A
FALSA DOUTRINA DA MALDIÇÕES HEREDITÁRIAS.
ÁRVORE
GENEALÓGICA.
Introdução:
Segundo os pregadores da “maldição hereditária”,quando se
constata alguma maldição na vida de alguém, de alguma coisa ou
lugar, devem-se pesquisa em muitos casos muito estimados para se
descobrir as causas da maldição. Como todo ensino controverso, a
Teologia da Maldição Hereditária foi concebida a partir da má
interpretação bíblica, e faz parte de um pacote de novidades
O
ensinamento sobre maldição hereditária surgiu nos E.U.A. (como a
maioria das heresias que existem hoje). Uma dos propagadores e
defensoras desta doutrina é Marilyn Hickey (já esteve no Brasil
várias vezes pregando em conferências da ADHONEP.
Ela
diz o seguinte: “Se você ou algum de seus ancestrais deu lugar ao
diabo sua família poderá estar debaixo de ‘Maldição
Hereditária’, e esta se transmitirá a seus filhos.
Não
permita que sua descendência seja atingida pelo diabo através das
maldições de geração. Os pecados dos pais podem passar de uma a
outra geração, e assim consecutivamente. Há na sua família casos
de câncer, pobreza, alcoolismo, alergia, doenças do coração,
perturbações mentais e emocionais, abusos sexuais, obesidade,
adultério? Estas são algumas das características que fazem parte
da maldição hereditária nas famílias.
No
Brasil, os maiores propagadores e defensores desta falsa doutrina,
desta heresia absurda são: Valnice Milhomens (INSEJEC), Robson
Rodovalho (Sara nossa terra), Estêvan e Sônia Hernandes (Renascer
em Cristo), Bispo Macedo (IURD), Jorge Linhares (Batista Getesêmani
– BH), entre muitos outros. O que estes conhecidos líderes têm em
comum? Todos eles são líderes de igrejas neopentecostais.
E,
muitas vezes, por encontra terreno apropriado, essas novidades acabam
enraizando, criando sérios problemas pra a vida da Igreja. Por que
este ensinamento, esta doutrina sobre maldição hereditária
familiar é totalmente antibíblica?
O
USO DA ÁRVORE GENEALÓGICA:
No
caso de coisas, pode-se fazer uma pesquisa de sua procedência quase
sempre, são objetos oriundos de culto afro.
Exemplo:
O Brasil sofre a maldição da miséria porque na colonização os
portugueses abriram “brechas” roubando o tesouro nacional e, os
políticos de hoje, ainda causam esta brecha. No caso de pessoas,
faz-se necessário pesquisar os ancestrais do indivíduo, para ver se
alguém, no passado, cometeu algum pecado e, consequentemente abriu a
“brecha”, desencadeando uma maldição. A essa pesquisa dos
ancestrais chama-se ÁRVORE GENEALÓGICA.
Veja
o que diz Robson Rodovalho, em seu livro “Quebrando as maldições”.
“…
quando percebemos
existir maldições hereditárias nas pessoas, pedimos
para que ela faça um gráfico da Árvore Genealógica, até a quarta
geração ou até onde tem informações. E tentem escrever como
foram aqueles antepassados. Como foram suas práticas, vícios e a
história da vida deles. A partir dali, tentamos discernir se existem
maldições que entraram na família, e em oração os quebrar. Temos
que até interceder, e quebrar os pactos que fizeram.
”
Ainda
instruindo seus leitores tal
prática, Robson Rodovalho indica como fazer esta árvore
genealógica:
(1)
Começar desenhando as raízes que representam
a herança familiar.
(2)
Desenhar o solo que representa o apoio com que conta a família.
(3)
Pensar e desenhar o tipo de árvore que deseja representar.
(4)
Desenhar um galho na parte superior do desenho.
(5)
Colocar o nome da família na parte superior do desenho.
(6)
Comentar sobre o desenho ao cônjuge.
Outros
Procedimentos para se quebrar a maldição.
Fazer
a árvore genealógica não basta
para quebrar uma maldição, isso somente informa sobre os motivos
pelos quais ela está afligindo alguém. Quais seriam, então, os
procedimentos, a se tomar, depois que se descobre a existência da
maldição hereditária, existem certos procedimentos que se deve
tomar a fim de quebrar as maldições:
(1)
Reconhecer que Cristo tomou sobre si as nossas maldições; é,
reconhecer que não se precisa tolerar a maldição, pois, Cristo,
levou o fato de todos as maldições; portanto, qualquer maldição
que, porventura, o indivíduo possa levar é, meramente, fruto de seu
conformismo.
