GUIA
DO CRISTÃO PARA A NOVA VIDA.
O
Início da Nova Vida.
Sinopse
A
humanidade é pecadora por natureza e precisa da justiça de Deus.
Devemos nos afastar do pecado e ser separados para a justiça. Se
vamos nos aproximar de Deus, precisamos fazê-lo segundo os termos
dele: devemos ter uma nova vida na qual, nossos pecados tenham sido
perdoados e removidos.
Uma
coisa é estarmos convencidos da necessidade de uma nova vida, mas
outra completamente diferente é obter a nova vida. Ao sermos
“salvos”, dizemos que somos novas criaturas (2 Co 5.17); que
passamos da morte para a vida (Jo 5.2); que fomos libertos do império
da morte e transportados para o Reino do Filho de Deus (Cl 1.13); que
nascemos de novo (Jo 3.3) e que fomos adotados por Deus (Gl 4.4-5).
Estas coisas maravilhosas, que advêm com a nova vida, são
oferecidas gratuitamente a todo aquele que confia em Cristo para sua
salvação.
Um
dos benefícios mais empolgantes da nova vida em Cristo é a vida
eterna. Iniciamos um relacionamento novo e pessoal com Deus, que nos
dá vitalidade espiritual em abundância; essa nova vida é um
presente que nunca se perderá. Deus pode realizar uma mudança
completa na vida de todos aqueles que realmente crerem em Cristo.
Esquema.
-
Necessidade de uma nova vida.
Santidade
de Deus: Is 6.3. E
clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, Santo, Santo é o SENHOR
dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.
Nosso
maior problema é não perceber quem é Deus e como é o seu caráter.
Deus NÃO é humano. Ele é Deus, e isto faz com que exista um abismo
enorme entre aquilo que há de mais alto em nós e o que há de mais
baixo em Deus. A distância entre Deus e nós não pode ser
preenchida por nossa iniciativa.
Se
a distância deve ser preenchida, Ele o é a partir de Deus, pois Ele
é santo. Ser santo significa “Ser separado”. Deus está separado
do poder, da prática e da presença do pecado, e isto para a
absoluta justiça e bondade. Não há pecado em Deus, e Deus não tem
nada a ver com o pecado. Se quisermos nos aproximar de Deus, isso
precisa ser feito segundo as condições colocadas por Deus.
Conhecendo
a vontade de Deus através da submissão ao Espírito.
No
momento em que um pecador arrependido recebe Cristo em seu coração
pela fé, o Espírito Santo faz cinco coisas:
-
Regenera o crente, ou seja, dá a ele uma nova natureza (Jo 3.5-6; Tt 3.5).
-
Batiza o crente no corpo de Cristo (1 Co 12.13).
-
Habita no crente (Rm 8.9; 1 Co 6.19).
-
Sela o crente (Ef 1.134.30).
-
Preenche o crente (At 2.4;At 4.8; At 7.55; At13.2).
Todos
estes cinco ministérios acontecem no ato da conversão. O quinto
ministério, porém, precisa ser pedido (Ef 5.18; Gl 5.16).
O
pecado de Adão.
Gn
3.6-7. Vendo
a mulher que a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e
árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu
e deu também ao marido, e ele comeu.
7.
Abriram-se,
então, os olhos de ambos; e, percebendo que estavam nus, coseram
folhas de figueiras e fizeram cintas para si.
Visto
da perspectiva humana, o pecado de Adão não parece ser tão grande.
Tudo o que ele fez foi dar uma mordida numa fruta. O pecado de Adão
se torna grave quando verificamos que aquela era a fruta da árvore
do conhecimento do bem e do mal, sobre a qual Deus os alertara,
proibindo-os de comer o seu fruto, sob pena de morte (G 2.17).
Até
esse momento, Adão era moralmente inocente. Quando pecou, tornou-se
pecador por natureza. Por causa disso, ele morreu. Morreu
espiritualmente naquele exato momento e começou a morre também
biologicamente. Adão foi o primeiro homem a viver sobre a face da
terra.
De
Adão e Eva vieram todos os outros seres humanos que já habitaram a
terra. Dessa forma, Adão é o “pai legal” de todos os outros
homens que vieram depois dele. Semelhantes geram semelhantes. Maçãs
geram maçãs; cães geram cães; seres humanos geram seres humanos.
Visto
que Adão se tornou pecador antes de Eva gerar um filho, todos os
seres humanos que descendem deles são pecadores como ele, exceto
Cristo. Por causa do pecado de Adão, a morte acomete a raça humana
(Rm 5.12-14). Todo ser humano precisa de uma nova vida. Ec 7.20:
Pecado individual.
O
pecado individual:
Ec
7.20. Não
há homem justo sobre a terra que faça o bem e que não peque.
Cada
indivíduo, homem, mulher ou criança, que compõe a raça humana é
um pecador. Paulo destaca o seguinte em Rm 3.13-16: “A garganta
deles é sepulcro aberto...veneno de víbora está nos seus lábios,
a boca, eles a têm cheia de maldição e da amargura; são os seus
pés velozes para derramar sangue [considere a alta incidência de
crimes violentos, assassinatos e abortos que assolam nossa
sociedade], nos seus caminhos, há destruição e miséria [o homem
corrompe tudo aquilo em que toca].
Tudo
isso nos mostra que não há ninguém que busque a Deus e ninguém
que faça o que é certo (Rm 3.10-11). Cada pessoa precisa
individualmente da justiça de Deus. Sem ela, ninguém pode chegar à
presença de Deus. Está claro que todos os seres humanos precisam de
uma nova vida pelo fato de serem pecadores (Rm 6.23).
-
Caminho para a nova vida.
Nova
vida: Dom gratuito.
Rm
6.23. Porque
o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida
eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.
Podemos
trabalhar para o pecado, mas ele é um senhor cruel. Quando ele nos
paga, seu salário é a morte. Separação de Deus para sempre. Em
contrapartida, Deus não paga salário.
Ele
tem um dom gratuito a oferecer. Vida eterna. Não há nada que
possamos fazer para merecer esse dom - se pudéssemos merecê-lo, não
seria um dom. Há três tipos de vida mencionada na vida: (1) vida
física, união da alma com o corpo; (2) vida espiritual, união da
alma com Deus; e (3) vida eterna, união da alma com Deus.
Jesus
disse, “As
minhas ovelhas ouvem a minha voz...Eu lhes dou a vida eterna; jamais
perecerão”(Jo
10.27-28).
O
dom de Deus é a vida eterna. Recebemos este dom quando cremos em
Jesus como nosso salvador pessoal. Tendo a vida eterna, não
perecemos (Cl 1.22).
Nova
vida: Baseada na morte de Cristo.
Cl
1.22. Agora,
porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte,
para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e
irrepreensíveis.
A
salvação é gratuita, mas não é barata. A salvação é um dom e
não me custa nada, mas custou tudo a Deus, Ele custou à vida de
Jesus. O salário do pecado é a morte (separação de Deus).
O
dom de Deus é a vida eterna (união da alma com Deus). Isto é
possível por causa de Jesus na Cruz do Calvário (Rm 6.23). Jesus,
de fato, levou toda a penalidade do pecado de cada homem, mulher e
criança sobre si, de todos que já viveram ou que viverão. Quando
estava dependurado na cruz, ele clamou: “Eli, Eli, lamá
sabactâni?” Sua interpretação seria: “Deus meu, Deus meu, por
que me desamparaste?” (Mt 27.46).
Jesus
foi separado de Deus, o Pai que você e eu não tivéssemos de ser
separados. Este é o cerne da expiação. A maravilha disso tudo é
que ele fez isso enquanto ainda éramos seus inimigos: “Mas
Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de Cristo
morrido por nós, sendo nós ainda pecadores”
Rm 5.8 (At 16.31).
Nova
vida: recebida pela fé.
At
16.31. Responderam-lhe:
Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa.
As
palavras faladas ao guarda filipense são a melhor notícia que os
ouvidos humanos jamais poderiam ouvir, porque claramente falam como
recebemos o dom de Deus, a vida eterna. Quando recebemos o dom de
Deus da vida eterna, falamos que somos “salvos”.
