A MORTE DE CRISTO.
Texto
Áureo:
1 Co 15.3. Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo
morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras.
Texto
Devocional:
Ap 1.18. e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos
séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno.
Introdução: A morte
de Cristo é tão abrangente que acho que só saberemos tudo sobre ela na
eternidade. Vejamos o que as Escrituras nos dizem sobre ela.
a.
Foi
voluntária
– Por escolha e não por compulsão, (compulsão: Obrigar alguém a comparecer em
juízo). Jesus se entregou de forma espontânea e vontade própria. Jo 10.17-18; Jo 2.19-22.
Jesus não foi um mártir, sua morte
não foi uma fatalidade, foi por sua escolha. Ninguém podia matá-lo, Ele si deu
a Deus por amor a nós. Assim Jesus vez um único sacrifício, para evitar a
repetição
Hb 7.27. que
não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios,
primeiramente, por seus próprios pecados e, depois, pelos do povo; porque isso
fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo.
Hb 10.11-12. Ora,
todo sacerdote se apresenta, dia após dia, a exercer o serviço sagrado e a
oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca jamais podem remover
pecados;
12 Jesus, porém,
tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à
destra de Deus.
b.
Foi
vicária
– Uma substituição. Vicária é um apalavra que vem de vigário e significa um
substituto, alguém que toma o lugar de outrem e age como se fosse ele. No
Antigo Testamento vemos isto como sombra cuja realidade se encontra na morte de
Cristo.
1.
No
Antigo Testamento.
(A Sombra)
a.
Deus
fez vestes para cobrir a nudez de Adão e Eva. Gn 3.21. Fez o Senhor Deus vestimenta de peles
para Adão e sua mulher e os vestiu. As vestes
eram de pele de animal, concluímos que Deus imolou o animal inocente e com a
pele vestiu os pecadores. Cristo morreu e com sua justiça cobriu nossa
injustiça.
b.
O
Cordeiro pascoal.
Êx 12.21-23. O cordeiro foi imolado para salvar os primogênitos de Israel.
Paulo diz que Cristo nossa páscoa já foi sacrificado por nós. 1 Co 5.7. Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois,
de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado.
c.
O
Cordeiro de Moriá.
Gn 22.1-14. Deus pediu a Abraão que oferecesse seu filho a Deus em holocausto.
Abraão preparou tudo para o sacrifício e na última hora Deus providenciou um
cordeiro para substituir o filho de Abraão. Assim Deus mandou Jesus para nos
substituir na cruz. Isaías 53.5. Mas ele foi traspassado pelas nossas
transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz
estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
2.
No
Novo Testamento.
(A Realidade).
a.
Diz que Jesus morreu por
nossos pecados. 1 Co 15.3.
b.
Foi feito fiador por nós. Hb
7.22.
c.
Levou em seu corpo os nossos
pecados. 1 Pe 2.24.
d.
Morreu por nós. Rm 5.8.
e.
O justo morreu pelos
injustos. 1 Pe 3.18.
f.
Como o bom pastor deu sua
vida pelas ovelhas. Jo 10.11.
g.
Jesus é o nosso substituto
por excelência. Ef 2.9.
3.
Expiação (Expiar é
anular a culpa por meio de uma interposição meritória). O significado de
interposição: intercessão, interferência, intermédio.
Expiação é uma palavra usada de
modo geral e também particular. De modo geral refere-se à totalidade da
salvação por Jesus. De modo particular refere-se à anulação da nossa culpa por
meio de uma interposição meritória de Jesus Cristo.
No
Antigo Testamento a expiação era tanto individual, como coletiva.
a.
Individual. Lv 6.2-7.
b.
Coletiva Lv
4.13-20. Isto indica que a expiação é suficiente para todos (coletiva), mas é
eficiente somente para os que creem (individual).
O
dia da expiação.
Lv 23.26-32. Em hebraico é YOM KIPPUR, era o dia em que o sacerdote
entrava no Santo dos Santos para fazer expiação pelos pecados do povo.