(2)
Pedir perdão pelos antepassados. Deve-se assumir o pecado cometido
pelo antepassado, confessando, e arrepende-se dele.
(3)
Orar quebrando, rejeitando, anulando, negando, renunciando as
maldições. Assim fazendo, todos os demônios ligados a maldição
são expelidos.
Rebeca
Brown instrui a quebrar a maldição de seguinte forma: “Se
a maldição proveio de Satanás, e ele teve direito legal para fazer
isso, tome os seguintes passos:
1.
Confesse e reconheça o
pecado que deu Satanás e/ou a seus servos o direito de lançar uma
maldição em você. Arrependa-se e peça a Deus perdão e
purificação.
2.
Em voz alta tome autoridade sobre a maldição em nome de Jesus
Cristo e ordene que ele seja quebrada de imediato.
Por
exemplo: “Em
nome de Jesus Cristo eu tomo autoridade sobre esta maldição e
ordeno que ela seja quebrada agora!”
3.
Ordene a todos os espírito demoníacos relacionados com
tal maldição que saiam de sua vida imediatamente, em nome de Jesus.
Por
exemplo: “Em
nome de Jesus Cristo, ordeno
que todos os demônios relacionados com esta maldição saiam da
minha vida agora!” Se
Satanás o amaldiçoou sem ter tido o direito legal para tanto, então
tome os seguintes passos:
4.
Falando em voz alta, tome autoridade
sobre a maldição, em nome de Jesus Cristo, e ordene que ela seja
quebrada de imediato.
Por
exemplo: “Em nome de Jesus Cristo, eu tomo autoridade sobre esta
maldição de… e, ordeno que seja quebrado agora!”
5.
Ordene a todos os espírito demoníacos relacionados com a maldição
que lhe deixem imediatamente.
Por
exemplo: “Em nome de Jesus
Cristo, ordeno que todos os demônios relacionados com esta maldição
vão embora da minha vida agora!”
A
MALDIÇÃO HEREDITÁRIA À LUZ DAS ESCRITURAS.
Texto Básico: Ezequiel
18.19-24.
Texto
Devocional: Gálatas 3.13. Cristo
nos redimiu da maldição da lei quando se tornou maldição em nosso
lugar, pois está escrito: "Maldito todo aquele que for
pendurado num madeiro".
1)
Etimologia da palavra “Maldição”.
Segundo
o Novo Dicionário de língua Portuguesa, “maldição” vem do
Latim “maledictione” e significa o ato ou o efeito de amaldiçoar
ou maldizer; pregar; desgraça, infortúnio, calamidade. Existem
quatro palavras hebraicas que
geralmente, são traduzidas como maldição. São elas ‘arar (gr.
Kataraomai), ‘alâ (gr. Epikataratos), qälal (gr. Kataraomai) e
qäbab.
‘arar
A
palavra hebraica ‘arar
é um verbo que tem como rais ‘-r-r.
Citando Brichto, o Dicionário Internacional de Teologia do Antigo
Testamento diz que ‘arar
vem da palavra acadiana aräru
que tem o sentido de “capturar, prender”. Segundo o Dicionário,
‘arar significa,
portanto, “prender (por encantomento), cercar obstáculos, deixar
sem forças para resistir”. O sentido é de banimento ou estado de
inexistência de bênçãos.
Segundo
o Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento, quando
a palavra ‘arar é
usada, ela está
envolvendo três categorias
gerais: (1) Declaração de
punição (Gn 3.14-17); (2) proferir de ameaças (Jr 11.3; 17.5; Ml
1.14) (3) proclamação de leis (Dt 27.15-26; 28.16-19) Assim sendo,
todas estas categorias envolvem a consequência da quebra do
relacionamento de alguém com Deus, isto é, o estado a que se chegou
por ter quebrado a aliança, um estado de separação, de deportação.
‘älâ
Esta
palavra é usada 42 vezes no A.T. Significa “ser sem importância,
insignificante, coisa pouco valorizada”. A raiz desta palavra,
q-l-l,
ocorre 130 vezes e exprime a ideia de desejar a outra pessoa
uma posição inferior. Em
Ne 13.25, vê-se Neemias pronunciando uma qälal,
isto é,
uma fórmula de maldição.
Qelälä
é o substantivo derivado de qälal.