O
conceito básico da “salvação” ou de “ser salvo” é a
libertação. Somos libertos da pena do pecado (morte, separação de
Deus) e do poder do pecado. Seremos principalmente libertos da
presença do pecado e seremos levados à presença de Deus. Recebemos
nova vida pela fé.
Crendo
que Jesus morreu por nossos pecados, que sua morte foi em nosso
lugar, e que seu pagamento por nossos pecados foi totalmente aceito a
vista de Deus. Devemos deixar tudo (arrepender-se dos pecados) para
trás e recebê-lo (pela fé, voltarmos- nos a Deus para obter
salvação) At 20.21.
-
Resultados da nova vida.Vida eterna.
Jo
5.24. Em
verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê
naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas
passou da morte para a vida.
Um
dos benefícios de se ter nova vida em Cristo é chamado na Bíblia
de “Vida eterna”. O caráter desta grande realidade pode ser
resumido quando analisamos cada palavra separadamente.
A
palavra vida enfatiza a qualidade deste novo relacionamento com Deus
(Jo 10.10). Não significa, obviamente, que estamos mortos
fisicamente antes da salvação; simplesmente enfatiza o fato de que
entramos num relacionamento novo e pessoal com Deus, que nos dá
vitalidade espiritual total que antes não possuímos Jo 17.3.
A
palavra eterna
enfatiza a vida sem fim. Embora não seja totalmente completa até
nossa futura redenção do corpo (Veja Rm 8.23), é algo que já
possuímos e que nunca perecerá (Jo 10.28).
A
vida eterna não deve ser entendida como algo que possuiremos
exclusivamente no futuro. E, na verdade, algo que pode ser claramente
visto em nossos atos.
Assim,
“todo assassino não tem a vida eterna permanente em si” (1 Jo
3.15). Na verdade, o amor é a evidência que confirma que possuímos
de fato a vida eterna (1 Jo 3.14).
A
grandeza desta realidade espiritual constitui um maravilhoso
incentivo para proclamação vigorosa do evangelho àqueles que ainda
estão “mortos em delitos e pecados” (Ef 2.1). 2 Co 5.17.
Nova
natureza.
2
Co 5.17. E,
assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas
antigas já passaram; eis que se fizeram novas.
O
termo nova natureza se refere à transformação espiritual que
ocorre no interior do homem quando ele crê em Cristo como Salvador.
O cristão é agora novo homem em contrastes com o velho homem que
era antes de se tornar cristão (Rm 6.6; EF 2.15; Ef 4.22-24; Cl
3.9-10).
Este
conceito de novidade pode ser explicado através da importante
escolha entre duas palavras gregas significando “novo”. Um dos
conceitos da palavra significa “novo” no sentido de renovação
(consertar), e o outro no sentido de nova existência. É a última
que é usada para descrever o cristão. Ele não é o velho homem
renovado; ele é um homem novo em folha com uma família, novos
valores, novas motivações e novas posses.
O
velho homem está ainda presente na nova vida e se expressa
desprezando ação como mentir (Ef .22; Cl 3.9). O novo homem, para
ser visível, deve ser vestido assim como se veste uma nova roupa (Cl
3.10). Em outras palavras, a nova natureza deve ser cultivada ou
nutrida por uma decisão espiritual de crescer em Cristo. Não
devemos voltar a vestir a velha roupa da antiga vida; ao invés
disto, devemos continuar a crescer nesta nova vida (Ef 5.8).
A
mensagem da nova natureza é uma mensagem de esperança suprema: o
Espírito de Deus pode realizar uma transformação de mudança de
vida para todos os que crerem somente em Cristo (Is 61.10).
A
justiça de Cristo.
Is
61.10. Regozijar-me-ei
muito no SENHOR, a minha alma se alegra no meu Deus; porque me cobriu
de vestes de salvação e me envolveu com o manto de justiça, como
novo que se adorna de turbantes, como noiva que se enfeita com as
suas jóias.
Um
dos mais impressionantes requisitos de Deus para os homens e mulheres
é que eles sejam justos, ou seja, que estejam de acordo com os
padrões divinos de ética e de moral (Sl 15.2; Mq 6.8).
Visto
que Deus é santo, Ele não pode permitir que pecadores fiquem em sua
presença (Is 6.3-5). Já que todas as pessoas são pecadoras,
ninguém poderia ser salvo sem a intervenção sobrenatural de Deus
(Rm 3.10-23). As exigências de Justiça por Deus e a incapacidade do
homem em satisfazê-las compõem um dilema insolúvel.
O
próprio Deus, entretanto, resolveu graciosamente este problema. Ele
enviou Cristo, que nunca pecou, para morrer por nossos pecados e
assim satisfazer a ira de Deus contra nós. Colocando as coisas de
modo simples, isto significa que Deus tratou a Jesus, quando este na
cruz, como se Ele tivesse cometido nossos pecados, muito embora Ele
mesmo fosse justo. Por outro lado, quando cremos em Cristo, Ele nos
trata como se nós fossemos justos com Cristo (2 Co 5.21). A Bíblia
chama isso de “justiça atribuída”(Rm 4.6).
Isto
quer dizer, simplesmente, que Deus coloca em nossa conta espiritual o
valor do próprio Jesus, como um banqueiro que fizesse um depósito
inexaurível em nossa conta-corrente.
É triste perceber que ainda há pessoas que se recusam a crer que
uma bênção tão abundante como esta possa ser alcançada
gratuitamente (Ef 2.8-9).
Apesar
disso, a Bíblia claramente pede a todos os seres humanos que creiam
em Jesus Cristo como Salvador e sejam, assim, considerados justos
diante de Deus (Rm 4.24) 1 Jo 3.2.
Introduzido
na família de Deus.
1
Jo 3.2. Amados,
agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que
haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos
semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é.
Num
sentido geral, todos os homens e mulheres são filhos de Deus no que
concerne à Criação (At 17.28-29). Esse relacionamento, entretanto,
não é suficiente para compensar o preço do pecado, porque todos
são pecadores e separados de Deus (Rm 3.23). Assim, para um pecador
ser tornar um filho de Deus, Uma transformação milagrosa acontece.
A Bíblia se refere a essa mudança como “nascer de novo” (Jo
3.3).
Quando
um indivíduo coloca sua fé em Cristo como Salvador, nasce de novo
num novo relacionamento familiar e espiritual com Deus (Gl 3.26). Ele
passa a ter Deus como Pai (Ef 4.6) e outros cristãos como irmãos e
irmãs (Hb 3.1).
É
importante notar que o termo “amor fraternal”, que os cristãos
precisam ter uns para com outros (Hb 13), nunca é usado na língua
grega ser referindo a amar os outros como se fossem irmãos. Ao
contrário, ele é sempre usado significando amar aqueles que,
realmente, são nossos irmãos. Assim é na fé cristão: realmente
somos irmãos e irmãs de outros cristãos.
Os
cristãos não só são filhos de Deus através do nascimento
espiritual; eles são também adotados (Ef 1.5). Essa figura implica
na dramática transformação de status de escravos para filhos (Gl
4.1-5).
Não
somos mais escravos de um senhor, mas nos tornamos filhos livres,
possuindo todos os direitos e privilégios da filiação. Um desses
benefícios é o direito de chamar Deus de Aba, um termo afetivo que
significa “pai” (Rm 8.15).
Esse
maravilhoso relacionamento traz responsabilidades, assim como
privilégios. Todos que têm a esperança de ter filiação
aperfeiçoada um dia estão purificando sua própria vida no
presente. Já que possuem o relacionamento familiar com Deus, devem
também revelar o caráter familiar (At 1.8).
Capacitado
por Deus.
Atos
1.8. Mas
recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis
minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e
Samaria e até aos confins da terra.
