Esperança no meio das provações.
Texto Básico: 1 Pedro 1.3-12.
Texto Devocional: v3 Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,
Introdução: “Onde há vida, há esperança!” Esse antigo ditado romano continua em uso hoje e, como a maioria dos provérbios, tem sua parcela de verdade, mas não serve de garantia.
O que dá esperança não é o fato de haver vida, mas sim a fé que dá vida. O cristão possui uma “viva esperança” (1 Pe 1:3), pois Deus é o objeto da sua fé e esperança (1 Pe 1:21 que, por meio dele, tendes fé em Deus, o qual o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de sorte que a vossa fé e esperança estejam em Deus). Essa “viva esperança” é o tema principal da primeira carta de Pedro. O apóstolo diz aos cristãos: “sejam esperançosos!”
A carta de Pedro é destinada: v1. Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia,
Pedro chama-os de "forasteiros" (1 Pe 1:1), termo que significa "estrangeiros residentes, habitantes temporários". Em 1 Pedro 2:11, são chamados "peregrinos e forasteiros". Esses indivíduos eram cidadãos do céu por meio da fé em Cristo (Fp 3:20) e, portanto, não eram habitantes permanentes da terra.
Como Abraão, seus olhos da fé estavam voltados para a cidade futura de Deus (Hb 11:8-16). Estavam no mundo, mas não eram do mundo Jo 17:16. Eles não são do mundo, como também eu não sou.
Pelo fato de serem “estrangeiros” no mundo, os cristãos são considerados “estranhos” aos olhos do mundo 1 Pe 4:4. Por isso, difamando-vos, estranham que não concorrais com eles ao mesmo excesso de devassidão. Possuem padrões e valores diferentes dos que o mundo promove, o que tanto serve de oportunidade para testemunhar quanto gera a necessidade de lutar. Veremos nesta epístola que alguns dos leitores sofriam por causa de seu estilo de vida diferente.
Disperso e forasteiro.
Esses cristãos eram um povo “disperso” e “forasteiro”. O termo traduzido por “dispersão” (diáspora) era um termo técnico usado para os judeus que viviam fora da Palestina.
É empregado com esse sentido em João 7:35 e Tiago 1:1. No entanto, a forma de Pedro usar essa palavra não indica que escrevesse apenas a cristãos judeus, pois certas afirmações em sua carta sugerem que alguns dos leitores eram gentios convertidos do paganismo (1 Pe 1:14, 18; 2:9, 10; 4:14).
Sem dúvida, as igrejas que receberam esta carta eram constituídas tanto de cristãos judeus quanto gentios. Cristãos dispersos: Esses cristãos se encontravam dispersos por cinco partes do império romano, todas elas localizadas na Ásia Menor (atual Turquia).
O Espírito Santo não permitiu que Paulo ministrasse na Bitínia (At 16:7), de modo que não foi o apóstolo quem começou esse trabalho. Em Pentecostes, havia judeus de Ponto e da Capadócia (At 2:9), e talvez tenham sido eles que levaram o evangelho à província vizinha.
É possível que cristãos judeus, ministrados por Pedro em outros locais, tenham migrado para cidades dessas províncias. Naquele tempo, as pessoas mudavam-se com frequência, e os cristãos consagrados compartilhavam a Palavra por onde passavam (At 8:4).
A mensagem: Primeira Pedro é uma carta de encorajamento (1 Pe 5:12). Observamos anteriormente que o tema do sofrimento aparece ao longo de toda a epístola (ver 1 Pe 1:7, 8, 11, 21; 2:12; 4:11-16; 5:1, 4, 10, 11).
Um dos encorajamentos que Pedro oferece é a certeza de que, um dia, o sofrimento deles seria transformado em glória (1 Pe 1:6, 7; 4:13, 14; 5:10). Isso é possível porque nosso Salvador sofreu por nós e, então, entrou em sua glória (1 Pe 1:11; 5:1). Os sofrimentos de Cristo são mencionados com frequência nesta carta (1 Pe 1:11; 3:18; 4:1,13; 5:1).
A. Vejamos a nossa gloriosa esperança:
I – Glória até o fim.
1. Os cristãos nasceram para a glória: 1 Pe 1:2-4.
Por causa da morte e ressurreição de Jesus Cristo, os cristãos foram “regenerados” para uma viva esperança, e essa esperança inclui a glória de Deus. Mas a que nos referimos quando falamos da “glória de Deus”?