Isso era feito uma vez por ano. Durante o ritual o sacerdote tomava dois bodes
e lançava sorte sobre eles, um era imolado
como oferta pelo pecado e o outro o sacerdote colocava as mãos sobre ele e
confessava os pecados do povo e depois este bode, conhecido como bode emissário
(enviado) era levado para longe do povo. Isto era um culto, mas, também uma
simbologia da expiação que seria efetuada por Cristo.
Os dois bodes representam os dois
lados ou aspectos da expiação efetuada por Cristo. O bode que era imolado
representa Cristo morrendo por nossos pecados. 1 Pe 2.24. carregando
ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós,
mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados. O bode emissário representa que
Cristo não apenas morreu por nossos pecados como também removeu-os para longe
de nós.
Sl 103.12. Assim
como está longe o oriente do ocidente, assim ele removeu de nós as nossas
transgressões.
Mq 7.19. Tornará
a apiedar-se de nós; pisará aos pés as nossas iniquidades. Tu lançarás todos os
nossos pecados nas profundezas do mar.
Is 43.25. Eu,
eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus
pecados não me lembro.
4.
Foi
propiciatória (Propiciar
significa literalmente cobrir ou coberta)
a.
Propiciar vem do nome de uma
peça
do Tabernáculo, cobertura da arca da aliança era sobre esta peça que o
sacerdote aspergia o sangue do animal imolado. A peça chamava-se Propiciatório.
Êx 37.6-9; Êx 39.35. Lv 16.14. Tomará do sangue do novilho e, com o
dedo, o aspergirá sobre a frente do propiciatório; e, diante do propiciatório,
aspergirá sete vezes do sangue, com o dedo.
b.
A morte de Jesus é
propiciatória porque é uma satisfação a Deus por sua lei que o homem
transgrediu. Quando no dia da expiação o sacerdote sacrificava o animal, tomava
o sangue numa bacia e aspergia sobre o propiciatório que estava sobre a arca
que continha a lei de Deus dando assim uma satisfação a Deus e a sua lei.
c.
Por ser propiciatória a
morte de Jesus
torna Deus favorável ao homem que a Ele se chega pela fé em Cristo. Em Lc
18.10-14.
Jesus conta a parábola do fariseu e do publicano. O fariseu confiava nas suas
obras e não foi aceito por Deus. O publicano, porém disse: “Ó
Deus sê propício a mim, pecador”. O publicano confiou no cordeiro que naquela
hora estava sendo imolado dentro do templo. Pediu que Deus fosse favorável a
ele, não por suas obras, mas por causa do cordeiro que estava sendo imolado
pelo pecado do povo, e foi ouvido. A morte propiciatória de Jesus torna Deus
favorável a toda humanidade. 1 Jo 2.2.
e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos
nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro. Por causa da propiciação
efetuada por Cristo temos acesso a Deus. Hb
10.19-22 (Rm 5.1, Paz com Deus).
Obs: O fariseu não foi ao
templo para orar a Deus, a não
ser para anunciar a todo aquele que podia lhe ouvir quão bom era. O publicano reconheceu
seu pecado e pediu misericórdia. Acreditar-se justo por mérito próprio é
perigoso, pois conduz ao orgulho, motiva desprezo a outros e impede de aprender
mais de Deus. Devemos fazer nossa a oração do publicano porque necessitamos da
misericórdia de Deus todos os dias. Não permita que o orgulho lhe impeça de
reconhecer sua necessidade de Deus.
Foi
um resgate
(Redenção – em grego Lytron era o preço pago no mercado para libertar um
escravo).
A palavra expiação vem do
mundo religioso em quanto a palavra redenção vem do mundo comercial.
Quando falamos em pagar um resgate, sugere logo duas perguntas: A quem foi pago
o resgate e do que fomos libertos?
Ø Cristo
não pagou com sua morte um resgate a satanás como ensinam alguns. O ensino das
Escrituras é diferente.
a.
Por sua morte Jesus
aniquilou a Satanás. Hb 2.14.
b.
Feriu a cabeça de Satanás: Gn
3.15.
c.
Triunfou sobre ele e seus
anjos. Cl 2.14-15.