Uma
das desculpas mais comuns para as pessoas não se tornarem cristãs é
o medo de não conseguir viver uma vida Cristã. Além de ignorar o
fato de que os homens não podem ser salvos através de suas boas
obras (Tt 3.5); (Ef 2.8,9), esta objeção rejeita a verdade de que
Deus nos dá poder para vivermos uma vida cristã.
Antes
de Cristo ser crucificado, ele prometeu que o Espírito Santo viria
para ajudar os crentes (Jo 16.13-14). Os eventos subsequentes do
Livro de Atos fornecem amplas evidências do cumprimento desta
profecia (At 4.7,33; 6.8).
O
poder do Espírito Santo não foi unicamente designado à Igreja do
primeiro século.
Todos
os cristãos são templos do Espírito não deve ser encarado como
simplesmente permitir que o Espírito assuma o controle, enquanto o
crente não faz nada. O crente, ainda assim, precisa viver uma vida
cristã, embora ele o faça através do poder do Espírito. Rm 8.13
diz “Se
viverdes segundo a carne, caminhais para a morte; mas, se, pelo
Espírito, mortificardes os feitos do corpo, certamente, vivereis”.
O
cristão que luta com suas próprias forças para viver uma vida
cristã certamente fracassará. Pela fé, ele deve se apropriar
diariamente do poder do Espírito Santo (Rm 8.4-5).
De
uma forma prática, isto significa que o crente confia que o Espírito
vai lhe dar poder em situações específicas, como compartilhar sua
fé outros, resistir à tentação, ser fiel etc.
Não
há uma fórmula
secreta
que faça com que o poder do Espírito esteja disponível. É
simplesmente uma questão de crer que o Espírito ajudará.
-
Vivendo a nova vida:Promessa de Deus.
Tt
1.2. Na
esperança da vida eterna que o Deus que não pode mentir prometeu
antes dos tempos eternos.
Frequentemente,
as pessoas duvidam de sua salvação simplesmente porque não se
sentem salvos, por não compreenderem que a base para a salvação é
a promessa de Deus e não sentimentos emocionais. Na realidade, toda
a Trindade está envolvida nisso.
-
A promessa e oba do Pai na nossa salvação. Ele nos prometeu aceitar graciosamente em Cristo todos os pecadores arrependidos (Ef 1.6; Cl 3.3). Isso significa que um crente tem o direito de ir para o céu algum dia porque está em Cristo. Deus nos garante que fará todas as coisas cooperarem para o nosso bem (Rm .2.8).
-
A promessa e a obra do Filho no céu, mas também nosso serviço cristão atual aqui na terra. Na verdade, ele está orando por nós e ministrando a nós exatamente neste momento, à mão direita de seu Pai (Hb 8.1; 9.24).
-
A promessa e obra do Espírito Santo. O Espírito Santo habita no crente (Jo 14.16). Além disso, ele coloca todos os pecadores crentes no corpo de Cristo, nos assegurando a união com o próprio Deus (1 Co 12.13) 1 Jo 3.24.
Testemunho
do Espírito.
1
Jo 3.24. E
aquele que guarda os seus mandamentos permanece em Deus, e Deus,
nele. E nisto conhecemos que ele permanece em nós, pelo Espírito
que nos deu.
Mesmo
sendo verdade que um indivíduo não precisa sempre se sentir
espiritual para ter a nova vida em Cristo, os sentimentos e as
emoções, de fato, têm um papel vital na nossa salvação. Tanto
Paulo (Rm 8.16) quando João (1 Jo 3.24) nos informam que podemos
experimentar aquele testemunho interior do Espírito Santo com o
nosso espírito.
O
que isso significa? Significa que podemos desfrutar da tranquila
confiança dada pelo Espírito de que, de fato, passamos da morte
para a vida. Significa que, agora, podemos nos achegar ao poderoso
Criador deste vasto universo e chamá-lo
de Aba,
Pai (Rm 8.15).
Aba
é um termo pessoal e íntimo em referência aos pais. Antes do
Pentecostes, somente Cristo tinha usado esse título
para Deus (Mc 14.36). Ele é quase semelhante ao nosso termo “papai”.
Isso não só significa que podemos nos achegar ao trono da graça
com uma ousadia santa (Hb 4.16), mas também podemos experimentar a
bênção de conhecer aquele Pai que ouvirá
e responder nossas orações (1 Jo 3.22).
O
apóstolo Paulo experimenta esse testemunho durante uma crise em sua
vida, enquanto pregava em Corinto. Veja Atos 18.9-10.
Vida
transformada.
1
Co 6.11. Tais
fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes
santificados, mas foste justificados em o nom do Senhor Jesus Cristo
e no Espírito do nosso Deus.
A
primeira estrofe de uma famosa música cristã começa: “Que
mudança maravilhosa em minha vida aconteceu quando Jesus entrou no
meu coração”.
Sem
dúvida a maior prova do novo nascimento é uma vida mudada. O filho
de Deus agora, de repente, ama o seguinte:
-
Ele ama Jesus. Antes da conversão um pecador poderia ter Cristo em alta estima, mas após sua conversão ele ama o salvador.
-
Ele ama a Bíblia. Devemos amar a Palavra de Deus como o salmista fez no Sl 119. Ele expressa seu grande amor pela Palavra de Deus nada menos do que 17 vezes! Veja os versículos 24, 40, 47, 48, 72, 97, 103, 111, 113, 127,129, 140, 143, 159, 162, 15, 168.
-
Ele ama outros cristãos. “Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos...”(Jo 3.14).
-
Ele ama os inimigos. Veja Mt 5.43-45.
-
Ele ama a alma de todas as pessoas. Como Paulo, ele também pode clamar pela conversão dos seus amados. “Irmãos, a boa vontade do meu coração e a minha súplica a Deus a favor deles são para que sejam salvos”. (Rm 10.1). Veja também 2 Co 5.14.
-
Ele ama a vida pura. João diz que, se alguém ama o mundo, o amor do Pai não esta nele (1 Jo 2.15-17). Veja também 1 Jo 5.4.
-
Ele ama falar com Deus. “Falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor, com hinos e cânticos espirituais” (Ef 5.19).
Crescendo
na Nova Vida.
Sinopse
Saber
como crescer na nova vida é algo essencial. O velho adágio é
sempre válido: “O pecado vai afastá-lo da Palavra de Deus, e a
Palavra de Deus vai afastá-lo do pecado”.
Nada
é mais importante no crescimento cristão do que a oração. Ela
pode ser definida como o ato de falar com Deus e ouvi-lo. Falamos com
ele com nossos lábios e nosso coração e ele fala conosco por meio
de sua vontade. É como se estivéssemos numa estrada de duas mãos.
E impossível atingir a maturidade espiritual sem um programa
sistemático de oração.
A
adoração também é essencial ao crescimento cristão. Adorar a
Deus envolve prestar honra e respeito a Deus, a cerimônia particular
e pública de respeito a Deus, a cerimônia particular honra e
respeito a Deus, a cerimônia particular e pública de adoração e a
cerimônia particular e pública de adoração e o serviço cristão
prestado com alegria ao SENHOR. Os cristãos que se submetem ao
senhorio de Cristo em reverência de serviço crescerão na vida
espiritual.
A
Bíblia descreve a vida cristã como “[andar] no Espírito” (Gl
5.16). O ato andar representa muito bem o caráter de passo a passo
da vida espiritual.
Viver
pelo poder do Espírito é entregar-se a cada momento à vontade e à
vontade e à direção do Espírito. A evidência de que estamos
andando no Espírito é a demonstração do fruto do Espírito.
(Gl
5.22-23). Andar no Espírito envolve confissão de pecados, entrega a
Deus e sermos cheios e dirigidos pelo Espírito.
Estudo
Bíblico
Lendo
a Palavra de DEUS.
Ne
8.3. E
leu o livro, diante da praça, que está fronteira à Porta das
Águas, desde a alva até ao meio-dia, perante homens e mulheres e os
que podiam entender; e todo o povo tinha os ouvidos ao Livro da Lei.
Uma
das grandes provas da inspiração divina da Bíblia é a sua
capacidade única de convencer homens e mulheres dos seus pecados.