A
ênfase dada neste substantivo exprime a ideia de ausência de um
estado abençoado e o rebaixamento a um estado inferior. Ou seja, a
fórmula de maldição seria a expressão do estado de maldição. É
a ideia (pensamento) da posição de insignificância. Esta palavra
representa o estado descrito e possível (Dt 11.26; 30.19), enquanto
que ‘arar é o próprio estado a que se chegou.
O
Dicionário
internacional de Teologia do A. T., tratando sobre isso, comenta da
seguinte forma: “Os
pagãos achavam que os homens eram capaz de manipular os deuses.
É por isso Golias amaldiçoou Davi”
(1 Sm 17.43) E
Balaão foi chamado a amaldiçoar Israel (Nm
22.6).
Entretanto
a maldição infundada não possui efeito algum (Pv
26.2).
Somente as fórmulas divinas (de Bênção e maldição) são
eficazes (Sl
37.22).
Conforme
Deus disse
a Abraão, “os que te amaldiçoarem [qälal]” (isto é,
pronunciaram uma fórmula) “[eu
os]”
amaldiçoarei
[‘arar] (isto é, eu os porei na posição de vergonha que te
desejarem). Amaldiçoar o profeta
de Deus equivale a atacar o próprio Deus e a trazer sobre si o juízo
divino, como foi o caso com os rapazes que difamaram (cf. qälas)
Eliseu e foram por este amaldiçoados (gälal, 2
Rs 2.24)”.
Qäbab
Outra
palavra traduzida como maldição é qäbab.
Esta palavra ocorre 15 vezes no Velho Testamento. Ela exprime a ideia
de pronunciar uma
fórmula com o propósito de trazer malefícios ao seu alvo. A ênfase
desta palavra é poder inerente às palavras para provocarem o mal
desejado. Ela aparece, principalmente, nas narrativas de Balaão e
Balaque (Nm 23.8). Isso
se da, talvez, porque Balaque cria na possibilidade da magia
(fórmulas que prejudicavam ao objetos) e por querer utilizar-se
desta magia.
A
MALDIÇÃO HEREDITÁRIA COMO ENGANO DOUTRINÁRIO.
A
maldição hereditária à luz das escrituras
Esse
engano diz que qualquer pessoa, mesmo aquelas já convertidas a
Cristo, que carregam consigo certos problemas, não conseguirão se
libertar deles, se não quebrar as maldições das gerações
passadas. Ez
18.20.
Aquele
que pecar é que morrerá. O filho não levará a culpa do pai, nem o
pai levará a culpa do filho. A justiça do justo lhe será
creditada, e a impiedade do ímpio lhe será cobrada.
Se
acontecer na vida da pessoa ou de sua família problemas, por que os
seus ancestrais deram
lugar ao diabo, e agora a sua família está sob “a maldição
hereditária”
Entretanto,
a Bíblia afirma, que os que estão em Cristo Jesus, são novas
criaturas: 2
Co 5.17.
Portanto,
se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já
passaram; eis que surgiram coisas novas!
Rm
8.9.
Entretanto,
vocês não estão sob o domínio da carne, mas do Espírito, se de
fato o Espírito de Deus habita em vocês. E, se alguém não tem o
Espírito de Cristo, não pertence a Cristo.
Gl
6.15.
De
nada vale ser circuncidado ou não. O que importa é ser uma nova
criação.
1)
A
punição dos pecados dos pais nos filhos:
Êx
20,5-6. Não
te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto, porque eu, o
Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que castigo os filhos pelos pecados
de seus pais até a terceira e quarta geração daqueles que me
desprezam,
6.
mas
trato com bondade até mil gerações aos que me amam e guardam os
meus mandamentos.
Esse
é um dos textos prediletos dos pregadores que ensinam sobre a crença
na maldição hereditária. No entanto, no texto o que está em foco
não são maldições hereditárias e sim os efeitos do pecado.
Bíblia deixa muito claro a responsabilidade pelos pecados é
individual. Ez
18.1-4.
Esta
palavra do Senhor veio a mim:
2
"Que
é que vocês querem dizer quando citam este provérbio sobre Israel:
" ‘Os pais comem uvas verdes, e os dentes dos filhos se
embotam’?
3.
"Juro
pela minha vida, palavra do Soberano Senhor, que vocês não citarão
mais esse provérbio em Israel.
4.
Pois
todos me pertencem. Tanto o pai como o filho me pertencem. Aquele que
pecar é que morrerá.
2)
Doenças
como maldição hereditária:
Jo
9.2-3.
