A FALSA DOUTRINA DA MALDIÇÕES HEREDITÁRIAS.


A FALSA DOUTRINA DA MALDIÇÕES HEREDITÁRIAS.
ÁRVORE GENEALÓGICA.


Introdução: Segundo os pregadores da “maldição hereditária”,quando se constata alguma maldição na vida de alguém, de alguma coisa ou lugar, devem-se pesquisa em muitos casos muito estimados para se descobrir as causas da maldição. Como todo ensino controverso, a Teologia da Maldição Hereditária foi concebida a partir da má interpretação bíblica, e faz parte de um pacote de novidades

O ensinamento sobre maldição hereditária surgiu nos E.U.A. (como a maioria das heresias que existem hoje). Uma dos propagadores e defensoras desta doutrina é Marilyn Hickey (já esteve no Brasil várias vezes pregando em conferências da ADHONEP.

Ela diz o seguinte: “Se você ou algum de seus ancestrais deu lugar ao diabo sua família poderá estar debaixo de ‘Maldição Hereditária’, e esta se transmitirá a seus filhos.

Não permita que sua descendência seja atingida pelo diabo através das maldições de geração. Os pecados dos pais podem passar de uma a outra geração, e assim consecutivamente. Há na sua família casos de câncer, pobreza, alcoolismo, alergia, doenças do coração, perturbações mentais e emocionais, abusos sexuais, obesidade, adultério? Estas são algumas das características que fazem parte da maldição hereditária nas famílias.

No Brasil, os maiores propagadores e defensores desta falsa doutrina, desta heresia absurda são: Valnice Milhomens (INSEJEC), Robson Rodovalho (Sara nossa terra), Estêvan e Sônia Hernandes (Renascer em Cristo), Bispo Macedo (IURD), Jorge Linhares (Batista Getesêmani – BH), entre muitos outros. O que estes conhecidos líderes têm em comum? Todos eles são líderes de igrejas neopentecostais.

E, muitas vezes, por encontra terreno apropriado, essas novidades acabam enraizando, criando sérios problemas pra a vida da Igreja. Por que este ensinamento, esta doutrina sobre maldição hereditária familiar é totalmente antibíblica?

O USO DA ÁRVORE GENEALÓGICA:

No caso de coisas, pode-se fazer uma pesquisa de sua procedência quase sempre, são objetos oriundos de culto afro.

Exemplo: O Brasil sofre a maldição da miséria porque na colonização os portugueses abriram “brechas” roubando o tesouro nacional e, os políticos de hoje, ainda causam esta brecha. No caso de pessoas, faz-se necessário pesquisar os ancestrais do indivíduo, para ver se alguém, no passado, cometeu algum pecado e, consequentemente abriu a “brecha”, desencadeando uma maldição. A essa pesquisa dos ancestrais chama-se ÁRVORE GENEALÓGICA.

Veja o que diz Robson Rodovalho, em seu livro “Quebrando as maldições”.

“… quando percebemos existir maldições hereditárias nas pessoas, pedimos para que ela faça um gráfico da Árvore Genealógica, até a quarta geração ou até onde tem informações. E tentem escrever como foram aqueles antepassados. Como foram suas práticas, vícios e a história da vida deles. A partir dali, tentamos discernir se existem maldições que entraram na família, e em oração os quebrar. Temos que até interceder, e quebrar os pactos que fizeram. ”

Ainda instruindo seus leitores tal prática, Robson Rodovalho indica como fazer esta árvore genealógica:

(1) Começar desenhando as raízes que representam a herança familiar.
(2) Desenhar o solo que representa o apoio com que conta a família.
(3) Pensar e desenhar o tipo de árvore que deseja representar.
(4) Desenhar um galho na parte superior do desenho.
(5) Colocar o nome da família na parte superior do desenho.
(6) Comentar sobre o desenho ao cônjuge.

Outros Procedimentos para se quebrar a maldição.