Vamos considerar apenas alguns exemplos tanto do Antigo quando do
Novo Testamento que demonstram o poder salvador das Escrituras.
Exemplos
do Antigo Testamento.
-
Josias, o jovem e piedoso rei Judeu que governou o povo de Deus quase sete séculos antes de Cristo, foi o sucessor de um rei ímpio que odiava a justiça. No início do reinado de Josias, uma cópia da Palavra de Deus foi encontrada no tempo. Ao ser lida para o rei, tanto ele quanto o povo se convencem de seu pecado em não cumprir a lei de Deus. Acontece um grande reavivamento (2 Cr 34.18-21).
-
Neemias volta para ajudar o remanescente judeu a reconstruir os portões de Jerusalém. Este grande construtor de muros tem tamanha consideração pela Palavra de Deus, que reúne o povo e promove a leitura das Escrituras por três horas diárias. Isto logo faz com que eles confessem seus pecados (Ne 9.3).
Exemplos
do Novo Testamento.
Antes
de subir ao céu, Jesus prometeu que o Espírito Santo viria sobre os
apóstolos. “Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da
justiça e do juízo” (Jo 16.8). Há diversos exemplos no NT em que
o Espírito Santo usa a Palavra de Deus para convencer as pessoas de
seus pecados. No Pentecostes, Pedro usa as Escrituras para repreender
Israel por ter crucificado o Messias. Este sermão resulta na
conversão de três mil almas (At 2.37,41).
Memorizando
a Palavra de Deus.
Jó
22.22. Aceita,
peço-te, a instrução que profere e põe as suas palavras no teu
coração.
Nem
sempre é possível estudar a Bíblia apenas lendo. Se você
memorizar porções da Palavra de Deus será capaz de meditar sobre o
seu significado mesmo nos momentos em que não tiver uma Bíblia á
disposição. A Bíblia reconhece a importância de memorização.
Podemos citar os seguintes benefícios dessa atitude:
-
Ajuda o filho de Deus a não pecar (Sl 119.11).
-
Traz conforto em tempos de dificuldade (Sl 119.52,92).
-
Leva nossas mentes a Deus (Sl 43.3).
-
Dá sustento diário á nossa vida espiritual (Dt 8.3).
-
Dá orientação contínua e precisa para todas as situações da vida (Pv 6.20-23).
-
Dá as bases para a instrução formal e informal de seus filhos (Dt 6.6-7).
Meditando
na Palavra de Deus.
Js
1.8. Não
cesses de falar deste Livro da Lei; antes, mediante nele dia e noite,
para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quando nele está
escritor; então, farás prosperar o teu caminho e serás
bem-sucedido.
Josué
acabara de assumir o posto de substituto de Moisés como líder da
nação de Israel. Moisés liderou a nação por 40 anos e tinha
todos os benefícios que toda sabedoria e cultura do Egito e a vida
na casa real poderiam prover.
Moisés
era um homem maduro e cheio de talentos que andava com Deus. Josué,
ao contrário, era relativamente inexperiente. Estava assumindo uma
enorme responsabilidade ao lidar em grupo de dois milhões e meio de
pessoas. Se havia alguém que precisava de uma fórmula para o
sucesso, essa pessoa era Josué.
É
bem provável que existissem inúmeras pessoas bem-intencionadas com
todo tipo de conselho e fórmulas para ajudas Josué naquela tarefa
aparentemente impossível. Que conforto e segurança Josué deve ter
sentido quando o SENHOR (Yahweh) falou diretamente com ele,
assegurando-lhe sua presença do mesmo modo como fora com Moisés (Js
1.5) e dando-lhe a chave do sucesso: meditação na Palavra de Deus.
Josué
deveria meditar na Palavra de Deus dia e noite (ou seja, o tempo
todo) e, como promessa, ele seria próspero e bem-sucedido na tarefa
dada por Deus a ele. Ler e memorizar as Sagradas Escrituras são a
base da meditação na Palavra de Deus. Meditar na Palavra de Deus é
repetir os seus pensamentos continuamente com o objeto de entender
suas implicações para as situações da vida. Meditar na Palavra de
Deus garante prosperidade e sucesso para a nova vida.
Obedecendo
à Palavra de Deus.
Dt
31.12. Ajuntai
o povo, os homens, as mulheres, os meninos e o estrangeiro que está
dentro da vossa cidade, para que ouçam, e aprendam, e temam o
SENHOR, vosso Deus, e cuidem de cumprir todas as palavras desta Lei.
Ler,
memorizar e meditar na Palavra de Deus não tem sem a correspondente
obediência a ele. Obedecer à Palavra de Deus é fazer o que ele diz
que deve ser feito em cada situação. Obedecer à sua Palavra é a
única maneira de um filho de Deus agradá-lo em sua nova vida.
Essa
obediência resulta em: valorização por parte de Deus (Êx 19.5);
bem-aventurado (felicidade) na vida (Sl 119.2); não ser envergonhado
(Sl 119.4-6); entendimento (Sl 119.100); desvio do mal (Sl 119.101);
orientação para a vida (Sl 119.105); segurança e tranquilidade (Pv
1.33); vida (Pv 19.16; Ez 18.19; J 8.51); bênção de Deus (Is
1.19); grandeza no reino dos céus (Mt 5.19); geração de frutos
para Deus (Mt 13.23); manifestação do amor de Deus (Jo 14.23; 1 Jo
2.5); promessa da presença de Deus (Jo 14.23; 2 Jo 9); permanência
no amor de Deus (Jo 15.10); evidência da doutrina que foi ensinada
(Rm 6.17); segurança de salvação (1 Jo 2.3); vida eterna (1 Jo
2.17); permanência com Deus (1 Jo 3.24); amor pelos filhos de Deus
(1 Jo 5.2); e entrada no céu (Ap 22.7).
Oração.
Louvor.
Sl
150.1 Aleleui!
Louvai a Deus no seu santuário; louvai-o no firmamento, obra do seu
poder.
Louvar
a Deus é reconhecer as glórias de sua excelsa pessoa. É um pouco
diferente da ação de graças, em que descrevemos o que Deus tem
feito. Eis alguns fatos sobre o louvor:
-
Somente Deus é digno de louvor (Sl 18.3; 113.3).
-
A vontade de Deus é eu o louvemos (Sl 50.23; Is 43.21).
-
Este louvor deve ser contínuo (Sl 34.1; 71.6) e também público (Sl 22.25).
-
Devemos louvar a Deus por sua santidade (2 Cr 20.21), graça (Ef 1.6), bondade (Sl 135.3) e misericórdia (Sl 138.2).
-
Toda a natureza louva a Deus (Sl 48.7-10).
-
O sol, a lua e as estrelas o louvam (Sl 19.1; 148.3).
-
Os anjos o louvam (Sl 148.2).
Na
verdade, aprendemos que, em determinadas ocasiões, Deus usa até
mesmo a ira dos homens para louvá-lo (Sl 76.10).
Podemos
ver um exemplo disso quando José foi vendido como escravo por seus
irmãos (Gn 37.28). Mais tarde, Deus usa este ato de crueldade para
promover José ao segundo posto na hierarquia do Egito. O próprio
José destacou: “Vós, na verdade, intentaste o mal contra mim;
porém Deus o tornou em bem, para fazer, como vedes agora, que se
conserve muita gente em vida” (Gn 50.20).
Confissão.
1
Jo 1.9. Se
confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar
os pecados e nos purificar de toda injustiça.
Um
dos capítulos mais memoráveis do Antigo Testamento é o Salmos 51.
Esse Salmo contém as palavras reais de confissão do rei Davi após
seus grandes pecados de adultério e homicídio (2 Sm 11).
Essa
oração pode servi como um padrão para o cristão, quando for
culpado de um pecado em sua vida.
-
Davi começa sua oração admitindo livremente seu pecado (Sl 51.3-4). Essa honestidade é vital em nossa confissão. Deus, graciosamente, nos perdoará de todos os nossos pecados, mas não causa de nossas desculpas.
