Quem é Jesus Cristo?
Será
que Jesus sempre existiu?
Segundo
um grupo sectário, denominados de Testemunha de Jeová, defendem em
seus estudos os seguintes sobre a pessoa de Jesus.
Será
que Jesus sempre existiu?
Veja
o que eles afirmam:
1.
Não. Jesus foi a
primeira pessoa que Deus criou.
2.
Ele era um anjo e
morava no céu antes de vir à Terra. (João
8:23)
3.
Jesus ajudou seu Pai a
criar todas as outras coisas.
4
Na Bíblia ele é
chamado de “unigênito”. Isso quer dizer que ele foi a única
pessoa criada só por Deus. (João
1:14)
5
Jesus também é
chamado na Bíblia de “a Palavra”, porque ele passava as
orientações de Deus para os outros. —Leia
Provérbios
8:22, 23,
30;
Colossenses
1:15,16.
Vejamos
se esses ensinos, passa pelos critérios da Palavra de Deus ensina?
Eles
dizem: “Não.
Jesus foi a primeira pessoa que Deus criou”.
Vejamos.
REFUTAMOS
TODAS AS TEORIAS DAS “Tjs”. Usaremos a eterna Palavra de Deus
para refutarmos as ideias
das Testemunhas de Jeová.
Quem
dizem os homens ser o Filho do Homem? Mt
16.13-17.
“Indo
Jesus para os lados de Cesaréia de Filipe, perguntou a seus
discípulos: Quem diz o povo ser o Filho do Homem?
14
E
eles responderam: Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros:
Jeremias ou algum dos profetas. 15Mas vós, continuou ele, quem
dizeis que eu sou?
16
Respondendo
Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
17
Então,
Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não
foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos
céus”.
Qualquer
outra fonte, além da Bíblia, não tem autoridade divina para
levar-nos ao conhecimento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Por meio da Escritura Sagrada, podemos entender a pessoa e a obra do
Filho de Deus, Jesus Cristo.
As
testemunhas de Jeová dizem que Jesus Cristo é um mero anjo, o
Arcanjo Miguel, será que esse ensino tem o apoio das Escrituras
Sagradas.
A
Bíblia menciona os nomes e títulos da pessoa de Cristo:
JESUS:
Como tudo sua vida, seu nome também não foi um acaso. Foi dado pelo
anjo a José, para que fosse colocado nele. Embora fosse um nome de
certa forma comum em sua época, seu significado, “O Senhor Salva”,
cabia a ele mais do que a qualquer outro.”Porque
ele salvará o seu povo dos pecados”
(Mt
1.21).
Por
Exemplo: Abrão hb. Pai exaltado (Gn 11.26) com a mudança para
Abraão Pai duma multidão, (Gn 17.5).
Moisés
hb. Tirado, Davi
hb. Amado, Isaque
hb. Riso, e assim o nome para o povo de Deus é dado em função
daquilo que é peculiar de cada ser. E assim Jesus que é “O
Senhor é Salvação”.
Ou seja, é as qualidades de uma pessoa.
CRISTO:
Cristo era o termo grego equivalente ao nome hebraico Messias, cujo
significado é “Ungido”. Embora o conceito de ser um ungido do
Senhor era muito comum em toda a história
de Israel, tratava-se de “O
Ungido”,
como letra maiúscula, o ungido por excelência. Logo, a palavra
Cristo foi acrescentada ao seu nome, passando para a posteridade como
Jesus Cristo (Jo
4.25,26).
FILHO DO HOMEM:
Filho do Homem era primeiramente um título messiânico. Fora usado
por Daniel com referência a um que viria nas nuvens, interpretado
como sendo o Messias (Dn
7.13).
Nos
lábios de Jesus, porém, o título vai mais longe, identificando o
Messias com a própria humanidade.
A
palavra “filho” é um hebraísmo, uma forma própria de expressão
dos semitas que identifica as qualidades de uma pessoa. Por isso, uma
série de expressões é usada com a palavra filho: “filho do
reino” (Mt
8.12);
“filho da perdição” (Jo
17.12);
“filho da ressurreição” (Lc
20.36),
e assim por diante. Por meio do título “Filho do Homem”, o Filho
de Deus, Jesus, que, por natureza, não era homem, ressaltou este
aspecto de sua natureza. Sua identificação foi quase completa,
excluindo somente seu nascimento virginal e sua vida imaculada.
FILHO DE DEUS:
A filiação divina no sentido exclusivo de Jesus dava-lhe natureza
semelhante à de Deu.
Para
os líderes religiosos de sua época, isto ficou muito claro. É
evidente que eles conheciam a designação “Filho de Deus”.
Mas
a maneira como Jesus a usou escandalizou seus contemporâneos, porque
o colocava em pé de igualdade com o Pai. Jo 8.19. Por
isso, pois, os judeus ainda mais procuravam mata-lo, porque não só
quebrantava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio
Pai, fazendo-se igual a Deus.
Jo
10.33. Os
judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra
boa, mas pela blasfêmia, porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti
mesmo.
Alguns
querem argumentar que o fato de Cristo se Filho de Deus e gerado por
Ele confere-lhe uma origem, um princípio, anulando, assim sua
eternidade e, por consequência, sua divindade.
SENHOR:
Este termo reflete pelo menos três fatos a respeito de Jesus:
Divindade, Exaltação e Soberania.
DEIDADE:
Cristo e o tempo, “Porque um menino nos nasceu e um filho se nos
deu [...] e o seu nome será [...] pai da eternidade...” (Is 9.6.
grifo meu, Ev Manuel Neto) Mq 5.2. E
tu Belém Efratas, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti
me sairá Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos
antigos, desde os dias da eternidade.