A glória de Deus é a soma de tudo o que ele é e faz. Essa “glória” não é uma característica ou atributo separado de Deus, como a santidade, a sabedoria ou a misericórdia.
Todo o caráter e todos os atos de Deus se distinguem pela glória. Ele é glorioso em sabedoria e poder, de modo que tudo o que ele pensa e faz é marcado pela glória. Ele revela sua glória na criação (Sl 19), em seu relacionamento com o povo de Israel e, especialmente, em seu plano para a salvação dos pecadores perdidos.
O nosso primeiro nascimento: Nosso primeiro nascimento não foi para a glória. “Pois toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva” (1 Pe 1:24, citando Is 40:6).
Pedro apresenta duas descrições, a fim de nos ajudar a compreender melhor essa verdade maravilhosa acerca da glória.
A descrição do nascimento do cristão (v. 2,3). 2 eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas. 3 Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,
Esse milagre teve início com Deus: fomos escolhidos pelo Pai (Ef 1:3-4). Isso ocorreu como parte dos desígnios mais profundos da eternidade, dos quais passamos a ter conhecimento somente depois que estes nos foram revelados pela Palavra de Deus.
Essa eleição não se baseou em qualquer realização nossa, pois sequer existíamos. Também não se baseou em coisa alguma que Deus tenha antevisto que seríamos ou faríamos. A eleição de Deus baseou-se inteiramente em sua graça e amor. Não é possível explicá-la (Rm 11:33-36), mas é possível regozijar-se nela.
Na Bíblia, essa presciência significa “escolher e amar um indivíduo ou indivíduos de maneira pessoal”. O termo é usado desse modo em Amós 3:2: “De todas as famílias da terra, somente a vós outros vos escolhi”. Deus concedeu seu amor eletivo à nação de Israel. Encontramos esse mesmo sentido em passagens como Salmo 1:6; Mateus 7:23; João 10:14, 27; e 1 Coríntios 8:3.
A descrição da esperança cristã (v 3-4). Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, 4 para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros.
Em primeiro lugar, é uma viva esperança, pois se baseia na Palavra viva de Deus (1 Pe 1:23) e se tornou possível pela obra do Filho vivo de Deus, que ressuscitou dentre os mortos. Uma “viva esperança” contém vida e, portanto, pode nos dar vida.
Uma vez que tem vida, essa esperança cresce e, com o passar do tempo, torna-se cada vez maior e mais bela. O tempo destrói a maioria das esperanças; elas murcham e morrem. Mas a passagem do tempo só torna a esperança do cristão cada vez mais gloriosa.
Nossa Herança. Pedro chama essa esperança de “herança” (1 Pe 1:4). Como filhos do Rei, participamos de sua herança na glória (Rm 8:17, 18; Ef 1:9-12). Fomos incluídos no testamento de Cristo e compartilhamos sua glória (Jo 17:22-24).
Convém observar a descrição dessa herança, pois ela é diferente de qualquer outra herança terrena.
Em primeiro lugar, é “incorruptível”, o que significa que nada pode destruí-la. Uma vez que é “sem mácula”, não pode ser infamada nem vulgarizada de maneira alguma. Jamais se desgastará, pois é eterna e, sendo imarcescível, jamais nos desapontará.
1 Pedro 1:5 e 9, essa herança é chamada de “salvação”. O cristão verdadeiro já foi salvo por meio da fé em Cristo (Ef 2:8-9), mas a conclusão de sua salvação acontecerá somente na volta do Salvador.
Um novo ambiente, a cidade Santa. Então, teremos um novo corpo e passaremos a viver em um novo ambiente, a cidade celestial. Em 1 Pedro 1:7, Pedro chama essa esperança de “revelação de Jesus Cristo”. Paulo a chama de “bendita esperança” (Tt 2:13). Que grande emoção saber que nascemos para a glória! Quando nascemos de novo, trocamos a glória passageira dos homens pela glória eterna de Deus!
2. Os cristãos são guardados para a glória 1 Pe 1:5. que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo.
Não apenas a glória está sendo “reservada” a nós, como nós também estamos sendo guardados para a glória!
“Para muitos que viajam, já aconteceu de chegar a um hotel e descobrir que a reserva havia sido cancelada ou que ocorrera alguma confusão, isso não acontecerá conosco quando chegarmos ao céu, pois nossa herança e lar futuros são garantidos e estão reservados para nós”.