-
Ele, então, demonstra sua real tristeza por causa de seu pecado (Sl 51.17). Paulo escreve (2 Co 7.10) que a principal característica da confissão verdadeira é uma tristeza piedosa.
-
Peça a Deus perdão (Sl 51.1,7-9).
-
Ele crê que Deus o ouviu e irá restaurá-lo (Sl 5112-15).
No
Novo Testamento, o versículo mais importante sobre confissão é 1
João 1.9. Essencialmente, João nos diz que o meio para sermos
perdoados e purificados é o sangue de Cristo, enquanto o método
para esse perdão e purificação é a confissão do Cristo.
Assim
como Davi, devemos admitir nosso pecado, arrepender-nos das ações
de nossos pecados, clamarmos pelo sangue de Cristo e cremos que Deus
já fez o que prometeu, a saber, nos purificar e nos restaurar à
comunhão e ao serviço.
Petição
1
Sm 1.17. Então,
lhe respondeu Eli: Vai-te em paz, e o Deus de Israel te conceda a
petição que lhe fizeste.
Uma
das grandes diferenças entre o cristianismo e as outras religiões é
que o crente tem um Deus que ouve e responde às suas orações. No
AT, durante uma disputa com Elias, os profetas de Baal fizeram
esforços desesperados para ouvir a voz de seu deus, tentando fazer
isso através de gritos e até de autoimolação, mas tudo foi em
vão. “Porém não havia uma voz que respondesse” (1 Rs 18.26).
Como estas palavras são diferentes daquelas usadas pelo salmista:
“Entretanto, Deus me tem ouvido e me tem atendido a voz da oração”
(Sl 66.19).
-
A natureza da petição. Antes de mais nada, vemos que Deus nos manda orar (Mt 7.7-8; 1Tm 2.8). Ao oramos, nossas petições devem ser feitas pela fé (Tg 1.6) em nome de Jesus (Jo 14.13). Se estas regras básicas forem seguidas, podemos descansar na certeza de que nossas orações estão sendo ouvidas (1 Jo 3.2; 5.14-15).
-
O objeto da petição. Por quem ou como devemos orar? Em primeiro lugar, precisamos orar por nós mesmos, pois, a não ser que estejamos dentro da vontade de Deus, ele não poderá ouvir nossas petições relacionadas a outras coisas. Portanto, devemos começa orando por purificação (1 Jo 1.9) e sabedoria (Tg1.5).
-
Outras áreas de nossa petição envolvem os lideres espirituais (Cl 4.3), crentes que estejam doentes (Tg 5.14-15), governantes (1 Tm 2.1-3) e até mesmo os nossos inimigos (Mt 5.44).
Ações
de graças.
Fp
4.6. Não
andeis ansiosos de coisa alguma: em tudo, porém, sejam conhecidas,
diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica,
com ações de graças.
A
importância e benefícios espirituais de dar graças em nossa vida
de oração precisam ser enfatizados. A Bíblia nos diz que Deus
resiste ao orgulhoso, mas dá graça aos humildes? Quando damos
graças! Uma boa regra e não ser ansioso por coisa alguma (Fp 4.6),
estar em oração por todas as coisas (1 Ts 5.18), e ser agradecido
por tudo.
Foi
o pecado da falta de gratidão que fez com que o mundo se jogasse nas
terríveis profundezas do depravamento sexual (Rm 1.21). No Antigo
Testamento, um grupo de sacerdote foi apontado para não fazer coisa
alguma a não ser louvar e dar graças ao Senhor (2 Cr 31.2).
Há
duas coisas principais pelas quais damos graças a Deus:
-
Devemos da graça a ele por sua obra da criação. Davi nos lembra esta área de gratidão no Sl 100. Mais tarde, o apóstolo João nos fala que daremos graças a Deus pela sua obra da criação por toda a eternidade.Perceba as palavras deste cântico de louvor: “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas” (Ap 4.11).
-
Devemos ser gratos a ele por sua obra da redenção. João também nos informa que nosso segundo cântico no céu será de ação de graça pela obra de redenção de Deus:
“É
entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de
abrir-lhe os selos, porque fostes mortos e com o teu sangue compraste
para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação”
(Ap 5.9).
Entrega.
Pv
16.3. Confia
ao SENHOR as tuas obras, e os teus desígnios serão estabelecidos.
Dedicação
é o fundamento da entrega. Sim ela, o crente não é capaz de
oferecer nada mais a Deus. Paulo explica o processo de dedicação em
Rm 12.1-2. Ele enfatiza três coisas. Primeiro, é o nosso corpo que
precisa ser dedicação como sacrifício vivo a Deus. Segundo, não
devemos nos conformar com o mundo, mas, sim renovar a nossa mente
pela Palavra. Por último, ao fazemos isso podemos descobrir a
perfeita vontade de Deus para nossa vida.
Depois
da dedicação de nossos corpos, o que mais devemos entregar? Devemos
confiar a nossa salvação a Deus (2 Tm 1.12).
Segundo,
devemos confiar-lhe as nossas obras (Pv 16.3). Então, os nossos
objetivos de vida devem ser entregues a ele (Jó 5.8; Sl 37.5). É
difícil, ainda que fundamental, entrega as nossas experiências
dolorosas a Deus ( 1Pe 4.19).
Nosso
Senhor Jesus fez exatamente isso quando esteve na terra (1 Pe 2.22).
Por fim, na hora da morte, podemos entregar com total confiança as
nossas próprias almas a Deus (Sl 31.5). O apóstolo Paulo nos
assegura que qualquer uma dessas entregas era aceita e honrada por
nosso Senhor. Ver 1 Co 12.1-10.
Mordomia
Cristã.
Usando
os dons espirituais.
1
Co 12.1-10. A respeito dos dons
espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. 2.
Sabeis que, outrora, quando éreis gentios,
deixáveis conduzir-vos aos ídolos mudos, segundo éreis guiados.
3. Por isso, vos faço compreender que
ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema, Jesus! Por
outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus!, senão pelo Espírito
Santo. 4. Ora, os dons são
diversos, mas o Espírito é o mesmo. 5. E
também há diversidade nos serviço, mas o Senhor é o mesmo.
6. E há diversidade nas realizações,
mas o mesmo Deus é quem opera tudo em todos. 7. A
manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim
proveitoso. 8. Porque a um é
dada, mediante o Espírito, a palavra da sabedoria; e a outro,
segundo o mesmo Espírito, a palavra do conhecimento; 9.
a outro, no mesmo Espírito, a fé; e a outro,
no mesmo Espírito, dons de curar; 10. a
outro, operação de milagre; a outro, profecia; a outro,
discernimento de espírito; a um, variedade de língua; e a outro,
capacidade para interpretá-las.
Os
dons espirituais são discutidos detalhadamente em quatro passagens
do Novo Testamento: Rm 12.3-8; 1 Co 12.1-10, 28-31; Ef 4.11-12; e 1
Pe 4.10-11. Estas listas devem ser consideradas como representantes
dos dons espirituais. Os dons espirituais são aqueles dons pelo
Espírito de Deus para o cumprimento do propósito de Deus no mundo e
para a edificação da igreja, o corpo de Cristo. Duas coisas são
importantes para serem lembradas em relação aos dons espirituais:
(1)
todos os crentes receberam dons espirituais (Rm 12.5-6; 1 Co 12.7; 1
Pe 4.10); e (2) todos os dons pertencem a Deus e são dados para que
os crentes os usem para a glória de Deus (1 Pe 4.11).
Servindo.
Gl
5.13. Porque
vós, irmãos, foste chamados à liberdade; porém não useis da
liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos
outros, pelo amor.
Deus
espera que a vida cristã seja dinâmica, não estático. Devemos nos
colocar debaixo do ensinamento da Palavra de Deus, compreender e
aplicar seu significado e implicações, e servir a Deus e aos nossos
irmãos crentes. O Espírito de Deus nos deu espirituais, mas tais
dons não têm valor a menos que eles sejam colocados em prática no
serviço a Deus e à sua igreja. Paulo geralmente usa a figura humana
para mostrar a dependência dos membros do corpo uns dos outros e a
importância de cada membro servir ao outro (Rm 12.4-5; 1 Co
12.12-31).