Fazer a árvore genealógica não basta para quebrar uma maldição, isso somente informa sobre os motivos pelos quais ela está afligindo alguém. Quais seriam, então, os procedimentos, a se tomar, depois que se descobre a existência da maldição hereditária, existem certos procedimentos que se deve tomar a fim de quebrar as maldições:

(1) Reconhecer que Cristo tomou sobre si as nossas maldições; é, reconhecer que não se precisa tolerar a maldição, pois, Cristo, levou o fato de todos as maldições; portanto, qualquer maldição que, porventura, o indivíduo possa levar é, meramente, fruto de seu conformismo.

(2) Pedir perdão pelos antepassados. Deve-se assumir o pecado cometido pelo antepassado, confessando, e arrepende-se dele.

(3) Orar quebrando, rejeitando, anulando, negando, renunciando as maldições. Assim fazendo, todos os demônios ligados a maldição são expelidos.

Rebeca Brown instrui a quebrar a maldição de seguinte forma: “Se a maldição proveio de Satanás, e ele teve direito legal para fazer isso, tome os seguintes passos:

1. Confesse e reconheça o pecado que deu Satanás e/ou a seus servos o direito de lançar uma maldição em você. Arrependa-se e peça a Deus perdão e purificação.

2. Em voz alta tome autoridade sobre a maldição em nome de Jesus Cristo e ordene que ele seja quebrada de imediato.

Por exemplo: “Em nome de Jesus Cristo eu tomo autoridade sobre esta maldição e ordeno que ela seja quebrada agora!”

3. Ordene a todos os espírito demoníacos relacionados com tal maldição que saiam de sua vida imediatamente, em nome de Jesus.

Por exemplo:Em nome de Jesus Cristo, ordeno que todos os demônios relacionados com esta maldição saiam da minha vida agora!Se Satanás o amaldiçoou sem ter tido o direito legal para tanto, então tome os seguintes passos:

4. Falando em voz alta, tome autoridade sobre a maldição, em nome de Jesus Cristo, e ordene que ela seja quebrada de imediato.

Por exemplo: “Em nome de Jesus Cristo, eu tomo autoridade sobre esta maldição de… e, ordeno que seja quebrado agora!”

5. Ordene a todos os espírito demoníacos relacionados com a maldição que lhe deixem imediatamente.

Por exemplo: “Em nome de Jesus Cristo, ordeno que todos os demônios relacionados com esta maldição vão embora da minha vida agora!


A MALDIÇÃO HEREDITÁRIA À LUZ DAS ESCRITURAS.


Texto Básico: Ezequiel 18.19-24.
Texto Devocional: Gálatas 3.13. Cristo nos redimiu da maldição da lei quando se tornou maldição em nosso lugar, pois está escrito: "Maldito todo aquele que for pendurado num madeiro".

1) Etimologia da palavra “Maldição”.

Segundo o Novo Dicionário de língua Portuguesa, “maldição” vem do Latim “maledictione” e significa o ato ou o efeito de amaldiçoar ou maldizer; pregar; desgraça, infortúnio, calamidade. Existem quatro palavras hebraicas que geralmente, são traduzidas como maldição. São elas ‘arar (gr. Kataraomai), ‘alâ (gr. Epikataratos), qälal (gr. Kataraomai) e qäbab.

arar

A palavra hebraica ‘arar é um verbo que tem como rais ‘-r-r. Citando Brichto, o Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento diz que ‘arar vem da palavra acadiana aräru que tem o sentido de “capturar, prender”. Segundo o Dicionário, ‘arar significa, portanto, “prender (por encantomento), cercar obstáculos, deixar sem forças para resistir”. O sentido é de banimento ou estado de inexistência de bênçãos.

Segundo o Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, quando a palavra ‘arar é usada, ela está envolvendo três categorias gerais: (1) Declaração de punição (Gn 3.14-17); (2) proferir de ameaças (Jr 11.3; 17.5; Ml 1.14) (3) proclamação de leis (Dt 27.15-26; 28.16-19) Assim sendo, todas estas categorias envolvem a consequência da quebra do relacionamento de alguém com Deus, isto é, o estado a que se chegou por ter quebrado a aliança, um estado de separação, de deportação.

älâ

Esta palavra é usada 42 vezes no A.T. Significa “ser sem importância, insignificante, coisa pouco valorizada”. A raiz desta palavra, q-l-l, ocorre 130 vezes e exprime a ideia de desejar a outra pessoa uma posição inferior. Em Ne 13.25, vê-se Neemias pronunciando uma qälal, isto é, uma fórmula de maldição.

