda vai mais além, pois “os
céus dos céus não o podem conter”
(1Sm
8.27).
Assim,
o Criador, que fez todas as coisas, criou tudo dentro da sua
infinitude. Portanto, nada está fora da sua natureza. Ou seja, tudo
fora criado Nele.
3.
Todas
as coisas subsistem por Ele
(Textos auxiliares: Cl 1.17; Hb 1.3; Jo 1.1,3) Quando olhamos o
universo, vemos uma “máquina” espantosa. São milhares de
estrelas de tamanho diferente que se mantêm fixas no firmamento. È
a terra que faz seu giro milenar ao redor do sol.
É
a vida, em suas múltiplas formas, que se apresenta a nós todos os
dias: nas flores que nascem, nos animais que se multiplica, na
vegetação que seca e torna a renascer etc.
Será
que existe um poder, uma força, que faz que todas estas coisas
mantenham seu curso e nunca parem? Por que a vida não para
de se multiplicar e o universo de se mover? Porque Cristo sustenta
todas as coisas pela palavra do seu poder (Hb
1.3).
Ele não é só o Criador, mas também é o sustentador da sua
criação. Ele se mantém firme e coesa pelo poder de Cristo.
4.
Todas
as coisas criadas para Ele.
(Textos auxiliares: Cl 1.16; Hb 1.2; Mt 11.27; Jo 3.35; 13.3; Rm
8.17).Tudo foi criado para Ele. Aqui encontramos o motivo que levou
Deus a criar o universo. O universo foi criado para o Filho.
A
queda prejudicou este propósito. Por isso, a criação teve de ser
redimida antes que o Herdeiro pudesse tomar posse, e a redenção de
qual estamos falando foi realizada por meio do próprio Herdeiro,
Jesus Cristo.
Na
eternidade passada, quando a divindade planejou a criação, havia o
propósito de entregar tudo ao Filho. Tudo o que existe, pertence a
Cristo. Cada coisa criada traz em si a marca “para
Cristo”.
O homem, como “a consciência do universo”, teve em si a
possibilidade de escolha de aceitar este propósito ou não.
Rejeitou-o. Hoje, a igreja, o “novo homem” (Ef 2.15), é composto
por aquele que reconheceram e aceitaram este propósito de “ser
para Cristo”.
Por essa razão nos cremos um Cristo Glorificado, Senhor, e Deus.
5.
Só um Deus poderoso pode ressuscitar alguém:
De
fato, a vontade de meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nele
crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.
Jo
6.40.
( Jo 6.38,39; Jo 6.47,48; Jo 8.52b)
6.
Somente
Deus tem autoridade para perdoar pecados:
(JESUS)
E,
vendo-lhe a fé, Jesus disse ao paralítico: Homem, os teus pecados
te são perdoados. E os escribas e os fariseus começaram a arrazoar,
dizendo: Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar pecados,
senão Deus? Jesus, porém, conhecendo os seus pensamentos, respondeu
e disse-lhe: Que arrazoais em vosso coração? Qual é mais fácil?
Dizer: Os teus pecados te são perdoados, ou dizer: Levanta-te e
anda? Lc
5.20,23
(Lc 5.24; Jo 8.24; 1 Jo 1.10; 1Jo 2.1,2; 1 Jo 2.12; Rm 3.24).
7.
Veja não foi permitido que um anjo pregasse o evangelho:
Mas,
ainda que nós mesmos ou um Anjo do céu vos anuncie outro evangelho
além do que já vos tenho anunciado seja anátema
Gl 1.8.
Por
que ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está
posto, o qual é Jesus Cristo.
1 Co 3.11. (Is 28.16; Mt 16.18; 2Co 11.4; Gl 1.7; Ef 2.20; 1 Pe 1.12;
Jd 24,25)
8.
