O Cireneu vei ai!

O Cireneu vei ai!

Texto Básico: Lucas 23.26-29.

Texto Devocional: Lc 23.26. Quando o levaram dali tomaram um certo Simão, cireneu, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para que a levasse após Jesus.

Introdução:

Aqui temos o bendito Jesus, o Cordeiro de Deus, levado como um cordeiro para o matadouro, para o sacrifício. É estranha a rapidez com que eles conduziram o seu julgamento; como eles conseguiram realizar tanto trabalho, em tão pouco tempo, embora tivessem homens tão importantes com quem tratar, com quem uma audiência era, normalmente, uma questão de tempo.

Ele foi trazido diante dos principais dos sacerdotes ao romper do dia (cap. 22.66), depois foi levado a Pilatos, em seguida a Herodes, e de volta a Pilatos; e parece ter havido uma longa disputa entre Pilatos e o povo, a respeito dele.

Ele foi açoitado, e coroado com espinhos, e tratado de maneira injuriosa, e tudo isto foi feito no decorrer de quatro ou cinco horas, ou seis, no máximo, pois Ele deveria ser crucificado entre nove horas da manhã e meio-dia. 

Os perseguidores de Cristo decidiram não perder tempo, por temerem que os seus amigos, do outro lado da cidade, pudessem vir a saber o que eles estavam fazendo, e tentassem resgatá-lo.

Nunca ninguém foi tão afugentado do mundo como Cristo, mas Ele próprio tinha dito, “Um pouco, e não me vereis” (Jo 16.16); um pouco, realmente muito pouco. Quando eles o conduzem para a morte, vemos:

I

Um cireneu chamado Simão, homem que provavelmente carregou a cruz, era provavelmente amigo de Cristo, e por isto era conhecido, e isto lhe foi feito como uma repreensão: “Puseram-lhe a cruz às costas, para que a levasse após Jesus” (v. 26), para que Jesus não desmaiasse sob o peso dela, e morresse, escapando assim às demais demonstrações de maldade que eles tinham em mente. Era um ato de piedade; porém uma piedade cruel, em forma de alívio.

VEJAMOS O QUE A PALAVRA FALA SOBRE A CRUZ.

Jesus uma certa fez falou que deverias levar a cruz, caso contrário não poderiam nos classificar como dignos Dele Mt 10.38 E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim.

1. v.26. Quando o levaram dali tomaram um certo Simão, cireneu, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para que a levasse após Jesus.

Jesus estava na condição de cordeiro, que estava sendo conduzido para o matadouro; Jesus já havia sofrido muito, e estava debilitado cansado.

Ele conhece, ele sabe quando o peso da cruz estar acima da nossa possibilidade de continuar, assim ele envia o cireneu para nos ajudar. Is 41.14. Não temas, ó bichinho de Jacó, nem vós, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu redentor é o Santo de Israel.

Devemos recarregar as baterias da fé na igreja, sabe por quê? O profeta Isaías responde Is 41.6. Um ajudou ao outro, e ao seu companheiro disse: Esforça-te.

2. v.27-29. Seguia-o grande multidão de povo e de mulheres, as quais o pranteavam e lamentavam. 28 Jesus, porém, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai antes por vós mesmas, e por vossos filhos. 29 Porque dias hão de vir em que se dirá: Bem-aventuradas as estéreis, e os ventres que não geraram, e os peitos que não amamentaram!

Alguns levados por piedade, outros por curiosidades, mas também estes (assim como aqueles que eram seus amigos particulares e conhecidos) “batiam nos peitos e o lamentavam”.

Assim são os curiosos de plantão, como ave de rapina, estão esperando a hora da morte, mas o nosso sofrimento e vitória é uma experiência, que é intransferível.

Essas pessoas achavam que Jesus estava perdido, que as suas palavras seria silenciada por causa da cruz, eles estavam lamentando porque não conheciam que aquele que estava indo para o gólgota era o altor da vida. Paulo descreve bem esse fato: 2 Co 4.8-11 Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desesperados; 9 perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; 10 trazendo sempre no corpo o morrer de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossos corpos; 11 pois nós, que vivemos, estamos sempre entregues à morte por amor de Jesus, para que também a vida de Jesus se manifeste em nossa carne mortal.

Paulo fala com propriedade:

a. Em tudo somos atribulados, (lutas e adversidades em todas as arias da nossa vida, mas o texto continua afirmando que as tribulações não nos impedirá de ver a graça de Deus em nossas vidas) mas não angustiados, Jesus foi claro ao afirma que as pessoas do mundo vivem angustiadas porque vivem a procura de coisas que só o pai pode dar: Mt 6.31-32 Portanto, não vos preocupeis, dizendo: Que comeremos? Ou: Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? 32 (Pois a todas estas coisas os gentios procuram.) Porque vosso Pai celestial sabe que precisais de tudo isso. Assim eu e você não podemos nem devemos nos angustiar por coisas alguma.

b. ...perplexos, mas não desesperados, Paulo experimentado devido a sua chamada (Atos 9.16 pois eu lhe mostrarei quanto lhe cumpre padecer pelo meu nome) sabia como se comportar diante de uma situação assim 2 Co 2.1-10.

c. ...perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;… em momento algum está escrito que o Senhor está de férias, Jesus disse: Jo 5.17 Mas Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. O Senhor trabalha na vida daquele que nele esperar. Is 64.4 Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti, que opera a favor daquele que por ele espera.

Assim é vida daqueles sabem em quem tem crido: Paulo usado pelo Espírito Santo disse: 2 Tm 1.12. Por esta razão sofro também estas coisas, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido, e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia.

Façamos como o patriarca Jó falou: Jó 19.25. Pois eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra.

Conclusão: Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor nosso Deus. 8 Uns encurvam-se e caem, mas nós nos erguemos e ficamos de pé. 9 Salva-nos, Senhor; ouça-nos o Rei quando clamarmos. Salmos 20.7-9.