Qelälä é o substantivo derivado de qälal. A ênfase dada neste substantivo exprime a ideia de ausência de um estado abençoado e o rebaixamento a um estado inferior. Ou seja, a fórmula de maldição seria a expressão do estado de maldição. É a ideia (pensamento) da posição de insignificância. Esta palavra representa o estado descrito e possível (Dt 11.26; 30.19), enquanto que ‘arar é o próprio estado a que se chegou.

O Dicionário internacional de Teologia do A. T., tratando sobre isso, comenta da seguinte forma: “Os pagãos achavam que os homens eram capaz de manipular os deuses. É por isso Golias amaldiçoou Davi” (1 Sm 17.43) E Balaão foi chamado a amaldiçoar Israel (Nm 22.6).

Entretanto a maldição infundada não possui efeito algum (Pv 26.2). Somente as fórmulas divinas (de Bênção e maldição) são eficazes (Sl 37.22). Conforme Deus disse a Abraão, “os que te amaldiçoarem [qälal]” (isto é, pronunciaram uma fórmula) “[eu os]amaldiçoarei [‘arar] (isto é, eu os porei na posição de vergonha que te desejarem). Amaldiçoar o profeta de Deus equivale a atacar o próprio Deus e a trazer sobre si o juízo divino, como foi o caso com os rapazes que difamaram (cf. qälas) Eliseu e foram por este amaldiçoados (gälal, 2 Rs 2.24)”.

Qäbab

Outra palavra traduzida como maldição é qäbab. Esta palavra ocorre 15 vezes no Velho Testamento. Ela exprime a ideia de pronunciar uma fórmula com o propósito de trazer malefícios ao seu alvo. A ênfase desta palavra é poder inerente às palavras para provocarem o mal desejado. Ela aparece, principalmente, nas narrativas de Balaão e Balaque (Nm 23.8). Isso se da, talvez, porque Balaque cria na possibilidade da magia (fórmulas que prejudicavam ao objetos) e por querer utilizar-se desta magia. 
 

A MALDIÇÃO HEREDITÁRIA COMO ENGANO DOUTRINÁRIO.
A maldição hereditária à luz das escrituras


Esse engano diz que qualquer pessoa, mesmo aquelas já convertidas a Cristo, que carregam consigo certos problemas, não conseguirão se libertar deles, se não quebrar as maldições das gerações passadas. Ez 18.20. Aquele que pecar é que morrerá. O filho não levará a culpa do pai, nem o pai levará a culpa do filho. A justiça do justo lhe será creditada, e a impiedade do ímpio lhe será cobrada.

Se acontecer na vida da pessoa ou de sua família problemas, por que os seus ancestrais deram lugar ao diabo, e agora a sua família está sob “a maldição hereditária”

Entretanto, a Bíblia afirma, que os que estão em Cristo Jesus, são novas criaturas: 2 Co 5.17. Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!

Rm 8.9. Entretanto, vocês não estão sob o domínio da carne, mas do Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vocês. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo.

Gl 6.15. De nada vale ser circuncidado ou não. O que importa é ser uma nova criação.

1) A punição dos pecados dos pais nos filhos: Êx 20,5-6. Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto, porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que castigo os filhos pelos pecados de seus pais até a terceira e quarta geração daqueles que me desprezam, 6. mas trato com bondade até mil gerações aos que me amam e guardam os meus mandamentos.

Esse é um dos textos prediletos dos pregadores que ensinam sobre a crença na maldição hereditária. No entanto, no texto o que está em foco não são maldições hereditárias e sim os efeitos do pecado. Bíblia deixa muito claro a responsabilidade pelos pecados é individual. Ez 18.1-4. Esta palavra do Senhor veio a mim: 2 "Que é que vocês querem dizer quando citam este provérbio sobre Israel: " ‘Os pais comem uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotam’? 3. "Juro pela minha vida, palavra do Soberano Senhor, que vocês não citarão mais esse provérbio em Israel. 4. Pois todos me pertencem. Tanto o pai como o filho me pertencem. Aquele que pecar é que morrerá.