Mesmo
que alguns membros do corpo tenham lugares mais proeminentes no
serviço do que outros, todos são igualmente importantes. A pior
coisa que pode acontecer com o corpo humano é uma das partes não
funcionar. Paralisia, doença, deterioração e algumas vezes morte
ocorrem quando um membro para de servir aos outros membros do corpo
de alguma forma em especial que Deus definiu. Para manter a força,
saúde e vitalidade, cada membro do corpo deve funcionar e servir a
todos os membros do corpo. Isto também verdadeiramente se aplica à
vida espiritual ou nova vida. Crescemos na nova vida, fortalecemo-nos
e mantemos uma boa saúde espiritual conforme usamos nossos talentos
e habilidade que Deus nos deu para suprir as necessidades dos outros
membros do corpo.
Oferta.
2
Co 9.6-8. E
isto afirmo: aquele que semeia pouco também ceifará; e o que semeia
com fartura com abundância também ceifará.
7.
Cada
um contribua segundo tiver propósito no coração, não com tristeza
ou por necessidade; por que Deus ama a quem dá com alegria.
8.
Deus
pode fazer-vos abundar em toda graça, a fim de que, tendo sempre, em
tudo, ampla suficiência, superabundeis em toda boa obra.
Não
há nenhum indicativo melhor de crescimento na nova vida do que na
área da oferta. Este texto da atitude que devemos ter com a oferta –
devemos ser uma atitude de alegria. Quando a oferta e alegre, ela
será generosa.
A
regra mais importante não é quanto da, mas quanto sobra depois da
oferta. Deus não está muito preocupado com a quantidade que foi
ofertada, mas com a motivação que está por trás da oferta. Todo
dinheiro do mundo pertence a Deus.
Minha
oferta a ele não o faz mais rico; faz a mim mais rico
espiritualmente porque percebo que tudo é dele e que estou dando
porque eu o amo e quero dar.
A
fórmula para a oferta está em 1 Co 16.2, onde vemos três
princípios: (1) a oferta deve ser regular, “no primeiro dia da
semana”; (2) a oferta deve ser sistemática, “cada um de nós
ponha de parte”; e (3) a oferta deve ser proporcional, “conforme
a sua prosperidade”.
Não
dar o dinheiro que Deus no deu é uma questão séria. A pessoa que
não honra a Deus com seu dinheiro está, na realidade, roubando a
Deus (Ml 3.8), não porque isto faz com que Deus fique mais pobre,
mas porque nega o meio ordenado por Deus para o sustento de sua obra
e ministério.
Para
o filho de Deus que honra a Deus com seu dinheiro, Deus promete
bênçãos abundantes (Ml 3.10; Lc 6.38) e provisão para todas as
suas necessidades (Fp 4.19). Desta forma, ofertar é a chave para o
crescimento na nova vida.
Adoração.
1
Cr 16.29. Tributai
ao SENHOR a glória devida ao seu nome; trazei ofertas e entrai nos
seus átrios; adorai o SENHOR na beleza da sua santidade.
Adoração
está relacionada à suprema honra ou veneração dada tanto em
pensamentos quanto em atos a uma pessoa ou coisa. A Bíblia ensina
que somente Deus é digno de adoração (Sl 29.2), mas também
registra tristes episódios de pessoas que tinham outros objetos de
adoração. Entre esses objetos, destacamos pessoas (Dn 2.46), falsos
deuses (2 Rs 10.19), imagens e ídolos (Is 2.8; Dn 3.5), corpos
celestes (2 Rs 21.3), Satanás (Ap 13.4) e demônios (Ap 9.20). É
realmente trágico perceber que muitos adoravam a deuses que podiam
carregar, e não deuses que os carregassem.
Somente
o Deus Todo Poderoso é digno de adoração (Ap 4.11).
A
verdadeira adoração envolve pelo menos três elementos importantes:
a)
A adoração requer reverência. Isto inclui à hora e o respeito
direcionados ao Senhor em pensamentos e sentimento. Uma coisa é
obedecer a um superior sem ter disposição para tal; outra,
completamente diferente, é entregar os pensamentos e emoções em
obediência. Jesus disse que aqueles que adoram a Deus precisam
fazê-lo “em espírito e em verdade” (Jo 4.24).
O
termo espírito
fala
da natureza pessoal da adoração: é de minha pessoa para a pessoa
de Deus e envolve intelecto, emoção e vontade. A palavra verdade
fala do conteúdo da adoração: Deus se agrada da nossa adoração
quando compreendemos o seu verdadeiro caráter.
b)
A adoração inclui expressão pública. Isto era especialmente
dominante no AT por causa do sistema sacrificial. Quando um crente
recebia, por exemplo, uma bênção em particular pela qual queria
agradecer a Deus, dizê-lo apenas em particular não era suficiente.
Ele expressava sua gratidão publicamente através de uma oferta de
ação de graça (Lv 7.12).
c)
A adoração significa serviço. Estes dois estão intimamente
ligados nas Escrituras (Dt 8.19). Além disso, as palavras usadas
para adoração tanto no Antigo quanto no Novo Testamento se referem,
originalmente, ao trabalho dos escravos ao seu mestre. A adoração
inclui o alegre serviço que os cristãos rendem a Cristo, seu
Mestre. O conceito de adoração não deve ficar restrito à presença
na igreja, mas deve abranger uma vida inteira de obediência a Deus.
As
expressões da adoração.
Hb
13.15. Por
meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de
louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome.
Visto
que a adoração engloba pensamentos, sentimento e feito, ela pode
ser expressa de várias formas. A adoração inclui principalmente o
louvor e a gratidão, que podem ser expressos em particular ou em
público, tanto por declarações de gratidão (Hb 13.15) quando por
cânticos de alegria (Sl 100.2; Ef 5.19; Cl 3.16). Porções de hinos
de adoração dos primeiros cristãos podem, de fato, ter sido
preservado no Novo Testamento (1 Tm 3.16; 2 Tm 2.11-13).
Uma
expressão de adoração muito importante para a igreja e a lembrança
da morte de Cristo através da Ceia do Senhor (1Co 11.26). A ceia do
Senhor foi instituída pelo próprio Cristo (Mt 26.26-28) e julgada
por Paulo como algo não deve ser tomado levianamente (1 Co
11.28-32).
Visto
que a adoração significa dar algo a Deus, dar dinheiro à obra de
Deus com alegria é certamente um ato de adoração (2 Co 9.7).
Quando alguém dá de seu tempo à obra de Deus, pode também ser
considerado adoração. O uso dos dons espirituais no ministério do
Corpo de Cristo constitui um exemplo de adoração como serviço (1
Co 12), assim como a fiel ocupação de um cargo na igreja (Ef 4.11;
1Tm 3.1-13; Tt 1.5-9). O ministério da edificação dos santos e a
evangelização dos pecadores são considerados também cultos de
adoração.
O
mais importante ato de adoração para um cristão é a sua
apresentação desqualificada a Deus como um servo obediente. Essa
dedicação envolve o corpo e a mente (Rm 12.1-2): o corpo, porque
ele contém as ferramentas pelas qual a vontade de Deus será
cumprida; a mente, porque ela coordena as ações executadas pelo
corpo. Quando essas coisas são devotadas com alegria a Deus, eles se
tornam instrumentos pelos quais ele efetua sua vontade na terra. Tal
culto fiel e alegre faz de toda a vida da pessoa um desempenho de
adoração.
As
razões da adoração.
2
Cr 7.3. Todos
os filhos de Israel, vendo descer o fogo e a glória do SENHOR sobre
a casa, se encurvaram com o rosto em terra sobre o pavimento, e
adoraram, e louvaram o SENHOR, porque é bom, porque a sua
misericórdia dura para sempre.