Só Deus pode ser adorado:
(JESUS)
Hipócritas,
bem profetizou Isaias a vosso respeito dizendo: este povo honra-me
com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas em
vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens. E,
chamando a si a multidão, desse-lhe; ouvi e entendei:
Mt 15.7,10. (Cl 2.18; Ap 5.8,10; Ap 19.10; Ap 22.8,9; “Mt 8.2,3”
“Lc 24.52”).
PASSAGENS
REFERINDO-SE A DEUS E A JESUS:
-
O primeiro e o último: Deus Is 41.4. Jesus Ap 1.17.
-
Todo que invocar o nome do Senhor: Deus Jl 2.32. Jesus At 2.21; 34.36; Rm 10.17.
-
Diante dele todo joelho se dobrará: Deus Is 45.23 Jesus Fl 2.10,11.
-
Rocha de tropeço: Deus Is 8.14 Jesus 1 Pe 2.8.
-
O trono dele é eterno: Deus Sl 45.6. Jesus Hb 1.8.
-
Ele é Divino: Deus Sl 102.25,27. Jesus Hb 1.10-12.
-
Sonda o coração do Homem: Deus Jr 17.10. Jesus Ap 2.23.
-
Criador de tudo: Deus Gn 1.1. Jesus Jo 1.1-3.
-
O bom Pastor: Deus Sl 23.1. Jesus Jo 10.11.
-
Ele é a verdade: Deus Dt 32.4. Jesus Jo 14.6.
-
Ele é o que tem o livro da vida: Deus Êx 32.33. Jesus Ap 13.8.
-
O terror do Senhor e da sua glória: Deus Is 2.21. Jesus Ap 6.16.
-
Só Ele é digno de receber glória: Deus Ap 4.11. Jesus Ap 5.12.
-
Ele é Deus e não Homem: Deus Os 11.9. Jesus At 3.14.
CRISTO
E SEUS ATRIBUTOS:
Jesus
Cristo é:
Aquele
que sonda os corações (Sua onisciência). Lc
5.22.
Aquele
que opera como o Pai (sua onipotência). Jo
10.30.
Aquele
que passeia no meio dos castiçais (sua onipresença). Ap
2.1.
Aquele
que recebe oração. At
7.59-60.
Aquele
que recebe adoração. Mt
14.33; Mt 28.9; Hb 1.6.
Sua
Onisciência e Onipresença:
(Textos auxiliares: Mt 11.27; Jo 16.30; 21.17; Ap 2.23; Jo 2.25) Ao
aparecer para João, em Patmos, Ele disse: ”Todas
as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda os rins e os
corações. E darei a cada um de vós segundo as vossas obras”
(Ap 2.23).
O
que Jesus está dizendo? Que dará a cada um a recompensa devida. E
como Ele pode saber o que cada um realmente merece? Por seus
atributos divinos, pois Ele é aquele que sonda, esquadrilha os rins
(a mente para os antigos) e os corações (sede da personalidade).
O
Senhor Jesus conhece o que se passa no interior de cada um de nós. E
este conhecimento é uma característica de Deus, e de nenhum outro
ser. Na verdade, estas palavras de Jesus são apenas os ecos das
próprias palavras de Deus em Jeremias
17.10:
”Eu o Senhor, esquadrinho os corações, e provo a mente, para dar
a cada um segundo os segundo os seus caminhos e segundo as suas
obras”. “O apóstolo Pedro, que tão bem conheceu o Senhor Jesus,
estava apto a dizer: Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que te amo”
(Jo 21.17). Pedro sabia que estava diante de alguém com conhecimento
ilimitado. Ex: Lc 5.22; Lc 2.35; Jo 6.61; Jo 4.18,19.
Sua
Onipotência:
(Textos auxiliares: Jo 5.19; Mt 28.18; Fl 3.21). Ao invés de
perguntamos: “Jesus pode todas as coisas?”, façamos este
questionamento de maneira inversa: “Há alguma coisa que Ele não
possa fazer?”. Se há algum limite para o Filho de Deus, este
limite é de permissão, e não de possibilidade.