“Sem
pai sem mãe, sem genealogia, não tendo princípio de dias nem fim
de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece
sacerdote para sempre” (Hb 7.3. Grifo meu, Sl 45.6, cf. Hb 1.8).
E
isto mostra que o Filho não foi uma criação, pois ante que ele se
pusesse a criar, só havia o nada. Nem mesmo o que chamamos “tempo”
pode ser dado como existente. Ele é o “pai (que deu origem) da
eternidade”, “Ele é antes dos tempos dos séculos” ou “tempos
eternos” (Tt 1.2; 2 Tm 1.9).
Ele
não tem “princípios de dias” e é chamado “Deus bendito
eternamente”. A expressão bíblica “antes dos tempos dos
séculos” mostra um período muito longínquo e já aqui Cristo
existia, planejando com o Pai e o Espírito Santo os rumos do
universo. A expressão “Façamos o homem à nossa imagem, conforme
a nossa semelhança...”, em Gênesis
1.26,
revela a preexistência de Cristo. O verbo “façamos”
e o possessivo
“nossa”
indicam pluralidade na criação.
CRISTO E A CRIAÇÃO:
Todas as coisas foram
criadas por Ele.
(Textos auxiliares: Jo 1.3,10; Cl 1.15; Hb 1.2, 10-12; 1Cr 8.6).
Sabemos que é algo espantoso, mas aquele carpinteiro de Nazaré,
filho de Maria, que morreu crucificado no Gólgota, era o Criador do
universo. E, por ter-se identificado tanto com suas criaturas não
foi reconhecido por elas. Mas a Bíblia afirma: “estava no mundo, e
o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu” (Jo
1.10).
Esta criação, como já dissemos, inclui o mundo espiritual.
Com
isso Cristo é excluído da classe angélica. Em nenhum lugar das
Escrituras é afirmado o poder criador dos anjos. Nem o poderoso
Miguel seria capaz de trazer do nada qualquer coisa à existência.
Aqueles que não se referem a Jesus como sendo Deus. Caem na
inconsistência de julga-lo como sendo um anjo e, com isso, acabam
crendo em uma espécie de semideus.
Todas as coisas foram
criadas Nele.
(Textos auxiliares: Cl 1.16; Ef 1.23; Jr 23.22).
Tudo
o que foi criado foi criado nele. O que quer exista no universo está
dentro de sua infinitude. Não há recanto no cosmo que esteja
excluído da presença infinita do Filho unigênito. “Não encho eu
os céus e a terra? Diz o Senhor?” (Jr
23.24).
Isto é infinitude. Logo, o universo é permeado, em toda a sua
extensão, como o ser de Cristo. Mas ainda é mais do que isso.
Embora o Senhor Jesus encha os limites do universo, Ele os trespassa,
de modo que não é o universo que contém a Deus. Antes, é Deus
quem contém o universo. Não é que Deus esteja no mundo, mas o
mundo é que está em Deus. Ele não é contido. Ele contém.
É
este o sentido “foi criado Nele”. Embora o universo seja
considerado infinito, ainda assim não está fora de abrangência da
natureza infinita de Cristo. Ele é o que preenche “tudo em todas
as coisas” (Ef
1.23).
Sim, preenche tudo. E ainda vai mais além, pois “os céus dos céus
não o podem conter” (1
Sm 8.27).
Assim, o Criador, que fez todas as coisas, criou tudo dentro da sua
infinitude. Portanto, nada está fora da sua natureza. Ou seja, tudo
fora criado Nele.
Todas as coisas subsistem
por Ele.
(Textos auxiliares: Cl 1.17; Hb 1.3)
Quando
olhamos o universo, vemos uma “máquina” espantosa. São milhares
de estrelas de tamanho diferente que se mantêm fixas no firmamento.
È a terra que faz seu giro milenar ao redor do sol. É a vida, em
suas múltiplas formas, que se apresenta a nós todos os dias: nas
flores que nascem, nos animais que se multiplica, na vegetação que
seca e torna a renascer etc. Será que existe um poder, uma força,
que faz que todas estas coisas mantenham seu curso e nunca parem? Por
que a vida não pára de se multiplicar e o universo de se mover?
Porque Cristo sustenta todas as coisas pela palavra do seu poder (Hb
1.3).
Ele não é só o Criador, mas também é o sustentador da sua
criação. Ele se mantém firme e coesa pelo poder de Cristo.
Todas as coisas criadas
para Ele.
(Texto auxiliares: Cl 1.16; Hb 1.2; Mt 11.27; Jô 3.35; 13.3; Rm
8.17). Tudo foi criado para Ele. Aqui encontramos o motivo que levou
Deus a criar o universo.
O universo foi criado para
o Filho.
A queda prejudicou este propósito. Por isso, a criação teve de ser
redimida antes que o Herdeiro pudesse tomar posse, e a redenção de
qual estamos falando foi realizada por meio do próprio Herdeiro,
Jesus Cristo.
Na
eternidade passada, quando a divindade planejou a criação, havia o
propósito de entregar tudo ao Filho. Tudo o que existe a Cristo.
Cada coisa criada traz em si a marca “para Cristo”. O homem, como
“a consciência do universo”, teve em si a possibilidade de
escolha de aceitar este propósito ou não. Rejeitou-o. Hoje, a
igreja, o “novo homem” (Ef
2.15),
é composto por aquele que reconheceram e aceitaram este propósito
de “ser para Cristo”.
Comentários
Postar um comentário