Seus
discípulos lhe perguntaram: "Mestre, quem pecou: este homem ou
seus pais, para que ele nascesse cego?
" 3.
Disse
Jesus: "Nem ele nem seus pais pecaram, mas isto aconteceu para
que a obra de Deus se manifestasse na vida dele.
Assim,
se uma pessoa é acometida de certa enfermidade, como câncer, por
exemplo, é porque essa doença se fez presente em gerações
passadas, é uma maldição herdada que precisa ser quebrada. Jesus
certa vez foi arguido pelos seus discípulos sobre um determinado
cego de nascença, e respondeu: “Nem
ele nem seus pais pecaram, mas isto aconteceu para que a obra de Deus
se manifestasse na vida dele”
v3.
3)
Maldição
de nomes próprios:
Ap 2.17. Aquele
que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas. Ao vencedor
darei do maná escondido. Também lhe darei uma pedra branca com um
novo nome nela inscrito, conhecido apenas por aquele que o recebe.
Outra
crença desta teologia é de que há nomes próprios cujos
significados
são carregados de uma carga negativa muito grande, e uma vez que se
dá um desses nomes a uma pessoa, o mesmo pode se constituir em fator
de maldição na vida dela.
Há
inúmeros nomes na Bíblia cujos significados não corresponderam
àquilo que as pessoas foram na prática:
Absalão
– pai da paz; Judas – louvor; Apolo – nome de um deus da
mitologia grega. O que faz o nome é o caráter da pessoa.
Obs:
Os pais, ao escolherem nomes para os seus filhos, deverão fazê-lo
com certo critério, para que mais tarde esse nome não se torne
fator de vergonha para a própria pessoa. Mas afirmar que o
significado do nome próprio pode trazer maldição, não tem
nenhum apoio Bíblico.
4)
Há
poder em suas palavras:
Pv 18.21.
A
língua tem poder sobre a vida e sobre a morte; os que gostam de
usá-la comerão do seu fruto.
Um
chavão
que se tronou comum no meio evangélico é: “há
poder em suas palavras”
Segundo
este astuto ensino, as palavras estão carregadas de poder, tanto
para abençoar, como para amaldiçoar, basta que sejam pronunciadas e
assim acontecerão.
É
certo que todos nós temos que ter cuidado e responsabilidade com
aquilo que pronunciamos, até mesmo em função da nossa condição
de filhos de Deus. Pv
13.3.
Quem
guarda a sua boca guarda a sua vida, mas quem fala demais acaba se
arruinando.
(Pv
21.23. Quem
é cuidadoso no que fala evita muito sofrimento).
Mas
não há nenhum apoio bíblico para a crença de que a palavra tem
poder objeto em si mesma.
Segundo
o Comentário Bíblico de Matthew Henry volume 3. Descreve o
seguinte:
v.
21. A
língua tem poder sobre a vida e a morte; aquele que bem a utilizar
comerá de seu fruto.
(Bíblia judaica 1ª
edição
1998 David H. Stern)
Observe:
1. Um homem pode fazer uma grande quantidade de bem ou uma grande
quantidade de mal, tanto para os outros como a si mesmo, conforme o
uso que faz da língua. Muitos provocaram a sua própria morte, por
uma língua sem disciplina. Tg
3.5.
Semelhantemente,
a língua é um pequeno órgão do corpo, mas se vangloria de grandes
coisas. Vejam como um grande bosque é incendiado por uma simples
fagulha.
Muitos
provocaram a sua própria morte, por uma língua traiçoeira, ou a
morte de outros por uma língua mentirosa; e,
por outro lado, muitos salvaram a sua própria vida, ou buscaram a
sua consolação, por uma língua gentil e prudente, e salvaram as
vidas de outros, por um oportuno testemunho ou intercessão a favor
deles.
E,
se pelas nossas palavras nós devemos ser justificados ou condenados,
a vida e a morte, sem dúvida, estão no poder da língua. Mc
3.28-29. Eu
lhes asseguro que todos os pecados e blasfêmias dos homens lhes
serão perdoados,
29
mas
quem blasfemar contra o Espírito Santo nunca terá perdão: é
culpado de pecado eterno".
A
língua foi o melhor alimento de
Esopo, e o pior.
2.
As palavras dos homens serão julgadas pelos sentimentos com que
falam; aquele que não somente fala de maneira correta (o que um
homem ímpio pode fazer, para salvar sua reputação ou agradar a
seus amigos), mas ama falar bem, fazendo-o voluntariamente, e com
prazer; para o tal a língua será a vida; e aquele que não somente
fala de maneira equivocada (o que um bom pode fazer,
inadvertidamente), mas ama falar assim Sl
52.4.