Caso
Ele não faça algo, será apenas por lhe faltar a permissão do pai,
e não por faltar poder em sua natureza. Ele é o Deus Filho, o
onipotente Filho de Deus. Se alguém dúvida da onipotência de
Cristo, perguntamos: ”O Pai pode fazer todas as coisas?”. A
resposta é sim. Então, Jesus também pode, pois Ele é Deus e é
onipotente. Foi o próprio Jesus quem disse: “...tudo o que o Pai
faz, o Filho o faz igualmente” (Jo 5.39). E quando Ele diz que “o
Filho por si apenas a submissão do Filho ao Pai”.
Jesus,
o Deus Filho, tem todo o poder no céu e na terra, conforme está
escrito em Mt 28.18. Ele tem poder para colocar todas as coisas
sujeitas a seus pés (Fl 3.21). Se Jesus é limitado em algum ponto,
não é em sua natureza, mas na submissão voluntária. Seu amor
infinito ao Pai limita seu poder infinito.
Àquele
que criou, sustenta e circunda todas as coisas haverá algo
impossível para Ele? De modo nenhum! Veja:
Sua
presença nos salvos:
Jo 14.18.20; Rm 8.10.
Sua
presença na igreja:
Mt 18.20; Ap 2.1.
Sua
presença no universo:
Ef 4.10, 1.23; Cl 1.16.
Ele
é aquele que recebe orações:
Nem
o maior santo ou o mais poderoso anjo é digno do nosso mais débil
clamor. Eles não possuem a onisciência para poder ouvir, muito
menos a onipotência para poder responder. Carecem destas qualidades
para se tornarem depositário da nossa fé, clamor e oração.
Embora
Jesus tenha dito apenas uma vez que deveríamos pedir-lhe alguma
coisa em seu nome (Jo 14.14; cf. tb os melhores e mais velhos
manuscritos), no entanto, Ele se tornou o objeto das orações do
povo. Aquele que desejam afirmar categoricamente que não devemos
dirigir orações ao Filho, somente ao Pai e em nome de Jesus, devem
se dobrar humildemente diante das Escrituras.
Veja
o Exemplo:
-
Estevão invocou o Senhor Jesus, entregando-lhe seu espírito na sua morte: Atos 7.59. E apedrejavam Estêvão, que invocava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito!
-
Os santos (Crentes) em Jerusalém invocavam o nome de Jesus: Atos 9.14. E para aqui trouxe autorização dos principais sacerdotes para prender a todos os que invocam o teu nome.
-
Paulo diz: E NÃO SOMENTE EM Jerusalém, mas “em todo o lugar”: 1 Co 1.2. igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:
-
Paulo ora a Jesus: 2 Co 12.8-9. Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. 9 Então, ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo.
Ele
é aquele que recebe adoração:
Estavam
bem claras para Jesus, para os discípulos e para os primeiros
leitores dos escritos da nova aliança às palavras de Moisés,
citadas em Mateus 4.10: ”Ao
Senhor teu Deus adorarás e só a ele servirás”.
Sendo assim, a única explicação para o fato de Jesus receber
adoração dos homens e dos anjos é Ele ser Deus.
Vemos
Pedro
(Atos
10.25,26),
Paulo
(Atos
14.11-15)
e até um anjo
(Ap
22.8-9)
rejeitando a adoração. Jesus, Todavia, aceitou, inúmeras vezes,
que os homens se prostrassem aos seus pés e o adorassem Mt
8.2; 9.18; 14.33; Lc 17.15-16.
Não
bastasse isso, o próprio Deus exigiu adoração ao Filho,
dizendo”Que
todos os anjos de Deus o adorem”
(Hb
1.6).
E o apóstolo João, ao contemplar a glória celestial, foi
testemunha da adoração prestada ao Senhor Jesus Cristo no céu.