O termo traduzido por “guardados” é de origem militar e significa “defendidos, protegidos”. O tempo verbal indica que estamos sendo constantemente guardados por Deus, garantindo que chegaremos em segurança ao céu. Essa mesma palavra é usada para descrever os soldados que guardavam Damasco quando Paulo fugiu da cidade (2 Co 11:32; ver também Jd 24-25 e Rm 8:28-39).
3. O s cristãos estão sendo preparados para a glória: 1 Pe 1:6-7. Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, 7 para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo.
É preciso sempre lembrar que tudo o que Deus planeja e realiza é uma preparação para o que ele tem reservado para nós no céu. Ele nos prepara nesta vida para lhe servirmos na vida por vir.
Ninguém sabe ainda tudo o que está reservado para nós no céu; mas de uma coisa estamos certos: a vida de hoje é uma escola na qual Deus nos treina para o ministério futuro na eternidade. Isso explica a presença das tribulações: são alguns dos instrumentos e “livros pedagógicos” de Deus na escola da experiência cristã.
Pedro usa o termo “provações” em lugar de “tribulações” ou “perseguições”, pois trata dos problemas gerais que os cristãos enfrentam quando cercados por incrédulos. O apóstolo fala de vários fatos acerca das provações.
1. As provações suprem necessidades. A expressão “se necessário” indica que há ocasiões especiais em que Deus sabe que precisamos passar por provações. Por vezes, as provações disciplinam quando se desobedece à vontade de Deus (Sl 119:67).
Em outras ocasiões, elas preparam para o crescimento espiritual ou, ainda, guardam de pecar (2 Co 12:1-9). Nem sempre se sabe que necessidade está sendo suprida, mas é possível estar certos de que Deus sabe e faz o que é melhor.
2. As provações são variadas. Pedro usa o termo “várias”, que significa, literalmente, “variegadas, versicolores”. Emprega a mesma palavra para descrever a graça de Deus em 1 Pedro 4:10. Não importa a “cor” de nosso dia – seja ele cinzento ou negro –, Deus tem graça suficiente para suprir as necessidades.
Não se deve imaginar que, pelo fato de termos vencido um tipo de provação, automaticamente venceremos todas as provações. Elas são variadas, e Deus as ajusta segundo nossas forças e necessidades.
3. As provações são dolorosas. Pedro não sugere uma atitude de indiferença em relação às provações, pois isso seria falsidade. De acordo com o apóstolo, as provações nos deixam “contristados”, termo que se refere a “sentir dor ou tristeza profunda”. A mesma palavra é usada para descrever a experiência de Jesus no Getsêmani (Mt 26:37) e a tristeza dos santos com a morte de um ente querido (1 Ts 4:13).
Negar que as provações são dolorosas só as torna ainda piores. O cristão deve aceitar o fato de que enfrenta dificuldades na vida e não colocar uma fachada de coragem só para dar a impressão de ser “mais espiritual”.
4. As provações são controladas por Deus. Ele não permite que durem para sempre; somos contristados “por um breve tempo”. Quando Deus permite que seus filhos passem pela fornalha, mantém os olhos no relógio e a mão no termostato. Se nos rebelarmos, ele reinicia o relógio, mas se nos sujeitarmos, ele não permite o sofrimento um minuto além do necessário. O que importa é aprender a lição que ele deseja ensinar e glorificar somente a ele.
Pedro ilustra essa verdade se referindo ao ourives. Nenhum ourives desperdiça deliberadamente qualquer minério precioso. Ele o coloca na fornalha ardente somente o tempo necessário para remover as impurezas sem valor; em seguida, o derrama no molde e forma uma bela peça de valor.
4. Os cristãos podem desfrutar a glória no presente (1 P e 1:8-12) a quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória, 9 obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma. 10 Foi a respeito desta salvação que os profetas indagaram e inquiriram, os quais profetizaram acerca da graça a vós outros destinada, 11 investigando, atentamente, qual a ocasião ou quais as circunstâncias oportunas, indicadas pelo Espírito de Cristo, que neles estava, ao dar de antemão testemunho sobre os sofrimentos referentes a Cristo e sobre as glórias que os seguiriam. 12 A eles foi revelado que, não para si mesmos, mas para vós outros, ministravam as coisas que, agora, vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, coisas essas que anjos anelam perscrutar.