Você
ama toda palavra maldosa, ó língua mentirosa! Para
este a língua será a morte. Conforme os homens a amem, comerão os
seus frutos correspondentes.
5.
A
responsabiliza é individual:
Ez 18.20. Aquele
que pecar é que morrerá. O filho não levará a culpa do pai, nem o
pai levará a culpa do filho. A justiça do justo lhe será
creditada, e a impiedade do ímpio lhe será cobrada.
Que
culpa tem a pessoa pelos pecados que os seus antepassados praticaram?
Deveriam lera Bíblia, pois ela ensina que a responsabilidade é
individual. Ez
18.4
Pois
todos me pertencem. Tanto o pai como o filho me pertencem. Aquele que
pecar é que morrerá.
Ao
contrário, é preciso que ela creia no poder da salvação, que
quebra todas as maldições. Rm
8.1.
Portanto,
agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus,
6.
Mania
da transferência:
Em
Ezequiel 18.1-4, o profeta exorta o povo a tomar consciência da
individualidade na responsabilidade pelo pecado. Ele descreve nesta
profecia três gerações para mostrar que cada uma sofreu pelos seus
próprios pecados. Entretanto, o homem sempre foi buscar fora da sua
vida as razões e os motivos de seus erros. Lm
3.39.
Como
pode um homem reclamar quando é punido por seus pecados? Adão
culpou Eva, que por sua vez culpou a serpente (cf
Gn 3.12-13) Infelizmente,
a “teologia das maldições hereditária” faz parte desta “mania
milenar”.
7.
O
medo de assumir:
O
medo de assumir responsabilidade é uma das atitudes mais
devastadoras da natureza humana:
Gn
4.9. Então o Senhor perguntou a Caim:
"Onde está seu irmão Abel? " Respondeu ele: "Não
sei; sou eu o responsável por meu irmão? "
Js
7.10-11.
O
Senhor disse a Josué: "Levante-se! Por que você está aí
prostrado?
11.
Israel
pecou. Violaram a aliança que eu lhes ordenei. Eles se apossaram de
coisas consagradas, roubaram-nas, esconderam-nas, e as colocaram
junto de seus bens.
1
Sm 13.11.
E
perguntou-lhe Samuel: "O que você fez? " Saul respondeu:
"Quando vi que os soldados estavam se dispersando e que você
não tinha chegado no prazo estabelecido e que os filisteus estavam
reunidos em Micmás,
2
Sm 12. 5-7.
Então,
Davi encheu-se de ira contra o homem e disse a Natã: "Juro pelo
nome do Senhor que o homem que fez isso merece a morte!
6.
Deverá
pagar quatro vezes o preço da cordeira, porquanto agiu sem
misericórdia".
7.
Então
Natã disse a Davi: "Você é esse homem! Assim diz o Senhor, o
Deus de Israel: ‘Eu o ungi rei de Israel, e livrei-o das mãos de
Saul.
Certamente
aí reside a causa de tantas pessoas espiritualmente enfermas, que em
vez de crerem no poder da confissão (Pv
28.13
Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os
abandona encontra misericórdia)
como
único caminho capaz de quebrar todas as maldições, ficam adiando a
bênção do predão Hb
4.14-16.
Portanto,
visto que temos um grande sumo sacerdote que adentrou os céus,
Jesus, o Filho de Deus, apeguemo-nos com toda a firmeza à fé que
professamos,
15
pois
não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas
fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de
tentação, porém, sem pecado.
16 Assim
sendo, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim
de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no
momento da necessidade.
8.
A
lei da semeadura:
Gl 6.7-8. Não
se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear,
isso também colherá.
8.
Quem
semeia para a sua carne, da carne colherá destruição; mas quem
semeia para o Espírito, do Espírito colherá a vida eterna.
Paulo,
afirmou: “Pois
o que o homem semear, isso também colherá”
Quando
o homem escolhe uma ação, ele escolhe também as consequências
advindas
dessa ação. Essa é a lei da semeadura, ou seja, a semente colhida
terá sempre a natureza da semente semeada.
MALDIÇÃO
HEREDITÁRIA OU FALTA DE SANTIFICAÇÃO?
Se
o cristão tem problemas que o afligem em sentido geral
sentenciando-o a viver uma vida de lamúrias e sofrimento, não
exististe caminho melhor do que confiar na capacidade do amor de Deus
Hb
4.16.