Eram milhões e milhões de anjos e homens dizendo: “Digno
é o Cordeiro [...] de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e
força, e honra, e glória, e ação de graças”
(Ap
5.12).
O capítulo ainda fala da adoração de toda a criação, um adoração
que não se dirige apenas ao Pai, mas também ao Filho, a quem deve
ser tributado ”ações
de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre”
(Ap
5.13).
Se
Jesus não é Deus, então a Palavra de Deus não passa de um
amontoado de incoerências. Mas se Ele é Deus, só há algo que o
mundo pode fazer: adorar o Filho como adora o Pai, e concordar com os
testemunhos das Escrituras a esse respeito.
DECLARANDO
SUA DIVINDADE:
A seguir, faremos uma exposição (Com comentários) de doze textos
em que apóstolos, profetas e o próprio Jesus declaram abertamente a
divindade do Filho de Deus. Recomendo que você leia as referências
seguindo-as em sua Bíblia, pos, sem essa observância, ficará
impossível de compreender a abordagem a que eu proponho. (Jo 8.52b.)
Isaías
9.6
Esta
passagem messiânica se refere a Jesus como o “Deus forte”. Este
menino “que nos nasceu” recebe um título que Isaías atribuíra
a Javé. Em Isaías 10.21, o profeta diz: “os
restantes se converterão ao Deus forte, sim, os restantes de Jacó”.
Logo
Ele, Jesus, é o Deus forte.
João
1.18
Sua
distinção (estava com Deus) e a sua identificação (era Deus) com
Deus são expressas de uma maneira bem simples aqui. As maiores
distorções teológicas são demasiadamente frágeis para anular o
que o autor inspirado quis dizer: que
Jesus é o Verbo de Deus.
As
tentativas obstinadas de alterar a verdade aqui expressa criaram
doutrinas absurdas e estranhas que não chegara, jamais a um consenso
claro. Se Jesus não é Deus, como diz o texto quem Ele é então?
João
5.18
Até
mesmo os próprios inimigos de Jesus entendiam sua identificação
com Deus. É preciso ser tolo para não compreender o que Jesus quis
dizer. E João, ao narrar este fato, comenta sobre a percepção dos
judeus.
João
10.30
Esta união não é só de propósito, como alguns querem
interpretar. É uma união de natureza. Os contextos anterior e
posterior comprovam isto. Nos versículos 28
e 29,
lemos: “...ninguém
poderá arrebatá-las das minhas mãos
[...] ninguém poderá arrebatá-las das minhas mãos [...] ninguém
poderá arrebatá-las das mãos dele [...] eu
e o Pai somos um”.
No verso 30, Jesus está explicando o que haveria dito anteriormente.
O contexto posterior, v. 33,
mostra que foi isto que os seus ouvidos entenderam, ou seja, que Ele
estava declarando sua divindade.
João
20.28
Mais do que uma exclamação, é um reconhecimento. Vemos Tomé
chamando Jesus de Senhor e Deus seu.
Romanos
9.5
Ainda que debatido na atualidade, os primeiros copistas colocaram a
pontuação de uma maneira que divindade de Cristo ficou expressa.
Com certeza, a dúvida hoje levantada não era conhecida pelos
primeiros cristãos.
Atos
20.28
Também controvertido, este texto fala da igreja de Deus que Ele
comprou com o seu próprio sangue. Toda esta disputa não passa de
preconceito.
Filipenses
2.6
“Sendo em forma de Deus” fala da sua natureza espiritual, antes
de adquirir a terrena. Não se tratava de uma forma humana ou
angélica, mas divina. Não era homem ou anjo, mas Deus. Por isso,
Ele compara a nossa sujeição a outros (v.5) à sujeição do Filho
ao Pai. Ainda que possua a mesma forma de Deus, Jesus, o Filho, se
fez menor que o Pai.