O diabo não tem nenhum direito
sobre os que de antemão aceitaram a Jesus como Senhor e Salvador,
ele poderá se aproveitar dos homens que rejeitam a Cristo. Ef 2.1-6; 1
Jo 3.9-10; 1 Jo 5.18; Tg 1.27.
Ø Cristo
pagou o resgate a Deus. Este é que foi ofendido com o pecado, sua lei
é que foi quebrada. Sua justiça requeria uma satisfação. A morte de Cristo é
tudo isso. Em Jo 19.30. Temos a
expressão “Está consumado”
no original grego é “tetélestai”.
No dicionário de William Carey
Taylor em seu dicionário do grego do Novo Testamento diz que nos papiros é a
forma técnica de recibos e significa: Está paga, liquidada a dívida.
Hoje em dia, o termo tetélestai
soa estranho a nós, mas, naquele tempo, era empregado com frequência no
cotidiano. Um servo usava essa expressão para relatar a seu senhor “[consumei]
a obra que me confiaste para fazer” Jo 17:4. Eu
te glorifiquei na terra, completando a obra que me deste para fazer.
Também era usado pelo sacerdote
depois de examinar um animal para o sacrifício e de não encontrar nele qualquer
defeito. Jesus certamente é o Cordeiro perfeito de Deus, sem qualquer
mácula ou defeito. Quando um artista completava uma pintura ou um escritor
terminava um manuscrito, podia dizer: “Está consumado!” A morte de Jesus
na cruz “completa o quadro” que Deus estava pintando, a história que
vinha escrevendo havia séculos.
A cruz nos permite
compreender as cerimônias e profecias do Antigo Testamento.
Talvez o uso mais significativo de tetélestai seja comercial, quando
mercadores diziam: “A dívida está paga!” Ao se entregar na cruz, Jesus
cumpriu inteiramente os requisitos justos de uma lei santa; pagou toda a
dívida. Nenhum dos sacrifícios do Antigo Testamento poderia remover os
pecados; seu sangue apenas cobria o pecado. Mas o Cordeiro de Deus
derramou seu sangue, que pode tirar os pecados do mundo (Jo 1:29; Hb
9:24-28).
Já estudamos que no Antigo
Testamento o animal era oferecido a Deus como oferta pelo pecado e o sangue era
aspergido sobre o propiciatório que era a cobertura da arca onde estavam as
tábuas da lei. O sangue aspergido era uma satisfação a Lei de Deus que havia
sido quebrada. Como já sabemos a quem foi pago o resgate, passaremos a
responder a pergunta. De que fomos libertos?
a.
Fomos
libertos da escravidão do pecado: Rm 6.18. e,
uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça (1 Co
7.22).
b.
Fomos
libertos da maldição da Lei: Gl
3.13. Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio
maldição em nosso lugar
(porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro),
c.
Do
corpo mortal:
Rm 8.23. E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do
Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a
redenção do nosso corpo.
(Este evento ainda é futura, mas o preço já foi pago). Paulo diz que aguardamos
a redenção do nosso corpo. Cristo transformará o nosso corpo de humilhação para
ser conforme o seu corpo glorioso. Fl
3.20-21. Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o
Salvador, o Senhor Jesus Cristo, 21
o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao
corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar
a si todas as coisas.
5.
Foi
uma reconciliação.
Era necessária por causa da inimizada entre Deus e o homem por causa do pecado.
Tg 4.4. Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus?
Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus.
a.
Reconciliação
é obra de Deus:
2 Co 5.18-20. (O homem é o ofensor, mas Deus deseja e promove a reconciliação).
b.
Fomos
reconciliados com Deus mediante a morte de seu filho: Rm
5.1-10. (Somente o grande amor de Deus é capaz de tamanha façanha).
c.
O
sangue de Jesus é o preço da reconciliação. Cl
1.20-22.
(A barreira existente entre o homem e Deus é o pecado. Is
59.2.
Pelo sangue esta barreira foi removida e nós fomos reconciliados com Deus).
6.
Por
quem Cristo morreu? Podemos responder assim:
a.
A morte de Cristo é
suficiente para todos; porém só é eficiente para quem crê:1 Jo 2.2; Jo
3.16-21.
b.