Assim
sendo, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim
de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no
momento da necessidade.
(Fp
3.13-14)
1.
As
maldições das atitudes:
A
porta de entrada das bênçãos de Deus em nossas vidas são as
nossas atitudes, principalmente a de obedecer-lhe, mesmo que nos
custe algum sacrifício, assim como fez Moisés Hb
11.24-26. Pela
fé Moisés, já adulto, recusou ser chamado filho da filha do faraó,
25
preferindo
ser maltratado com o povo de Deus a desfrutar os prazeres do pecado
durante algum tempo.
26
Por
amor de Cristo, considerou a desonra riqueza maior do que os tesouros
do Egito, porque contemplava a sua recompensa.
Se
o homem preferir uma vida de distanciamento e desobediência receberá
o prêmio da condenação presente em forma de maldições e, por
fim, se não arrepender, a condenação eterna. Mc
16.16.
Quem
crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.
Jr
2.11-13
Alguma
nação já trocou os seus deuses? E eles nem sequer são deuses! Mas
o meu povo trocou a sua Glória por deuses inúteis. 12
Espantem-se
diante disso, ó céus! Fiquem horrorizados e abismados", diz o
Senhor.
13
"O
meu povo cometeu dois crimes: eles me abandonaram, a mim, a fonte de
água viva; e cavaram as suas próprias cisternas, cisternas rachadas
que não retêm água.
2.
Uma
benção chamada conversão:
Na
parábola do filho pródigo, Jesus exemplificou
através da vida do filho mais moço as duas condições em que o
homem pode se achar: estar em Cristo, ou estar fora dele; nunca nas
duas condições ao mesmo tempo. Estar nele é de todas as
maiores
bençãos.
Lc
15.18.
Por
isso foi empregar-se com um dos cidadãos daquela região, que o
mandou para o seu campo a fim de cuidar de porcos.
Estar
fora dele é a maior maldição. O que determina uma ou condição é
a atitude que o homem toma em relação a Deus. Tiago escreveu:
Aproximem-se
de Deus, e ele se aproximará de vocês! Pecadores, limpem as mãos,
e vocês, que têm a mente dividida, purifiquem o coração.
Tg
4.8.
Assim
sendo, a única maneira de se quebrar a maior de todas as maldições
é através de uma conversão genuinamente verdadeira. At
9.22.
Todavia,
Saulo se fortalecia cada vez mais e confundia os judeus que viviam em
Damasco, demonstrando que Jesus é o Cristo.
2
Co 7.14.
Eu
lhe tinha dito que estava orgulhoso de vocês, e vocês não me
decepcionaram. Da mesma forma como era verdade tudo o que lhes
dissemos, o orgulho que temos de vocês diante de Tito também
mostrou-se verdadeiro.
3.
Uma
saída chamada santificação:
A quebra de maldição hereditária induz o crente a viver
irresponsavelmente a sua vida cristã, porque atribui aquilo que ele
fez de negativo, (Fp
3.13.
Irmãos,
não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço:
esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as
que estão adiante,)
como sendo o reflexo do que as suas gerações passadas praticaram;
ao passo que a Bíblia nos desafia a uma vida de
renúncia às obras da carne. Gl
5.16-21.
o
culto de uma vida de profunda devoção a Deus. Cl
3.1-3.
Conclusão:
Temos
de ser cautelosos, pois vivemos em tempos de inverdades em que as
experiências parecem estar mais valorizadas do que a própria
Palavra. E para este tempo do fim nada melhor
do que submetermos todas as dimensões do nosso viver ao crivo das
Sagradas Escrituras: Ap
2.29.
Aquele
que tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Biografia:
Bíblia Judaica Completa 1998 Editora Vida; Bíblia de Estudo NVI
Editora Vida 2001; Escola de Formação de Obreiro, Mogi das Cruzes –
São Paulo Modulo 11 Batalha Espiritual; Revista Escola Bíblica
Betal, Lição – 03, Comentarista Pr Lourival Dias Neto, Tema A
Falsa Doutrina da Maldições Hereditárias, CORMEAD-GO; Comentário
Bíblico de Matthew Henry volume 03.
Percebe-se que o autor ao artigo, não ministra libertação e sinto que nunca expulsou demônios de níguem. Marcos 16.17 e talvez não saiba o que se refere a Lucas 10.19. Maranata
ResponderExcluirDeus abençoe, ...
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