Colossenses
2.9
Não apenas algumas características, mas apenas um pouco da sua
natureza, mas “toda a plenitude da divindade”. Possuir toda a
plenitude da divindade e não ser Deus é como possuir toda a
plenitude da humanidade e não ser homem.
Tito
2.13
“Grande Deus e Salvador Jesus Cristo”. Inserir a preposição
“do” antes da palavra “Salvador” para tentar fazer uma
diferenciação é tolice, pois sabemos que a parousia- aparecimento
– se refere à vinda de Jesus em glória.
1
João 5.20
Aqui, encontramos o apóstolo João chamando Jesus Cristo de “o
verdadeiro Deus”.
“Bem
disse Atanásio em seu verso: “Verdadeiro Deus do verdadeiro Deus”.
Com
estas passagens, podemos verificar que na crença de João, Paulo,
Lucas, Tomé, Isaías e Pedro, Jesus Cristo era Deus manifestado na
carne. Em linguagem verbal ou escrita, eles ousaram proferir algo que
seria considerado blasfêmias, embora possam inferir.
A
RESSURREIÇÃO DE JESUS
CRISTO:
A
respeito de cristo, as Testemunhas de Jeová acreditam que ele se
tornou não existentes quando morreu, e que foi levantado três dias
depois como um “espírito”. E segundo seus ensinamentos de que
Cristo retornou invisivelmente em 1914, as testemunhas de Jeová
acreditam que ele levantou os cristãos já mortos para a vida
corporeamente durante o milênio, período de mil anos de reinado de
Deus.
Veja
o que diz as sagradas Escrituras:
As
Testemunhas da Ressurreição de Jesus Cristo:
(Leia Lucas 24.13-48)
Este
acontecimento tão crucial à validade do Cristianismo foi
presenciado por diversas pessoas. 1
Co 15.1,8 O
apóstolo Paulo alista diversas pessoas que viram Jesus. Atos
13.31.
Atos 2.32.
b)
Os
relatos contidos nas Escrituras:
E
ele lhe disse: Por que estais perturbados, e porque sobem tais
pensamentos ao vosso coração? Vedes as minhas mãos e os meus pés,
que sou eu mesmo; tocai-me e vede, pois um espírito não tem carne
nem osso, como vedes que eu tenho. E, dizendo isso, mostrou-lhe as
mãos e os pés. Lc
25.38,39.
c)
Um
espírito não come, não bebi
não
se alimenta:
E,
não o crendo eles ainda por causa da alegria e estando maravilhados,
disse-lhe: Tendes aqui alguma coisa que comer? Então, eles
apresentaram-lhe parte de um peixe assado e um favo de mel, o que ele
tomou e comeu diante deles. Lc
24.41,43
(Lc 24.38,40; Jo 20.20).
Se
Jesus ressuscitou como espírito os lençóis deveriam está
exatamente como foi enrolado o corpo, já que objetos não podem
conter ou segura um espírito. Chegou, pois Simão Pedro, que o
seguia, e entrou no sepulcro e viu no chão os lençóis e que o
lenço que tinha estado sobre a sua cabeça não estava com os
lençóis, mas enrolado, num lugar à parte. Jo 20.6,7 (Jo 11.44).
d)
Um
espírito não precisa que alguém remova a pedra:
Um
espírito não pode ser contido pelo sepulcro cavado na rocha, A
pergunta é se Jesus foi ressuscitado somente em espírito porque a
pedra estava removida do sepulcro já que Jesus poderia passa pela
pedra sem necessidade de removê-la. E, no primeiro dia da semana,
Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, viu
a pedra tirada do sepulcro. Jo
20.1;
“Mc
16.3,4”.
f)
Quando
Jesus voltar todo olho verá:
Os quais lhe disseram: Varões galileus, por que estais olhando para
o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há
de vir assim como para o céu o viste ir. Atos
1.11.
Eis
que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o
transpassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele.
Sim Amém! Ap 1.7. E,
como foi nos dias de Noé.
Mt
24.37-41.
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