Potencialmente é ilimitado;
porém sua aplicação é limitada a quem crê: 1 Tm 4.10; 1 Co 4.2.
Conclusão: A morte
de Cristo é sem igual, não tem paralelo na história. Ela traz alegria em vez de
tristeza, começa uma nova história em vez de ser o fim, como as outras. A morte
não foi o fim para nosso Senhor. Podemos dizer como Jó: “Eu sei que o meu
Redentor vive!” Jó 19.25.
-
Encarnou para revelar o Pai.
-
Jesus diz que quem o vê, vê o Pai que o enviou. Jo 12.45. E quem me vê a mim vê aquele que me enviou.
-
Jesus diz: Eu e o Pai somos um. Jo 10.30. Eu e o Pai somos um.
-
A encarnação deu início a GRAÇA e a VERDADE.
-
Encarnou para ser um fiel sumo sacerdote.
-
Ele veio para se qualificar para agir como sumo sacerdote. Hb 5.6-9. Cristo participou em tudo da vida humana com exceção do pecado. 1 Jo 3.5; 1 Pe 2.22; Jo 8.46. Quem dentre vós me convence de pecado? E, se vos digo a verdade, por que não credes?
-
A epístola aos hebreus mostra que o sacerdote é tirado dentre os homens. Hb 5.1-2. Porque todo sumo sacerdote, tomado dentre os homens, é constituído a favor dos homens nas coisas concernentes a Deus, para que ofereça dons e sacrifícios pelos pecados, 2 e possa compadecer-se ternamente dos ignorantes e errados, pois também ele mesmo está rodeado de fraqueza.
-
Para poder representar os homens. Jesus viveu como homem e por isso pode compreendê-los. Hb 2.17-18. Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo. 18 Porque, naquilo que ele mesmo, sendo tentado, padeceu, pode socorrer aos que são tentados.
-
Sua obediência em meio ao sofrimento o aperfeiçoou (Qualificou) como sumo sacerdote. Hb 5.8-9. Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu. 9 E, sendo ele consumado, veio a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem,
-
O escritor aos hebreus mostra que Jesus é, ao mesmo tempo sacerdote e oferta. Hb 9.11-14.
-
O Antigo Testamento revela os três ofícios: Profeta, Sacerdote e Rei. Em seu ministério terreno Jesus exerceu o ministério de profeta e em algumas vezes também o de sacerdote como em João 17. Atualmente Ele está à destra de Deus e intercede por nós. Hb 7.25. Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. No futuro exercera o ministério de Rei.
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Encarnou para nos dá o exemplo de uma vida santa.
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Sua vida é uma luz para a humanidade: Jo 8.12. Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.
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Nele o Pai tem prazer: Mt 3.17. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
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Até os demônios reconhecem sua santidade: Mc 1.24. Ah! Que temos contigo, Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o Santo de Deus.
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Jesus nos deu o exemplo para que sigamos suas pisadas: Jo 13.15. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.
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Encarnou para morrer como oferta pelo pecado.
-
Como Deus ele jamais poderia morrer, daí a necessidade da encarnação. Hb 2.14. Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo.
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Como homem agora, pode morrer pelo homem, a fim de salva-lo: 1 Pe 3.18. Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito.
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Jesus é o cordeiro de Deus: Jo 1.29. No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!
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Cristo o perfeito sacrifício. Lv 4.3. Se o sacerdote ungido pecar para escândalo do povo, oferecerá pelo seu pecado um novilho sem defeito ao Senhor, como oferta pelo pecado.
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O sacrifício defeituoso (Jo 8.23; Rm 3.4), não serviria de substituto de um povo defeituoso, o sacrifício perfeito definitivo para os pecados do povo de Deus era o Cristo crucificado, que estava isento de defeito moral. 1 Pe 1.19. Mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo.
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Analisamos alguns candidatos para ser o cordeiro de Deus
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João Batista: Jo 3.28. Vós mesmos sois testemunhas de que vos disse: eu não sou o Cristo, mas fui enviado como seu precursor.
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Pedro: Lc 5.8. Vendo isto, Simão Pedro prostrou-se aos pés de Jesus, dizendo: Senhor, retira-te de mim, porque sou pecador.