A
primeira razão para adoração a Deus e que ele nos ordena isso (1
Cr 16.29; Mt 4.10). Nos Dez Mandamentos vemos que os quanto
primeiros, que, inclusive, são os mais longos, claramente incumbem o
homem de adora o Único e verdadeiro Deus e somente ele (Êx
20.3-10). Permitir que qualquer coisa ou pessoa assuma a posição de
Senhor sobre nossas vidas se constitui numa terrível desobediência
à vontade de Deus, a qual traz a ira de Deus (Êx 20.5; Dt 27.15).
Todas as pessoas são destinadas a prestar reverência a Deus, mesmo
que a contragosto (Fp 2.10).
Uma
razão igualmente importante para adorarmos a Deus é que ele merece
nossa adoração. Somente ele possui os atributos que o fazem digno
de nossa adoração e culto. Entre esses atributos, encontramos
bondade (Sl 100.4-5), misericórdia (Êx 4.31), santidade (Sl 99.5-9)
e o poder criador (Ap 4.11). Quando os homens dos tempos bíblicos
viam claramente a glória de Deus revelada, a única coisa que podiam
fazer era prostrar-se em adoração. Exemplos dessas reações podem
ser vistas nas ações de Moisés (Êx 34.5-8), Paulo (At 9.3-6) e
João (Ap 1.9-17).
Uma
última razão para adoração é que o homem precisa dela. As
pessoas não conseguem encontrar pessoal longe da alegria submissão
de si mesmo em adoração a Deus. Ele é o criador, e elas são
criaturas (Ap 4.11). As pessoas que adotam como mestre qualquer outra
coisa que não seja Deus estão construindo suas vidas sobre a areia.
Elas nunca serão mais fortes do que objeto que adorem (Sl 115.4-8).
Aquele que adora a Deus, porém, não somente habitará o céu (Ap
7.9-12), mas também encontrará alegre satisfação para o presente
(Rm 12.2; Cl 3.24).
Participação
na Igreja local.
Rm
16.4. os
quais pela minha vida arriscaram a sua própria cabeça; e isto lhe
agradeço, não somente eu, mas também todas as igrejas dos gentios.
A
igreja local é geograficamente localiza, temporalmente limitada a
uma manifestação evidente da igreja universal, do corpo de Cristo.
Na primeira fase do Novo Testamento, a igreja local se reunia em
sinagogas judaicas e tinha uma organização simples (Tg 2.2). Mais
tarde, a igreja se reunia nas casas dos crentes (Rm 16.5) e era
bastante comum encontrar um número de igreja em uma área (Gl 1.2).
A idéia de se reunir em um prédio construído com esse propósito
exclusivo é uma idéia posterior ao Novo Testamento.
A
razão para participação na igreja local.
Hb
10.25. Não
deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos
admoestações e tanto mais quando vedes que o Dia se aproxima.
A
maior razão para participarmos de uma igreja local é porque isso é
especificamente ordenado por Deus. Mesmo na época do Novo Testamento
havia aqueles que se rendiam a tentação de se ausentarem dos cultos
de adoração da igreja. O autor de Hebreus enfatiza que os membros
de uma igreja local têm uma obrigação uns com os outros. Eles
devem encorajar uns aos outros a fazer boas obras e exortar uns aos
outros a viverem vidas consistentes dignas de Deus. Isso pode ser
feito da melhor forma dentro do contexto de uma igreja local; assim,
os crentes são ordenados a não deixarem de se congregar.
Benefícios
da participação na igreja local.
Atos
2.42-47.
E
perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do
pão e nas orações.
43.
Em
cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por
intermédio dos apóstolos. 44.
Todos os que creram juntos e tinham tudo em comum.
45.
Vendiam
as suas propriedade e bens, distribuindo o produtos entre todos, à
medida que alguém tinha necessidade.
46.
Diariamente
perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e
tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração,
47.
louvando
a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso,
acrescentava-lhe o Senhor, dia a dia , os que iam sendo salvos.
Os
benefícios de se participação de uma igreja local são
imediatamente aparentes. Esta passagem relata as primeiras reuniões
numa igreja local.
“Podemos
tirar sete benefícios aparente da participação em uma igreja
local: instrução – “perseveraram na doutrina dos apóstolos”;
comunhão – “e comunhão”; observância das ordenanças –
“partindo o pão”; oração conjunta – “oração”;
evangelização eficaz – “em cada alma havia temor”; causa
comum – “tinham tudo em comum”; e assistência mútua –
“distribuindo o produto entre todos à medida que temor”; causa
comum – “tinham tudo em comum”; e assistência mútua –
“distribuindo o produto entre, à medida que alguém tinha
necessidade”.
Além
disso, quanto outros benefícios são claros: adoração (At 20.7);
disciplina (Mt 18.15-17; 2 Co 13.1-10); cuidado pastoral (1 Pe
5.1-3); e obediência aos mandamentos de Deus (Hb 10.25); A
participação na igreja local não é opcional para o filho de Deus.
É imperativo e rende benefícios eternos.
Compartilhando
nossa fé.
Mt
28.19. Ide,
portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em
nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
Há
pelos menos seis razões que nos compelem a compartilhar nossa fé em
Cristo com aqueles que nunca experimentarem uma nova vida em Cristo.
-
Porque Deus nos mandou que o fizéssemos. As palavras finais de Jesus enquanto estava na terra (At 1.8) e também a Bíblia (Ap 22.17) falam sobre isto.
-
Porque é uma forma de demonstrar nosso amor por Deus. Cristo disse que, se verdadeiro o amamos, nós guardaríamos seus mandamentos (Jo 14.15).
-
Todos pecaram (Rm 3.10.23).
-
Porque o nosso compartilhar é o método escolhido por Deus para que pessoas saibam sobre ele. Ele poderia ter usado os anjos, mas não o fez. Somente pecadores redimidos podem contar aos perdidos a respeito de Cristo: Veja Rm 10.14-17; At 8.3.
-
Porque Deus deseja que todos sejam salvos (At 4.12; 2 Pe 3.9; 1 Tm 2.4).
-
Porque, um dia, alguém compartilhou sua fé conosco. Pode ter sido um professor de escola bíblica fiel ou um pastor de Deus, ou um pai ou mãe de oração. Em outras palavras, eles têm o direito de esperar que façamos o mesmo em relação aos outros.
Compartilha
nossa fé:
Por
quê?
1
Co 15.3-4. Antes
de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos
nossos pecados, segundo as Escrituras,
4.
e
que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as
Escrituras.
Antes
de debater o que é para ser compartilhando a respeito da nossa fé
mencionemos algumas coisas que não devemos fazer. Não fomos
mandados a forçar os padrões o mundo incrédulo (1 Co .12). Não
devemos confundir as pessoas permitindo que eles creiam que ser
membro da igreja, dar o dízimo ou qualquer boa obra estão de algum
modo ligados com o se tornar (Ef 2.8-10).
Na
verdade, temos somente uma coisa para compartilhar com um não-salvo,
e isto é o evangelho de Cristo. Segundo Paulo, isso envolve a morte
e ressurreição de Cristo (1 Co 15.-). Um plano para compartilhar
sua fé pode ser o seguinte:
-
A palavra de Deus diz que todos são pecadores, condenados ao inferno (Is 55.6; Rm 3.10-11,23; 5.8,12; Ap 20.).
-
Não há nada que um perdido possa fazer por conta própria para se salvar (Is 64. 6.; Ef 2.9).
-
Cristo nasceu, foi crucificado e ressuscitou para salvar os perdidos de seus pecados (Jo 316; 1 Tm1.15).
-
Para ser salvo, um pecador crer na Palavra de Deus e convidar Cristo para entrar em seu coração pela fé (Jo 5.24; At 16.31).
Compartilhar
nossa fé: Como?
1
Ts 1.5. porque
o nosso evangelho não chegou até vós tão-somente em palavra, mas,
sobretudo, em poder, no Espírito Santo e em plena convicção, assim
como sabeis ter sido o nosso procedimento entre vós e por amor de
vós.
Para
compartilhar nossa fé de forma eficaz ter as seguintes regras em
mente.