2) Doenças como maldição hereditária: Jo 9.2-3. Seus discípulos lhe perguntaram: "Mestre, quem pecou: este homem ou seus pais, para que ele nascesse cego? " 3. Disse Jesus: "Nem ele nem seus pais pecaram, mas isto aconteceu para que a obra de Deus se manifestasse na vida dele.

Assim, se uma pessoa é acometida de certa enfermidade, como câncer, por exemplo, é porque essa doença se fez presente em gerações passadas, é uma maldição herdada que precisa ser quebrada. Jesus certa vez foi arguido pelos seus discípulos sobre um determinado cego de nascença, e respondeu: “Nem ele nem seus pais pecaram, mas isto aconteceu para que a obra de Deus se manifestasse na vida dele” v3.

3) Maldição de nomes próprios: Ap 2.17. Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor darei do maná escondido. Também lhe darei uma pedra branca com um novo nome nela inscrito, conhecido apenas por aquele que o recebe.

Outra crença desta teologia é de que há nomes próprios cujos significados são carregados de uma carga negativa muito grande, e uma vez que se dá um desses nomes a uma pessoa, o mesmo pode se constituir em fator de maldição na vida dela.

Há inúmeros nomes na Bíblia cujos significados não corresponderam àquilo que as pessoas foram na prática:

Absalão – pai da paz; Judas – louvor; Apolo – nome de um deus da mitologia grega. O que faz o nome é o caráter da pessoa.

Obs: Os pais, ao escolherem nomes para os seus filhos, deverão fazê-lo com certo critério, para que mais tarde esse nome não se torne fator de vergonha para a própria pessoa. Mas afirmar que o significado do nome próprio pode trazer maldição, não tem nenhum apoio Bíblico.

4) Há poder em suas palavras: Pv 18.21. A língua tem poder sobre a vida e sobre a morte; os que gostam de usá-la comerão do seu fruto.

Um chavão que se tronou comum no meio evangélico é: “há poder em suas palavrasSegundo este astuto ensino, as palavras estão carregadas de poder, tanto para abençoar, como para amaldiçoar, basta que sejam pronunciadas e assim acontecerão.

É certo que todos nós temos que ter cuidado e responsabilidade com aquilo que pronunciamos, até mesmo em função da nossa condição de filhos de Deus. Pv 13.3. Quem guarda a sua boca guarda a sua vida, mas quem fala demais acaba se arruinando. (Pv 21.23. Quem é cuidadoso no que fala evita muito sofrimento).

Mas não há nenhum apoio bíblico para a crença de que a palavra tem poder objeto em si mesma.

Segundo o Comentário Bíblico de Matthew Henry volume 3. Descreve o seguinte:

v. 21. A língua tem poder sobre a vida e a morte; aquele que bem a utilizar comerá de seu fruto. (Bíblia judaica 1ª edição 1998 David H. Stern)

Observe: 1. Um homem pode fazer uma grande quantidade de bem ou uma grande quantidade de mal, tanto para os outros como a si mesmo, conforme o uso que faz da língua. Muitos provocaram a sua própria morte, por uma língua sem disciplina. Tg 3.5. Semelhantemente, a língua é um pequeno órgão do corpo, mas se vangloria de grandes coisas. Vejam como um grande bosque é incendiado por uma simples fagulha.

Muitos provocaram a sua própria morte, por uma língua traiçoeira, ou a morte de outros por uma língua mentirosa; e, por outro lado, muitos salvaram a sua própria vida, ou buscaram a sua consolação, por uma língua gentil e prudente, e salvaram as vidas de outros, por um oportuno testemunho ou intercessão a favor deles.

E, se pelas nossas palavras nós devemos ser justificados ou condenados, a vida e a morte, sem dúvida, estão no poder da língua. Mc 3.28-29. Eu lhes asseguro que todos os pecados e blasfêmias dos homens lhes serão perdoados, 29 mas quem blasfemar contra o Espírito Santo nunca terá perdão: é culpado de pecado eterno".
A língua foi o melhor alimento de Esopo, e o pior.