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Tomé: Jo 20.26-29. Passados oito dias, estavam outra vez ali reunidos os seus discípulos, e Tomé, com eles. Estando as portas trancadas, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco! 27 E logo disse a Tomé: Põe aqui o dedo e vê as minhas mãos; chega também a mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente. 28 Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu! 29 Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram.
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Filipe: Jo 1.45. Filipe encontrou a Natanael e disse-lhe: Achamos aquele de quem Moisés escreveu na lei, e a quem se referiram os profetas: Jesus, o Nazareno, filho de José.
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Mateus: Mt 9.9. Partindo Jesus dali, viu um homem chamado Mateus sentado na coletoria e disse-lhe: Segue-me! Ele se levantou e o seguiu.
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Lucas: Atos 1.1-3 Escrevi o primeiro livro, ó Teófilo, relatando todas as coisas que Jesus começou a fazer e a ensinar 2 até ao dia em que, depois de haver dado mandamentos por intermédio do Espírito Santo aos apóstolos que escolhera, foi elevado às alturas. 3 A estes também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino de Deus.
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Maria mãe do Salvador: Lc 1.46-47. Então, disse Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, 47 e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador.
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Cristo deveria passar pelos exames que autenticaria a sua perfeição como o cordeiro sem defeito e sem macula.
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1. Foi interrogado pelo sacerdote: Jo 18.19-23; Mt 26.63-65.
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2. Jesus perante Pilatos: Lc 23. 1-4.
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3. Jesus perante Herodes: Lc 23.8-10,14-21.
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4. Jesus recebe a sentença: Lc 23.23-25.
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5. O sacerdote deu o veredicto: Jo 19.6-7.
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Jesus tem autoridade sobre o pecado: Lc 5.24. Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra poder de perdoar pecados (disse ao paralítico), eu te digo: Levanta-te, toma a tua cama e vai para tua casa.
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Jesus comprova a sua perfeição ao interrogar os judeus: Jo 8.46. Quem dentre vós me convence de pecado? E, se vos digo a verdade, por que não credes?
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Jesus está isento de defeito: Hb 9.13-14. Porque, se o sangue dos touros e bodes e a cinza de uma novilha, esparzida sobre os imundos, os santificam, quanto à purificação da carne, 14 quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?
-
O Cordeiro Santo: 1 Pe 1.19. Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado.
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Em tudo Cristo foi tentado, mas não pecou: Hb 4.15. Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
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Hb 9.12. Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção.
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Hb 10.19-20. Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus, 20 pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne.
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Cl 1.20. E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus.
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1 Jo 1.7. Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.
-
Encarnou para cumprir as promessas do Pai.
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Na instituição da páscoa: Êx 12.1-14.
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Jesus descenderá da linhagem de Judá: Gn 49.10. O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão os povos (2 Sm 7.12; Mt 1.1-16).
-
Um profeta como Moisés se levantará. Dt 15.15,18-19; Jo 3.34; At 3.20-23.
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Deus erguerá um sacerdote fiel: 1 Sm 2.35-36; Hb 2.17. Por isso mesmo, convinha que, em todas as coisas, se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo.
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Ele será Deus e Senhor: Sl 110.1a. Disse o Senhor ao meu senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés.
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Ele trará Luz para à Galileia: Is 9.1-2; Mt 4.12-17.
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O Senhor Jesus fará toda a vontade do Pai: Is 42.1.Eis aqui o meu servo, a quem sustenho; o meu escolhido, em quem a minha alma se compraz; pus sobre ele o meu Espírito, e ele promulgará o direito para os gentios.
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Os discípulos insistindo que Jesus comesse, levou Jesus a falar que a satisfação primaria dele, era de consumar a obra do Pai.
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Jo 4.32. Porém ele lhes disse: Uma comida tenho para comer, que vós não conheceis.
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Jo 4.34. Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.
-
Jo 5.30. Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma; como ouço, assim julgo, e o meu juízo é justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai, que me enviou.
-
Fazendo assim a vontade de Deus como único intercessor, não por meios religiosos, políticos, filosóficos, mas, única e exclusivamente pela verdade:
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