-
Primeiro, devemos ser utensílios purificados. Deus lembra ao profeta Isaías: “Purificai-vos, vós que levais os utensílios do SENHOR” (Is 52.11). Davi, o pecador, ora por perdão e purificação. Quando recebe isso, ele afirma: “Então, ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores se converterão a ti” (Sl 5.13). Mesmo que Deus não exija utensílios de ouro e prata, exige utensílios limpos.
-
Devemos ser capazes de proclamar claramente os simples fatos do evangelho, sem nos sentimos desanimados por causa de conceitos teológicos profundos. Filipe, o evangelista, demonstrou como fazer isso, quando teve de tratar com um pecador no deserto. “Então, Filipe explicou; e começando or esta passagem da Escrituras, anunciou-lhe a Jesus” (At 8.35).
-
Devemos evitar discussões e nos atermos às questões básicas do pecado do ser humano e do sangue de Cristo. Geralmente, os incrédulos tentarão fugir do evangelho fazendo perguntas como esta: “Onde Caim conseguiu arranjar uma esposa?”.
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Devemos usar a Palavra de Deus. O tremendo sucesso de Paulo como evangelista pode ser diretamente ligado com o seu constante uso da Palavra de Deus. Veja At 17.2; 18.28; 2 Tm 2.15; 3.14-17.
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Devemos depender do Espírito de Deus. Veja Jo 3.15; At 6.10; 1 Co 2.4.
Compartilhando
nossa fé: quando?
2
Tm 4.2. Prega
a palavra, insta, que seja oportuno, quer não, corrige, repreende,
exorta com toda a longanimidade e doutrina.
Um
famoso evangelista terminou o culto de avivamento em Chicago
advertindo aos incrédulos que estavam presentes que naquela noite
deveriam ir para casa e considerar seriamente o apelo do evangelho e
que voltassem naquela mesma noite preparadas para tomarem uma decisão
por Cristo.
Mas,
naquela noite, 8 de outubro de 1871, o trágico incêndio de Chicago
começou. Antes que todo o fogo fosse extinto, quase 6 mil metros de
construção foram consumidos pelo incêndio, juntamente com 250
vidas humanas. O evangelista, então fez um voto de que nunca
terminaria um culto sem fazer um convite para aceitar a Cristo
imediatamente.
A
pergunta em relação a quando devemos compartilhar nossa fé está
diretamente ligado a quando o pecador deve aceitar a Cristo. A Bíblia
é clara que a hora de aceitar a Cristo é já. Veja Hb 3.15; 4.7; 2
Co 6.2; Is 55.6. A razão para isso é muito simples a um pecador não
tem garantia de que irá viver para ver o amanhã. Veja Pv 27.1; Lc
12.19; Tg 4.13-15.
Assim,
devemos testemunhar a todo tempo, em qualquer lugar, em todos, em os
lugares. O apóstolo Paulo nos mostra como isso deve ser feito. Ele
testemunha em todos os lugares, na prisão à meia-noite (At
16.25-31) e até mesmo no navio afundando num dia escuro e chuvoso
(At 27.20-25).
Andando
no Espírito:
Confessar.
Sl
73.1. Com
efeito, Deus é bom para com Israel, para com os de coração limpo.
Um
importante pré-requisito para andar no Espírito é a confissão de
pecados. O pecado deve ser confessado para que seja restaurada a
comunhão com Deus e para que continuemos a receber o seu poder (1 Jo
1.5-10). Confessar significa concordar com Deus quando ao nosso
pecado. Isso envolve muito mais do que um simples reconhecimento da
existência do pecado. A confissão requer uma atitude de tristeza
pelo pecado e um desejo de afastar dele. Não quer dizer que nós
nunca mais iremos cometer o mesmo pecado outra vez, mas que dizer que
exista a atitude do arrependimento.
A
confissão deve ser feita no momento em que o crente toma consciência
do pecado. Além dessa regra, as Escrituras mencionam dois momentos
específicos para a confissão: antes do fim do dia (Ef 4.26) e antes
da realização da Ceia do Senhor (1 Co 11.27-32). A falha em
observar essa última recomendação é causa especial de disciplina
por parte do Senhor.
Normalmente,
a confissão de pecados envolve apenas aqueles que têm conhecimento
do pecado. Isto quer dizer que pecados particulares devem ser
confessados de modo particular (1 Jo 1.9); pecados cometidos pessoas
devem ser confessados entre as pessoas envolvidas (Mt 5.23-24), e
pecados públicos devem ser confessados publicamente (Mt 18.17). A
confissão pública normalmente é feito para a edificação da
Igreja (1 Co 14.26).
Andando
no Espírito:
Entregar-se.
Rm
12.1-2. Rogo-vos,
pois irmãos, pela misericórdia de Deus, que apresenteis o vosso
corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso
culto racional.
2.
E
não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela
renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa,
agradável e perfeita vontade de Deus.
A
confissão do pecado em si é suficiente para capacitar o crente a
andar automaticamente no Espírito. Ele deve se tornar um instrumento
à disposição para o serviço de Deus. O que deve ser rendido é a
própria pessoa (Rm 6.13; Tg 4.7).
Isso
envolve tanto o corpo (Rm 12.1; 1 Co 6.20) quanto a mente (Rm 12.2),
já que é com o corpo que as ações concebidas na mente são
consumadas e com a mente que elas são formuladas. Posto de outra
maneira, aquilo que é concebido na mente é consumado no coro;
assim, todo nosso ser deve ser apresentado por uma ação decisiva da
vontade de Deus para o seu serviço.
A
rendição não deve ser considerada simplesmente uma vontade de
fazer algo específico. Ela consiste em dedicação de pessoa a tudo
o que Deus mandar.
A
rendição não leva somente à dedicação, mas também pode
resultar em separação: “Não vos conformeis com este século”
(Rm 12.2). Este mundo é decididamente oposto a Deus e não podemos
nos envolver com a luxúria e ao mesmo tempo fazer a vontade de Deus
(1 Jo 2.15-1). A palavra traduzida por “conformar” é a mesma de
“amoldar” em 1 Pe 1.14. Desta forma, o conceito de separação
envolve “não se amoldar” em espírito, pensamentos, valores e
ações segundo os padrões do mundo.
Finalmente,
a rendição inclui a transformação da mente. Este processo durará
uma vida de “renovação da mente”. A mente humana foi
obscurecida pelo pecado (Rm 8.7; Cl 1.21), e deve chegar ao ponto
onde ela pensa o mesmo que Deus pensa (Ef 4.23).
Diz-se
que a renovação vem especialmente através da oração a Deus em
todas as coisas (Fp 4.6-7), e através de constante meditação na
Palavra de Deus (Sl 119.1). Esta transformação é um processo que
dura toda a vida e que não será completada até que estejamos com
Cristo (Fp 1.6; 1 Jo 3.2). Entretanto, no percurso da vida, ele trará
uma paz e prazer que só pode acontecer quando abraçamos a mente de
Cristo.
Andando
no Espírito:
Encher-se.
Ef
5.18. E
não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas
enchei-vos do Espírito.
Ficar
cheio do Espírito Santo é ser controlado pelo Espírito, o que é
crucial para uma vida cristã de sucesso. Ao contrário do habitar do
Espírito, encher-se do Espírito é uma experiência que deve ser
repetida. Isso é expresso pelo uso do presente (“ser cheio”)
assim como pelos exemplos de Cristãos que foram cheios mais de uma
vez (At 2.4; 4.31). É muito importante também observar que encher é
uma ordem a ser obedecida, não uma opção.
Há
uma pergunta que é muito importante: Como alguém pode ser cheio do
Espírito? Os pré-requisitos são confessar os pecados e render-se a
Deus. A confissão significa concordar com Deus sobre o pecado da
pessoa; a rendição significa a dedicação de si próprio a Deus.
Quando um crente escolhe obedecer nestas áreas, ele fica cheio do
Espírito e capacitado para manifestar o caráter de Cristo. Essa
obediência pode ser acompanhada de oração, mas não
necessariamente.
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