2. As palavras dos homens serão julgadas pelos sentimentos com que falam; aquele que não somente fala de maneira correta (o que um homem ímpio pode fazer, para salvar sua reputação ou agradar a seus amigos), mas ama falar bem, fazendo-o voluntariamente, e com prazer; para o tal a língua será a vida; e aquele que não somente fala de maneira equivocada (o que um bom pode fazer, inadvertidamente), mas ama falar assim Sl 52.4. Você ama toda palavra maldosa, ó língua mentirosa! Para este a língua será a morte. Conforme os homens a amem, comerão os seus frutos correspondentes.

5. A responsabiliza é individual: Ez 18.20. Aquele que pecar é que morrerá. O filho não levará a culpa do pai, nem o pai levará a culpa do filho. A justiça do justo lhe será creditada, e a impiedade do ímpio lhe será cobrada.

Que culpa tem a pessoa pelos pecados que os seus antepassados praticaram? Deveriam lera Bíblia, pois ela ensina que a responsabilidade é individual. Ez 18.4 Pois todos me pertencem. Tanto o pai como o filho me pertencem. Aquele que pecar é que morrerá. Ao contrário, é preciso que ela creia no poder da salvação, que quebra todas as maldições. Rm 8.1. Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus,

6. Mania da transferência: Em Ezequiel 18.1-4, o profeta exorta o povo a tomar consciência da individualidade na responsabilidade pelo pecado. Ele descreve nesta profecia três gerações para mostrar que cada uma sofreu pelos seus próprios pecados. Entretanto, o homem sempre foi buscar fora da sua vida as razões e os motivos de seus erros. Lm 3.39. Como pode um homem reclamar quando é punido por seus pecados? Adão culpou Eva, que por sua vez culpou a serpente (cf Gn 3.12-13) Infelizmente, a “teologia das maldições hereditária” faz parte desta “mania milenar”.

7. O medo de assumir: O medo de assumir responsabilidade é uma das atitudes mais devastadoras da natureza humana:

Gn 4.9. Então o Senhor perguntou a Caim: "Onde está seu irmão Abel? " Respondeu ele: "Não sei; sou eu o responsável por meu irmão? "

Js 7.10-11. O Senhor disse a Josué: "Levante-se! Por que você está aí prostrado? 11. Israel pecou. Violaram a aliança que eu lhes ordenei. Eles se apossaram de coisas consagradas, roubaram-nas, esconderam-nas, e as colocaram junto de seus bens.

1 Sm 13.11. E perguntou-lhe Samuel: "O que você fez? " Saul respondeu: "Quando vi que os soldados estavam se dispersando e que você não tinha chegado no prazo estabelecido e que os filisteus estavam reunidos em Micmás,


2 Sm 12. 5-7. Então, Davi encheu-se de ira contra o homem e disse a Natã: "Juro pelo nome do Senhor que o homem que fez isso merece a morte! 6. Deverá pagar quatro vezes o preço da cordeira, porquanto agiu sem misericórdia". 7. Então Natã disse a Davi: "Você é esse homem! Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: ‘Eu o ungi rei de Israel, e livrei-o das mãos de Saul.

Certamente aí reside a causa de tantas pessoas espiritualmente enfermas, que em vez de crerem no poder da confissão (Pv 28.13 Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia) como único caminho capaz de quebrar todas as maldições, ficam adiando a bênção do predão Hb 4.14-16. Portanto, visto que temos um grande sumo sacerdote que adentrou os céus, Jesus, o Filho de Deus, apeguemo-nos com toda a firmeza à fé que professamos, 15 pois não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado. 16 Assim sendo, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade.

8. A lei da semeadura: Gl 6.7-8. Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá. 8. Quem semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna.

Paulo, afirmou: “Pois o que o homem semear, isso também colheráQuando o homem escolhe uma ação, ele escolhe também as consequências advindas dessa ação. Essa é a lei da semeadura, ou seja, a semente colhida terá sempre a natureza da semente semeada. 
 

MALDIÇÃO HEREDITÁRIA OU FALTA DE SANTIFICAÇÃO?