A vida cristã não consiste somente da contemplação de um futuro distante. Antes, traz consigo uma dinâmica presente que pode transformar o sofrimento em glória hoje.
Pedro apresenta quatro instruções para se desfrutar a glória hoje, mesmo em meio às provações.
Amem a Cristo (v. 8). Nosso amor por Cristo não é baseado no que podemos ver fisicamente, pois ainda não o vimos. Sua base é o relacionamento espiritual com ele e com o que a Palavra nos ensina a seu respeito.
O Espírito Santo derramou o amor de Deus em nosso coração (Rm 5:5 Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado.), e retribuímos esse amor a ele. Estando em meio a alguma provação e sofrimento, deve-se, mais que depressa, oferecer o coração a Cristo com verdadeiro amor e adoração. Se o fizermos, Cristo removerá o veneno da experiência difícil e, em seu lugar, derramará seu bálsamo curativo.
Satanás procura usar as provações para fazer aflorar o que há de pior em nós, mas Deus deseja fazer aflorar o que há de melhor em nós. Quem amar a si mesmo mais do que a Cristo não experimentará glória alguma agora. O fogo queimará em vez de purificar.
Confiem em Cristo (v. 8). Deve-se viver pela fé, não pelas aparências.
Ilustração:
Uma senhora caiu e quebrou a perna quando estava participando de um congresso cristão. Disse ao pastor que a visitou:
- Sei que o Senhor me trouxe até este congresso, mas não entendo por que isso precisava acontecer! Não vejo nada de bom nesta situação. Ao que o pastor respondeu com sabedoria: - Romanos 8:28 não diz que vemos que todas as coisas cooperam para o nosso bem, mas sim que sabemos disso.
Crer significa entregar tudo a Deus e obedecer à sua Palavra apesar das circunstâncias e consequências. O amor e a fé andam juntos: quem ama alguém confia nessa pessoa. E, juntos, a fé e o amor ajudam a fortalecer a esperança, pois onde há fé e amor, também há segurança quanto ao futuro.
De que maneira é possível crescer na fé em tempos de provação e de sofrimento? Da mesma forma que se cresce na fé quando as coisas parecem estar indo bem: alimentando-se da Palavra de Deus (Rm 10:17). A comunhão com Cristo por meio da Palavra não apenas fortalece a fé como também aprofunda o amor. Um dos princípios da vida cristã é dedicar muito tempo à Palavra quando Deus nos prova e Satanás nos tenta.
Alegrem-se em Cristo (v. 8). Talvez não sejamos capazes de nos alegrar com as circunstâncias, mas é possível alegrar-se nelas voltando todo o coração e a mente para Jesus Cristo. Cada experiência de provação ensina algo novo e maravilhoso sobre o Salvador. Abraão descobriu novas verdades a respeito do Senhor quando colocou seu filho no altar (Gn 22).
Os três rapazes hebreus descobriram como Deus estava próximo quando passaram pela fornalha de fogo (Dn 3). Paulo descobriu a suficiência da graça de Deus quando sofreu com um espinho na carne (2 Co 12).
É importante observar que a alegria que Cristo produz é “indizível e cheia de glória”. Trata-se de um gozo tão profundo e maravilhoso que sequer podemos expressá-lo.
Faltam-nos as palavras! Pedro havia contemplado parte dessa glória no monte da Transfiguração, onde Jesus conversou com Moisés e Elias sobre seu sofrimento e morte iminentes (Lc 9:28-36).
Recebam de Cristo (w. 9-12). “Crendo […] obtendo” - esse é o modo de Deus suprir nossas necessidades. Quem ama a Deus confia nele e se alegra nele, podendo receber dele tudo de que precisa para transformar as tribulações em triunfos.
Pode-se traduzir 1 Pedro 1:9 assim: "Pois estais recebendo a consumação da vossa fé, a saber, a salvação final da vossa alma". Em outras palavras, é possível experimentar hoje parte da glória futura. Charles Spurgeon costumava dizer: "Uma fé pequena leva a alma ao céu; mas uma grande fé traz o céu para a alma".
Não basta ansiar pelo céu durante tempos de sofrimento, pois qualquer um pode fazer isso. Pedro insta seus leitores a exercitar o amor, a fé e a alegria de modo a experimentar parte dessa glória do céu em meio ao sofrimento presente. Mais impressionante é que a "salvação" que aguardamos - a volta de Cristo - faz parte do plano de Deus desde a eternidade.
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