Se o cristão tem problemas que o afligem em sentido geral sentenciando-o a viver uma vida de lamúrias e sofrimento, não exististe caminho melhor do que confiar na capacidade do amor de Deus Hb 4.16. Assim sendo, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade. (Fp 3.13-14)

1. As maldições das atitudes: A porta de entrada das bênçãos de Deus em nossas vidas são as nossas atitudes, principalmente a de obedecer-lhe, mesmo que nos custe algum sacrifício, assim como fez Moisés Hb 11.24-26. Pela fé Moisés, já adulto, recusou ser chamado filho da filha do faraó, 25 preferindo ser maltratado com o povo de Deus a desfrutar os prazeres do pecado durante algum tempo. 26 Por amor de Cristo, considerou a desonra riqueza maior do que os tesouros do Egito, porque contemplava a sua recompensa.

Se o homem preferir uma vida de distanciamento e desobediência receberá o prêmio da condenação presente em forma de maldições e, por fim, se não arrepender, a condenação eterna. Mc 16.16. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.

Jr 2.11-13 Alguma nação já trocou os seus deuses? E eles nem sequer são deuses! Mas o meu povo trocou a sua Glória por deuses inúteis. 12 Espantem-se diante disso, ó céus! Fiquem horrorizados e abismados", diz o Senhor. 13 "O meu povo cometeu dois crimes: eles me abandonaram, a mim, a fonte de água viva; e cavaram as suas próprias cisternas, cisternas rachadas que não retêm água.

2. Uma benção chamada conversão: Na parábola do filho pródigo, Jesus exemplificou através da vida do filho mais moço as duas condições em que o homem pode se achar: estar em Cristo, ou estar fora dele; nunca nas duas condições ao mesmo tempo. Estar nele é de todas as maiores bençãos. Lc 15.18. Por isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela região, que o mandou para o seu campo a fim de cuidar de porcos.

Estar fora dele é a maior maldição. O que determina uma ou condição é a atitude que o homem toma em relação a Deus. Tiago escreveu: Aproximem-se de Deus, e ele se aproximará de vocês! Pecadores, limpem as mãos, e vocês, que têm a mente dividida, purifiquem o coração. Tg 4.8.

Assim sendo, a única maneira de se quebrar a maior de todas as maldições é através de uma conversão genuinamente verdadeira. At 9.22. Todavia, Saulo se fortalecia cada vez mais e confundia os judeus que viviam em Damasco, demonstrando que Jesus é o Cristo.

2 Co 7.14. Eu lhe tinha dito que estava orgulhoso de vocês, e vocês não me decepcionaram. Da mesma forma como era verdade tudo o que lhes dissemos, o orgulho que temos de vocês diante de Tito também mostrou-se verdadeiro.

3. Uma saída chamada santificação: A quebra de maldição hereditária induz o crente a viver irresponsavelmente a sua vida cristã, porque atribui aquilo que ele fez de negativo, (Fp 3.13. Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante,) como sendo o reflexo do que as suas gerações passadas praticaram; ao passo que a Bíblia nos desafia a uma vida de renúncia às obras da carne. Gl 5.16-21. o culto de uma vida de profunda devoção a Deus. Cl 3.1-3.



Conclusão:
Temos de ser cautelosos, pois vivemos em tempos de inverdades em que as experiências parecem estar mais valorizadas do que a própria Palavra. E para este tempo do fim nada melhor do que submetermos todas as dimensões do nosso viver ao crivo das Sagradas Escrituras: Ap 2.29. Aquele que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.


Biografia: Bíblia Judaica Completa 1998 Editora Vida; Bíblia de Estudo NVI Editora Vida 2001; Escola de Formação de Obreiro, Mogi das Cruzes – São Paulo Modulo 11 Batalha Espiritual; Revista Escola Bíblica Betal, Lição – 03, Comentarista Pr Lourival Dias Neto, Tema A Falsa Doutrina da Maldições Hereditárias, CORMEAD-GO; Comentário Bíblico de Matthew Henry volume 03.

 

Comentários

  1. Percebe-se que o autor ao artigo, não ministra libertação e sinto que nunca expulsou demônios de níguem. Marcos 16.17 e talvez não saiba o que se refere a Lucas 10.19. Maranata

    ResponderExcluir

Postar um comentário